Capítulo 5 - Tentando fugir

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POR MEL

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POR MEL

Quando meus olhos viram o Arthur, completamente paralisado, pude ver seu rosto surpreso, seu olhar preso em mim. Senti um arrepio percorrer todo o meu corpo. Pela primeira vez, vi em seu olhar algo além de um olhar protetor de irmão/amigo. Será desejo?

Não queria me iludir com essa possibilidade agora. Talvez seja somente surpresa mesmo. Porém, seus olhos permaneceram em mim constantemente, fazendo-me arder por dentro. Nunca senti nada tão intenso.

Não estou ficando louca. Ele me deseja, seus olhos não mentem. Meu corpo reage instantaneamente, causando-me um calor, como se uma brasa me consumisse.

— Nosso plano está dando certo — disse a Malu, visivelmente empolgada. — Eles não conseguem tirar os olhos de nós.

— Tenho que confessar que estou amando essa nova sensação — confesso. — Me sinto ainda mais mulher.

Digo, encarando o Arthur descaradamente, como nunca fui capaz de fazer, e ele me encara com a mesma intensidade. Fico ansiosa pelo que pode acontecer a partir de agora.

— Eu disse que daria certo. Meu plano é infalível — olho o Lucas do outro lado da sala, conversando com a Bia, literalmente comendo a Malu com os olhos. — Precisamos ficar sozinhas com eles. Não podemos perder nenhuma oportunidade.

— E como vamos fazer isso? Não acho que eles vão concordar facilmente com isso.

— Isso não vai mesmo. Eles vão querer resistir. Ainda tem essa coisa de sermos a irmã mais nova do melhor amigo. Eles não vão ceder fácil, mesmo que queiram muito.

— Temos que ficar atentas às oportunidades então.

— Isso. Mais cedo ou mais tarde, a oportunidade chega. Eles não vão conseguir fugir por muito tempo.

— Ai amiga! Estou tão nervosa. Queria ter essa sua autoconfiança.

— Estou tão nervosa quanto você, amiga. Só sei disfarçar melhor.

— É bom saber. Pelo menos me dá mais estímulo para tentar disfarçar também.

— Tentar não, amiga. Conseguir. Esqueceu? — disse com um sorriso de lado, fazendo-me sorrir também.

O Arthur chamou o Lucas e a Bia se aproximou de nós.

— Estão felizes com o resultado do que têm despertado nos meninos? — pergunta a Bia.

— Muito feliz! Esperei por isso por tanto tempo — a Malu diz, suspirando.

— Eles estão parecendo que levaram uma pancada e estão tontos até agora — falou a Bia, rindo.

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