Cachos azuis empoeirados caem de seus dedos enquanto você os passa pelos cabelos de Shigaraki. Um ronronar satisfeito e estrondoso emana de Shigaraki. Um braço ágil está cruzado sobre a curva do seu peito, preguiçosamente desenhando oitos ao longo de um pedaço de pele. Sua bochecha está pressionada contra seu peito e ele cantarola em sintonia com seu batimento cardíaco.
“Você foi um bom menino?”
O silêncio que se segue é revelador. Você enrola os dedos no cabelo dele, as unhas arranhando seu couro cabeludo enquanto dá um puxão curto. Um grito baixo e choramingante se segue. Ele se arqueia provocativamente em seu aperto, o suave desespero nos olhos vermelhos de Shigaraki como um farol de necessidade.
“Você foi um bom menino, Shiggy?”
O desgosto em sua língua é palpável, um falso aborrecimento rastejando por seus lábios enquanto você pergunta novamente. Shigaraki inala bruscamente, rapidamente desviando seu olhar enquanto tenta focar na parede atrás de você. Tsking, você dá um puxão pontudo e ele retorna para olhar para você.
A vergonha colore seu rosto como uma criança faria, fora das linhas e faz seu coração derreter. Você ama isso. Mas você tem um papel a desempenhar e ele também.
"Você sabe o que fazer."
O silêncio que se segue é impressionante, revelador. Enquanto ele sai da cama, o calor gelado do corpo dele te deixa assombrada, as molas rangem e uivam. Seus braços reflexivamente se curvam atrás da cabeça, ficando confortáveis enquanto você observa Shigaraki começar a tremer como uma folha. Você anseia pela submissão.
Antes mesmo de chegar ao armário, ele está puxando a parte inferior da camisa. Pele como a lua, com covinhas e cinza, espia você. Enquanto ele se inclina para frente, puxando-a para cima, as suaves curvas de suas costelas cantam uma canção solene para você. Cada respiração está batendo contra sua caixa torácica, acenando para você. Você resiste. Atrás da sua cabeça, o travesseiro parece estranhamente frio sem o calor dele ao seu lado.
Shigaraki descarta sua camisa em um canto esquecido; sombras são muito mais familiares com seu garoto do que você. Dedos esguios estão mexendo, quase em pânico, com suas calças enquanto ele se abaixa diante de um baú enfiado dentro do armário aberto.
A cabeça dele desaparece no armário e isso lhe dá tempo de sobra para admirar seu traseiro, apresentado de forma tão simples para você. Calças em volta dos tornozelos, você quer rir de Shigaraki, mas quer aplaudir sua ânsia de se mexer e obedecer. Você luta para conter um gemido com a leve protuberância, a protuberância óbvia de um plug, enquanto ele empurra o material de sua roupa íntima.
Tontamente, a cabeça de Shigaraki aparece. Os materiais que ele brande fazem a pele pálida corar, quente sob seu olhar uniforme e inabalável. O couro é forte, bem-amado e bem usado, e parece divino na ampla extensão de seus dedos finos. Seu polegar está enganchado em um anel de metal e lhe dá algumas ideias não tão gentis, mas você as guarda para outro dia. Mais importante, o longo dildo que praticamente cai de sua mão. Não parece real, não faz nenhuma tentativa de fazê-lo realmente, mas não torna a cinta menos tentadora.
"Posso?" O pedido não dito abala seu âmago profundamente. Você mal consegue manter a calma quando responde com um aceno de cabeça, observando-o rastejar sobre o lençol, deslizando em sua direção com abandono ansioso. Mesmo na extensão de sua palma larga, a cinta parece ameaçadora. Seus lábios estão rachados, ásperos, mas macios, enquanto ele pressiona um beijo silencioso em sua panturrilha interna. Uma ladainha de beijos segue, solene, enquanto ele persegue entre a elegante extensão de suas pernas. Apesar de sua escolha direta de se abster de olhar para você, você fica maravilhada com o rubor rosado sangrando em suas bochechas. Os cílios tremulam enquanto ele sussurra contra sua coxa, os dedos subindo na ponta dos pés por sua perna enquanto Shigaraki desliza o arnês sobre seus pés. "Estou tão animado", sua voz falha enquanto ele abafa um gemido, quadris baixos na cama, "mamãe".
