Capitulo 24: Não provoque um policial - Parte 1

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Nappa e Vanessa estavam na sala da perícia analisando a documentação do caso de tráfico de drogas e contrabando que tinha um deputado influente no meio de tudo e os dois estavam sofrendo muita pressão sabiam que cada detalhe que deixassem passar poderiam perder aquele caso. A delegacia estava quase vazia eram quase 23:00 horas e tudo estava estranhamente quieto. Nappa foi até a máquina de café pegar uma xícara grande para ele e para a amiga estavam a horas analisando aquele caso procurando por algo que talvez deixaram passar.

Quando voltou para a sala viu que Vanessa estava debruçada sobre vários papéis, a mulher estava exausta.

_ Vanessa, já está tarde, acho melhor encerrarmos por hoje! - ela saiu de cima dos papéis ao ouvir a voz do parceiro e bocejou, aceitando a xicara de café que ele lhe oferecia.

_ Acho que você tem razão. Eu estou caindo em pé! - ela respondeu dando uma boa golada no café.

_ Estamos há muitas horas aqui e não conseguimos encontrar nada. - Nappa bebia seu café olhando bem a mulher sempre teve uma grande admiração por ela. Vanessa sempre foi forte e destemida e nunca deixou que nenhum homem tomasse o lugar dela dentro daquela delegacia, se destacava e de longe era uma das melhores peritas da cidade e claro, também era uma bela mulher.

_ Acho que vou levar esses papéis pra casa. - comentou Vanessa terminando o café e guardando todos os papéis dentro de uma caixa grande.

_ Vai levar trabalho pra casa em pleno final de semana? – o grandalhão a olhava incrédulo.

_ Vou, em todos esses meus anos de profissão aprendi que cada detalhe faz a diferença, ainda mais nesse nosso trabalho. – Ela respondeu sorrindo a ele.

_ Eu sei disso, por isso admiro tanto você! – Nappa retribuiu o sorriso dela o que era raro de ver o homem estava sempre de cara fechada e fazendo seu serviço sem dar muita conversa para ninguém, mas estranhamente para ela ele estava sempre sorrindo.

_ Não vejo a hora de tomar um banho e cair nos braços do Morfeu!

_ Humm, é seu namorado? - Nappa perguntou sem graça e Vanessa começou rir.

_ Não, Morfeu é o Deus do sono, cair nos braços do Morfeu significa dormir! - ela sorriu novamente vendo o homem completamente desconcertado.

_ Desculpe, eu não sabia...

_ Tudo bem e para sua informação eu não tenho namorado, não tenho tempo pra essas coisas. - Nappa sorriu satisfeito com a resposta dela. _ Bom, acho que vou chamar um táxi...

_ Não precisa eu levo você, estou de carro.

_ Vou aceitar então, deixei meu carro na oficina pra trocar o óleo e não tive tempo de ir pegar. E estou morta de sono!

_ Então vamos lá, eu ajudo você. - Nappa pegou a caixa de cima da mesa dela e Vanessa trancou a sala, se despediram de alguns colegas que ainda estavam de plantão e foram até o estacionamento da delegacia pegar o carro dele.

_ Nossa, adorei o seu carro! - Vanessa com comentou ao ver a Fiat toro 2022 dele.

_ Eu comprei tem alguns meses, é o meu bebê. – Acariciou a lataria do carro sorrindo para a mulher e abriu a porta de trás para colocar a caixa e depois correu para outro lado para abrir a porta pra Vanessa, ela ficou surpresa com aquele gesto, encontrar homens cavalheiros hoje em dia era muito difícil. Nappa por fora fazia o estilo de homem brutamontes pelo seu tamanho, mas ela começou a perceber que era só uma impressão maldosa ele parecia ter um bom coração.

 Nappa por fora fazia o estilo de homem brutamontes pelo seu tamanho, mas ela começou a perceber que era só uma impressão maldosa ele parecia ter um bom coração

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