Capítulo 12 - O clima esquenta

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POR ARTHUR

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POR ARTHUR

Ela só pode estar de sacanagem comigo. Nunca imaginei que a Mel, aquela menina meiga e inocente, fosse jogar tão baixo para me enlouquecer e ainda usar minhas palavras contra mim. Eu só posso estar em um pesadelo. Ela está gostosa demais; não consigo disfarçar o quanto estou excitado vendo-a assim. Para piorar, ela se sentou ao meu lado, e seu perfume inundou os meus sentidos. Eu não sentia mais nada além do seu perfume.

Depois que ela subiu, fui para o meu quarto, mas o sono não chegava. A imagem dela naquele babydoll estava me enlouquecendo. Me virei várias vezes na cama, buscando uma posição confortável para tentar relaxar, e ouvi um barulho do lado de fora do quarto.

Quando abri minha porta, percebi a porta do seu quarto entreaberta. A curiosidade me tomou e caminhei lentamente em sua direção, buscando ver se ela estava lá dentro, quem sabe até vê-la dormindo. Mas vi apenas o vazio, o que me fez pensar que ela talvez tenha descido. Por mais que a minha sanidade gritasse para que eu voltasse para o meu quarto, não pude me conter e desci em sua busca.

Ao chegar na porta da cozinha, lá estava ela, com aquela roupa que não me deixa dormir. Ela estava pegando água, e movido pelo desejo, a chamei.

— Mel?!

— Ai, que susto, Arthur! — disse, virando-se com os olhos arregalados e a mão em seu peito, expressando o susto que acabou de tomar.

— Desculpa, não queria te assustar. Achou que era assombração? — perguntei, rindo.

— Você veio quieto, sem fazer barulho, igual uma mesmo — falou, e eu sorri, entrando ainda mais na cozinha.

— O que está fazendo aqui a essa hora?

— Vim buscar água, fiquei com sede e não tinha levado água para o quarto.

— Ah, sim! — respondi e, com um suspiro profundo, olhei em seus olhos, me perdendo neles.

— Por que está me olhando assim? — perguntou, sem desviar os olhos.

— Assim como? — perguntei com um sorriso de lado, me aproximando dela, sentindo meu coração acelerado. Nem sabia que era possível bater tão forte e rápido.

— Arthur! — disse, me repreendendo.

— Por que está fugindo? — perguntei, me aproximando, enquanto ela se afastava para trás até encostar na pia.

— Por que eu fugiria de você? — questionou.

— Não sei, isso você que tem que me dizer — cheguei bem perto dela, respirando fundo, sentindo seu perfume invadir meus sentidos.

Ela olhava para cima para me encarar nos olhos, devido à sua altura. Passei a língua nos meus lábios, mordendo o lábio inferior em seguida. Ela acompanhou cada movimento que fiz com a boca, me fitando paralisada, com os olhos fixos em minha boca, mordendo os lábios com uma cara de safada, me deixando ainda mais enlouquecido.

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