Capítulo 35: Cartas na mesa

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Bulma foi para o quarto e pegou o colar que o pai lhe deu ficou olhando para ele por alguns instantes, aquela era uma herança de família, da sua família! A família que ela nunca conheceu e por um momento imaginou como teria sido conhecer aquela avó da fotografia como seria ter vivido com seu pai, ter conhecido seus primos e tios, ter se reunido com todos eles no Natal. Aqueles pensamentos foram impossíveis de controlar. Mas depois pensou que nessa realidade Vegeta não estaria nela, jamais teria o conhecido e desistiu de ter aqueles pensamentos, não conseguia imaginar uma vida em que ele não estivesse por mais perfeita que ela fosse. Abriu o pingente em formato de coração olhando mais uma vez a foto da sua avó e descobriu de onde ela tinha puxado os cabelos azuis e os olhos ela realmente não se parecia com a mãe e sim com aquela mulher da foto teria gostado de conhecê-la.

Abriu uma gaveta na cômoda e pegou uma caixa grande onde guardava fotografias, tinha muitas fotografias da mãe, dela mesma quando criança e de Vegeta. Ele não gostava de tirar fotos, mas ela estava sempre tirando quando ele não via, pegou duas fotos 3x4 na caixa uma de sua mãe e outra de Vegeta ela recortou as dobras da foto para que coubessem as duas no espaço que faltava, agora estava completo, todo mundo que ela amava estava naquele pingente não tinha conhecido a avô, mas já podia dizer que gostava dela. Depois guardou o colar de volta na caixa e foi para a sala. Vegeta estava sentado no sofá esperando por ela.

_ Vem cá Bulma. - Ele a chamou sorrindo e ela se sentou ao lado dele. _ Antes de almoçarmos eu preciso conversar com você.

_ O que foi Vegeta? - ele suspirou antes de dizer.

_ Eu sei que você está chateada com a volta daquele homem, que ficou mexida com a conversa que teve com ele, e eu sinto muito por ter que encarar isso agora, mas preciso falar com você sobre outro assunto.

_ O que foi Vegeta? – pergunta apreensiva.

_ Eu vou precisar fazer uma viagem.

_ Viagem? Para onde? – ela perguntou sem gostar daquela informação.

_ Para Portland.

_ Mas por quê?

_ O Satan e o Bills querem que eu vá dar algumas aulas na academia de polícia e quer que eu esteja na cerimônia de conclusão do curso deles, quer que eu conte como é ser um policial e as minhas experiências. – Ele explicou vendo o desagrado no rosto da garota.

_ Mas por que tem que ser você?

_ Porque eles preferem, disseram que eu tenho mais experiências para contar.

_ Eu posso ir com você?

_ Não, primeiro porque eu estou indo a trabalho, segundo você está em aulas!

_ Eu não queria que você fosse...

_ É trabalho meu anjo... - ele acariciou o rosto dela vendo ela fazer um bico. _ E eu vou ser remunerado por isso.

_ Quanto tempo você vai ficar lá?

_ 5 dias no máximo.

_ Tudo isso? – quase grita.

_ É, mas assim que eu terminar tudo por lá eu volto, não se preocupe.

_ E quando você vai?

_ No sábado. Eu já falei com o Raditz ele vai ficar vindo aqui ver como você está até eu voltar.

_ Eu não preciso de babá! – ela cruzou os braços.

_ Pois eu diria que sim! Preciso que você não faça nenhuma bobagem, vá para o colégio e volte direto para casa ouviu bem? O fato de não estar aqui não significa que não vou estar de olho em você.

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