Finalmente, o dia chegou. Era seu segundo Ebb Day juntos, então você estava bem ciente de como Rafayel se comportaria: como suas orelhas ficariam vermelhas, suas escamas apareceriam e sua personalidade malcriada se suavizaria em submissão.
Mas ver isso acontecer novamente ainda afeta você profundamente.
O sol está se pondo e lá está Rafayel, deitado de bruços na cama. Seu peito avermelhado é visível através de sua camisa aberta e sua respiração é superficial. Você fica ao lado da cama, olhando para ele — considerando tirar a mochila. Em vez disso, você coloca sua mão em seu peito, segurando-a em seu coração. Ele está tão quente, queimando como uma chama. Ele estremece ao seu toque.
“Sua mão está tão fria,” Rafayel murmura, e começa a lutar com suas roupas, seus dedos tropeçando nos botões de sua camisa. Você rapidamente o ajuda a tirá-la.
Ele geme e se mexe desconfortavelmente.
“O que você precisa, Rafayel?” você pergunta, movendo suas mãos para acariciar reverentemente sua testa.
“Calças também”, ele diz suavemente.
Sua mão se abaixa para abrir a braguilha dele e ele sai da roupa o melhor que pode.
Enquanto suas mãos retornam para a cueca dele, você desliza o dedo sob o cós. Você olha para o rosto dele e levanta uma sobrancelha por dois motivos. Primeiro, você está silenciosamente pedindo permissão para removê-la. Segundo, você notou a tenda familiar de uma ereção.
Os lindos olhos multicoloridos de Rafayel encontraram os seus. Ele assente, sinalizando para você removê-los.
E então você os retira, soltando o pênis dele no ar frio e raspando levemente a pele das palmas das mãos nas escamas que apareceram nas pernas dele.
Você sempre fica sem palavras ao vê-lo. Você sabe o quão bom ele era com seu pau. Como ele sempre te enche tão bem e te faz gozar três, quatro, cinco, mais vezes sempre que você fode. Suas entranhas se apertam em torno do nada, desejando que ele estivesse lá.
Mas Rafayel parece tão indefeso deitado na sua frente, então você olha para o lado, sentindo-se culpado.
Ele agarra sua mão, e seus olhos se encontram. Ele sorri para você, fracamente.
“Está tudo bem,” ele sussurrou. “Eu gosto quando você olha para mim.”
Você sorri para ele e ele puxa seu pulso enquanto um arrepio percorre seu corpo.
“Está frio agora”, ele reclama. Você se move para cobri-lo com um cobertor, mas ele te impede com um grunhido.
“Desça aqui.” Os olhos dele, necessitados e escuros, imploravam por seu calor, olhando para você — implorando silenciosamente por entre cílios longos. “Por favor…”
Sem dizer nada, você se deita ao lado dele, preocupada com sua mudança repentina e drástica de temperatura.
Os olhos dele estão fechados e ele estende a mão para você cegamente. Você o abraça perto de você, envolvendo-o com seus braços enquanto ele deita a cabeça em seu peito.
Você olha para ele, e a luz fraca do quarto destaca seu cabelo lilás, suas escamas brilhantes, sua pele que brilha com suor.
Você sente a ereção dele pressionada contra sua perna e não consegue deixar de se concentrar na sensação. Rafayel desliza a mão por baixo de sua camisa, buscando o calor de sua pele.
"Fora", ele murmura contra seu peito, onde seu rosto está enterrado.
Você considera isso, imaginando o que pode acontecer em seguida. Ele obviamente não teria sua resistência habitual e ilimitada – você provavelmente acabaria tendo que cuidar de si mesma. Você dá de ombros mentalmente. Ele ficaria bem com isso.
