33_ Buena suerte en el juego

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Será que é verdade aquela teoria de que momentos bons passam mais rápido? Também conhecido como " felicidade de pobre dura pouco " ? Ta, eu não era mais pobre, mas as vezes esquecia que agora temos secadora e ainda coloco coisas para secar atrás da geladeira. Acho que esse espírito demora a sair.

Enfim, estava pensando nisso enquanto me arrumava para o jogo no meu quarto. Meu aniversário parecia que tinha passado voando e agora já era quase noite.

Meus pais me levaram para o piquenique, me levaram para um teatro, fizemos compras no shopping e agora eu já estava em casa, de banho tomado, com o uniforme de basquete no corpo e fazendo duas tranças embutidas no cabelo para o jogo.

Tinha um pedaço de bolo em cima da minha penteadeira e Sabrina Carpenter tocava no meu celular. Também estava a caixinha com o cordão que ganhei mais cedo sem nome ou bilhete algum.

Meu pai está certo de que foi James.

E eu admito que pensar nessa possibilidade fez um sorriso idiota ficar no meu rosto o dia inteiro.

ㅡ Elena? ㅡ Minha mãe apareceu na porta do meu quarto. ㅡ O James está te esperando.

ㅡ Ta bom, eu mandei o endereço do colégio pra você. ㅡ Peguei a minha bolsa, olhei para o espelho mais uma vez, só para ter certeza de que meu cabelo estava bem preso e saí do quarto.

( Narrado por James )

Ela demorou a aparecer, como sempre. Toda vez que eu marcava de espera-la para dar uma carona, ela saía de casa uns dez minutos depois da hora que marcamos.

Ouvi vozes e olhei na direção da sua casa. Ela estava lá, com seus pais, que vestiam duas blusas verdes que poderiam deixar uma pessoa cega que se batesse uma luz do sol.

Elena se despediu deles e veio na direção da rua. Ela estava vestindo o uniforme do time. E, como eu já tinha imaginado, caiu muito bem nela. Tudo caía bem nela.

Lembro dela ter tido que umas animadoras caçoaram do corpo dela na primeira semana de aulas e eu espero, de coração, que ela não tenha levado isso a sério. Elena é perfeita aos meus olhos e seria uma pena que ela não se visse da mesma maneira.

Percebi o meu próprio pensamento e virei o rosto para o outro lado. Eu não conseguia entender o que estava acontecendo. Elena estava presente em meus pensamentos com uma frequência excessiva nos últimos dias.

Hoje de manhã quando a vi, parecia até que tinha perdido os meus sentidos. Quase derrubei a planta da mãe dela.

ㅡ Vai, reclama. ㅡ Foi a primeira coisa que ela disse quando entrou no meu quarto e o seu perfume dominou tudo.

ㅡ Han? ㅡ Olhei pra ela tentando parecer uma pessoa normal, e não alguém que ficou pensando nela o dia todo.

ㅡ Fala que eu levei uma vida pra me arrumar, que você não é motorista particular e bla bla bla. ㅡ Ela colocou sua bolsa no banco de trás.

ㅡ Não preciso reclamar. ㅡ Dei partida no carro. ㅡ Até você já sabe que demora.

ㅡ Pois, beleza custa tempo. ㅡ Ela deu com os ombros.

ㅡ Que beleza? ㅡ Arqueei uma sobrancelha. Ela me deu um tapa no braço que me fez rir.

Dirigi pelo centro de Los Angeles até chegar no colégio, onde o ônibus escolar já nos esperava em frente. Muitos do jogadores já estavam lá, assim como alguns professores e o diretor.

ㅡ Vai entrar no segundo período? ㅡ Perguntei a Elena assim que saímos do carro.

ㅡ Se o senhor capitão me permitir. ㅡ Ela ajeitou a bolsa nos ombros. Elena já estava arrumada, com uniforme, tênis e cabelo preso, mas mesmo assim ela estava com uma daquelas bolsas grandes que parecia estar lotada. O que mais essa garota estava carregando?

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