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_ Sentisse criança! - Vegeta disse educado assim que viu a garota se aproximar da lanchonete onde a esperava, e Bulma sentou de frente para ele meio sem graça, não fazia ideia do que aquele homem queria com ela. _ Está com fome? Peça o que você quiser. – Ele disse.
_ Não obrigada, eu só estou curiosa mesmo com o que o senhor tem pra me dizer. – Forçou um sorriso para não aparecer tão nervosa.
_ Antes de começar primeiramente quero dizer que está muito bonita o Vegeta fez um bom trabalho cuidando de você. – Ele sorriu, o que era muito mais estranho.
_ Obrigada. - Bulma ficou ainda mais sem graça aquela era a primeira vez que ele era tão gentil com ela.
_ Acho que nós começamos com o pé esquerdo Bulma eu... - Vegeta parecia está com dificuldades de falar. _ Eu não fui muito gentil com você... Você era só uma criança quando tudo aconteceu e eu acabei descontando as minhas frustrações em você.
_ Por que o senhor não gosta de mim senhor Vegeta? – Bulma foi direto na pergunta nunca gostou de rodeios.
_ Não é verdade criança essa nunca foi a questão, eu nunca tive nada contra você eu só fiquei decepcionado quando Vegeta aceitou ter a sua tutela eu achava que ele não iria dar conta de cuidar de uma criança que não era dele.
_ Eu nunca quis isso senhor vegeta, nunca quis dar trabalho pro vegeta ou afastar ele da família! – ela deixou bem claro.
_ Eu sei... O Vegeta não se afastou da gente somente por sua causa, meu problema com ele acontece desde muito antes de você chegar e da sua mãe falecer. O Vegeta já deve ter contado essa história, nós nunca fomos muito próximos, eu sempre fui um pai muito rigoroso, afinal ele era meu único filho e eu tinha muitas expectativas em relação a ele.
_ Ele já me contou, que o senhor não gostou muito dele ser policial...
_ E não gostei mesmo, eu queria que ele fosse médico sempre foi meu sonho, médico cardiologista, como o meu pai, mas o Vegeta tinha outros planos para ele e eu acabei não concordando muito. Brigávamos muito até ele ir embora de casa para estudar, ele se tornou policial mesmo compra a minha vontade e aí uns anos depois sua mãe falece e ele pega você para criar, nossas brigas recomeçaram e ele se afastou. E aí depois de quase cinco anos sem nos falarmos direito eu vim até aqui pra tentar conversar com ele, mas acabou não dando muito certo. – Contou o homem com pesar.
_ Foi por isso que o senhor foi lá em casa aquele dia? Pra se entender com ele? – Bulma pergunta, surpresa por ele está se abrindo com ela e sem entender também.
_ Sim, e suponho que ouviu as coisas que eu disse, e eu sinto muito, não quero que pense que tenho algo contra você porque eu não tenho, eu só quero me reconciliar com meu filho e passar o último tempo que me resta nessa vida com ele.
_ Porque está falando assim senhor Vegeta? - Bulma pergunta sem entender.
_ Eu estou doente criança, a meses descobri que tenho um aneurisma já em estagio muito avançado, que pode estourar a qualquer momento! – o homem revela.
_ Meu Deus! - Bulma levou a mão a boca chocada com o que acabou de ouvir. _ Senhor vegeta eu sinto muito... – ela não sabia o que dizer.
_ Tudo bem, eu já me conformei com isso, a minha mulher também, ela tem brigado comigo todos os dias pra que eu viesse procurar o Vegeta e me entender com ele, acertar os ponteiros sabe, ele é meu único filho!
_ O senhor já contou isso pra ele?
_ Ainda não, minha intenção era contar naquele dia..., mas o final da história você já sabe... – Bulma ficou em silêncio por alguns segundos sem saber muito o que dizer a ele, o pai do Vegeta iria morrer? ''Puta Merda! ''
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Código de conduta
FanfictionBulma aos oito anos de idade perdeu a mãe para um câncer no fígado, a jovem que nunca conheceu seu pai passou a morar com o Policial Federal Vegeta. Ele era o melhor amigo e parceiro de sua mãe, o homem ganhou na justiça o direito de ser o tutor leg...