Código de conduta

Capítulo 30: Enfeitiçado

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Bulma ainda estava parada no mesmo lugar sem conseguir se mexer enquanto olhava para os rapazes que fumavam naquele beco. Seu corpo começou a tremer ao perceber que um deles estava com uma arma na mão, puta merda, precisava sair dali. Deu as costas para voltar pra estrada.

_ Ei moça! Está perdida? – um dos rapazes á chamou e ela parou novamente, precisava ficar calma, não poderia demonstrar que estava apavorada e virou para olhar pra eles.

_ N-não, n-ao estou não... – sua voz quase não saiu e os caras agora começaram a se aproximar dela.

_ Se estiver perdida a gente pode te ajudar! – um deles disse.

_ Não obrigada eu... Eu só estou esperando meu namorado... – mentiu, pois sabia que numa situação como essa era melhor mostrar que não estava sozinha.

_ Seu namorado é? – um dos rapazes que estava com a arma na mão a olhou desconfiado guardando a arma dentro da calça. Bulma olhava cada movimento dele e engoliu em seco.

_ E onde seu namorado está? – um rapaz perguntou, Bulma dava passos para trás.

_ Ele... Ele... Só foi comprar comida e já está voltando! – Ela respondeu, mas sua voz vacilava.

_ Comprar comida? Mas não tem nada aberto essa hora não, as coisas aqui fecham cedo!

_ Ah é mesmo?... – Estava apavorada e já não conseguia mais disfarçar os caras sorriam, olhavam entre si com sorrisinhos no rosto. _ É perigoso para uma moça assim tão bonita ficar sozinha num lugar como esse à noite, não sabia disso?

_ Eu... Já tô voltando, eu só vou esperar meu namorado chegar!

_ Seu namorado não deveria deixar você aqui sozinha num lugar como esse...

Bulma olhava para os lados nervosa na esperança de alguém aparecer.

_ Olha eu acho que já tô vendo ele ali... Tchau pra vocês! – mentiu e começou a andar o mais rápido que conseguia sentia que seu coração estava aos pulos.

_ Espera moça! Eu acho que seu namorado não está aqui não! – Bulma olhou para trás e viu que os caras estavam atrás dela, se apavorou desandando a correr não sabia de onde tinha conseguido colocar forças nas pernas, mas o medo de ficar ali com aqueles homens estranhos era pior.

_ Calma moça, a gente não vai te fazer mal não! – os caras também correram atrás dela sorrindo um para o outro. Bulma olhava para trás e corria tentando correr o mais rápido que suas pernas conseguiam, eles estavam atrás dela e não havia sinal de ninguém na rua.

_ Moça, não vai conseguir correr da gente não. Só queremos esperar o seu namorado chegar com você... – eles gritavam pra ela e rindo uns com os outros do desespero da garota que corria como se sua vida dependesse disso, também estavam correndo atrás dela.

Bulma estava em pânico, seu coração não parava de bater, atravessou uma praça e corria para a rua sua intenção era pedir ajuda para algum carro, mas ao tentar atravessar tropeçou no meio-fio e caiu, bateu os joelhos e as mãos no chão, sentiu a dor da queda, mas não significava nada comparado ao medo que estava sentindo ao ver que os caras estavam cada vez mais perto. Aquele era seu fim seria assaltada e com certeza estuprada as pernas perderam as forças e ela não conseguia se mexer, quando achou que tudo estava perdido ouviu pneus cantando e um carro em alta velocidade estacionou de frente para ela ficando no meio entre ela e os caras que já estavam perto, olhou aliviada Vegeta descer com tudo de dentro do carro e encarando os caras que já se aproximavam. Ele tinha visto toda ação enquanto contornava a praça, viu Bulma sendo perseguida por quatro caras com certeza armados. Os caras, no entanto, ao perceber a presença do policial voltaram para trás correndo de volta, Raditz também desceu e Bulma conseguiu fazer com que suas pernas criassem vida mais uma vez e se levantou correndo até Vegeta que ainda estava parado no mesmo lugar vendo que os caras que a perseguiam já iam longe e se ele não estivesse mais preocupado com ela teria ido atrás deles, virou para trás e recebeu Bulma que praticamente pulou em seu pescoço.