É um desafio, puro e simples. Muzan não gosta disso. Mesmo que ele tenha voluntariamente aceitado um humano como você para ser seu parceiro, a enorme quantidade de desrespeito que você demonstra nunca deixa de irritá-lo. E ainda assim... ele não consegue se obrigar a te matar. Algo sobre sua atitude é divertido. Você não é uma ameaça para ele, nem um pouco, e você demonstra tão pouco medo que ele não consegue deixar de se divertir com a bravura de uma criatura lamentável que é você.
Lidar com você é frustrante e divertido ao mesmo tempo. Você nunca é totalmente rebelde, mas os desafios que você impõe o mantêm entretido. E, além disso, destruir você, a essa altura, equivaleria a admitir a derrota.
" O que você está sugerindo?", ele questiona com irritação, incapaz de desviar o olhar do objeto estranho e assustador que você segura claramente em suas mãos.
“Eu quero te dar um peg. Tipo, essa coisa vai para dentro de você,” você diz sem hesitação. “Quero dizer... eu sei que você aguenta, certo? Você é praticamente todo-poderoso. Mesmo se eu tentasse, não é como se eu pudesse realmente fazer alguma coisa.” Enquanto você diz isso, Muzan franze a testa. Você está praticamente o desafiando a recusar.
“Absolutamente não. Não tenho desejo algum de te satisfazer com... isso.”
“Vamos lá~ É novo, certo? Você está por aí há tanto tempo e nem tentou. Não seria divertido fazer algo completamente novo?”
Seu sorriso é provocador e genuinamente excitado. Algo sobre ver você tão ansiosa faz coisas no peito de Muzan que ele não gosta. E além disso... quando ele pensa sobre isso, ele não tentou nada dessa natureza. Em mais de mil anos, ele, é claro, nunca se deixaria ser tão submisso a ninguém. Mas você é um mero humano. Realmente não haveria nenhuma maneira de você fazer mal a ele. Vocês dois já foram íntimos antes. Você o imobilizou e o montou, e não foi nada além de um passatempo agradável.
O que poderia doer em te satisfazer? Ele sempre pode fazer você parar quando ele odeia isso. Pelo menos assim, você seria forçada a calar a boca sobre qualquer ideia estranha que você tenha ficado presa com isso. Não é como se ele pudesse recusar um desafio simples e inofensivo emitido por uma criatura tão patética quanto você.
“Por favoooor”, você implora, ajoelhando-se ao lado dele. “Você não tem medo disso, certo? Eu sei que não teria. Eu farei o que você quiser se você me deixar!”
“Você faria isso de qualquer jeito”, ele diz, empurrando levemente seu ombro. Você cai de volta no tatame com um guincho. “Mas... muito bem. Você pode tentar qualquer ideia tola na qual você se tornou tão fixado. No entanto, minha condição é que você pare se e quando eu achar isso desagradável. Está claro? Eu vou te dar prazer, mas não vou tolerar que você faça papel de chato.”
Seu rosto se ilumina. Muzan suspira pesadamente com o sorriso superexcitado.
“Obrigada! Muito obrigada! Vamos fazer isso agora, ok? E, hum... posso te amarrar também? Estou preocupada que você me empurre para longe ou algo assim, e não quero ser jogada para o outro lado da sala,” você ri despreocupadamente.
Por mais que ele deteste a ideia de ser contido, você tem razão nisso. Se ele perder o controle, você pode facilmente acabar machucado. Além disso, não há restrições que possam realmente segurá-lo se ele lutar. Simplesmente lembrar a si mesmo de manter seu poder sob controle seria tudo o que eles fariam.
“Faça como quiser. Mas quando isso acabar, você nunca mais fará isso.”
Seu sorriso é quase suspeito, mas Muzan o ignora intencionalmente. Não há nada que você possa fazer para causar problemas a ele. Ao seu pedido ansioso, ele se levanta, abandonando a carta em que estava trabalhando, e vai para sua cama. Você está em seu espaço de vida pessoal, isolado do resto do mundo. Ninguém entraria sem sua permissão, então não há chance de alguém inconveniente entrar e ver o que você está prestes a fazer com ele.
