Capítulo 45 - Insegurança

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POR MEL

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POR MEL

Senti uma onda de tensão se espalhar por todo o meu corpo quando vi aquelas mulheres se aproximando do Arthur. Meu coração acelerou e a raiva começou a borbulhar dentro de mim. Pela conversa, dava para entender que elas eram parte de um passado recente dele, e isso tornava ainda mais difícil lidar com a situação.

Ele e o Lucas se olhavam de um jeito cúmplice enquanto eu e minha amiga observávamos, tentando entender como as cinco estavam tão assanhadas indo para o lado deles. Logo, eles nos puxaram, deixando claro para elas que tinham compromisso, mas eu não estava preparada para ouvir a revelação que elas me trariam.

— E elas dão conta? Nós cinco não demos conta dos dois.

O choque tomou conta de mim. Ele ficou com cinco mulheres de uma só vez? Quem sou eu para apagar o fogo desse homem? A insegurança me tomou e, por fração de segundos, cheguei a concordar com elas.

— A minha me dá uma canseira — confessa ele baixo, como se dissesse para ele mesmo.

Apesar de saber que ele sempre parecia satisfeito, eu continuava insegura. Eram cinco mulheres, não é possível que elas cansaram primeiro. Chego a cogitar a hipótese dele fingir que está satisfeito para me deixar segura, o que não faz nenhum sentido.

— Querida, qual parte você não entendeu? Ele tem namorada, então sai logo daqui — fala a Malu, ameaçando partir pra cima delas, enquanto eu pensava, tentando colocar minha mente em ordem.

— E acha mesmo que vocês duas dão conta de bater em nós cinco? — pergunta, rindo. Fiquei com uma raiva dessas vadias querendo nos rebaixar ao nível delas.

— Eu dou conta das cinco sozinha; não se engane com minha carinha de anjo — falo, e sei que consigo, já fiz defesa pessoal por mais de dois anos, e me garanto na briga, mesmo que não seja disso.

— Vaza daqui, vadias — ordena a Malu, indo pra cima delas, e eu fui junto.

— Essa boate já deu tudo o que tinha que dar. — Sinto as mãos do Arthur na minha cintura me puxando.

— Se elas não derem conta, estamos aqui — disse, rindo. Aí já é demais.

— Vadia desgraçada — xingo, partindo para cima delas, sem dar chance para o Arthur me pegar.

Com um movimento rápido, avancei em direção a elas, dando um soco de direita em uma e um de esquerda em outra, fazendo com que elas cambaleassem para trás. Quando ia chutar a terceira, sinto o Arthur me levantar, me levando para longe daquelas mulheres.

— Me solta, Arthur — grito com raiva.

— Nao vou soltar! — falou, tentando me levar para longe.

— Por que não? Elas que começaram! — retruquei.

Em um canto da área VIP, onde elas não poderiam entrar, ele me coloca no chão, e eu tento voltar pra lá.

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