Capítulo 17 - Santa, só a cara

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POR MEL

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POR MEL

Subi as escadas flutuando e fui direto para o quarto da Malu. Bati na porta, girei a maçaneta e, como estava aberta, fui entrando.

— Malu! Acorda, amiga.

Ela se esticou, espreguiçando e abrindo os olhos devagar, com um sorriso nos lábios.

— Oi, amiga! Já chegou?

Sua cara de quem aprontou não me engana.

— Não! Ainda estou no shopping. O que está vendo aqui é uma miragem.

— Nossa! As miragens são bem reais. Jurava que tinha chegado — senso de humor acordando é mais um sinal de que as coisas deram muito bem pra ela. Porque isso NUNCA aconteceu antes. Ela é um cavalo dando coice quando acorda, mesmo no cochilo durante o dia.

— Você transou com ele. E não foi uma pergunta.

— Você me conhece mesmo, amiga.

— Claro! A Fiona acordar Cinderela é um sinal incontestável — disse, tirando gargalhada de nós duas.

— Verdade! Estou com um humor que nunca tive. Talvez seja isso. Não é que sou mal humorada, eu só precisava de uma foda.

— Cara de pau! Me conta tudo, mas tira os detalhes sórdidos.

— Essa é a melhor parte — disse rindo — Amiga, tenho que dizer que seu irmão é um deus do sexo. Achei que, por ser a primeira vez, talvez não fosse ser tão bom. Mas o que é esse homem na cama? E ele, com certeza, estava sendo fofo porque era a minha primeira vez. Quero ver as próximas. Chego a estar babando por outros lábios.

— Sua safada — falei rindo — então saiu tudo como planejado?

— Saiu ainda melhor. Eu pensei que fosse rolar, no máximo, sexo oral. Mas ele não resistiu e foi até o final.

— Você tanto atiçou ele que conseguiu.

— Foi trabalhoso conseguir, mas que trabalho maravilhoso.

— Safada! — falei rindo e joguei uma almofada nela.

— E com vocês? Como foi no shopping?

— Fiz ele andar tanto, coitado. Meus pés estão até inchados, mas o que eu não faço por você, né?!

— Você é a melhor amiga/cunhada ao quadrado que eu poderia ter — gargalhamos juntas com essa expressão que ela acabou de criar — O que aconteceu? Conta tudo, e eu não abro mão dos detalhes sórdidos.

Fiz uma cara apaixonada, fechei os olhos lembrando de tudo o que aconteceu e sorri.

— Seu irmão é um príncipe, mas... — abri meus olhos, vendo-a com seus olhos fixos em mim, avaliando todas as minhas falas e gestos. Fiquei sem graça, abaixei os olhos, não conseguindo encarar o seu rosto pelo que estava prestes a dizer — ...mas ele me faz me sentir quente.

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