Capítulo 44 - Mais ciúmes

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POR BIA

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POR BIA

Sabia que os meninos eram ciumentos, mas querer ir no banheiro feminino era demais.

— Meu Deus, quanta possessividade — falo.

— Eu adoro meu possessivo — declara a Malu.

— Você não é normal, Malu — falo o óbvio, enquanto entrávamos no banheiro.

— Eu quase tive uma síncope quando vi o Arthur partindo pra cima do Thales — confessa a Mel.

— Vai dizer que não dá um tesão do caralho seu homem brigando por você? — pergunta a doida da Malu.

— Confesso que dá sim — diz a Mel, rindo.

— Vocês são malucas — afirmo, rindo e entrando em uma das portas para usar o vaso, e cada uma entra em um. Faço xixi rapidamente e saio praticamente junto com elas.

Retocamos a maquiagem, conversando sobre futilidades, rindo e nos divertindo; estava mesmo precisando disso. Nesses quatro anos de faculdade, quase não saí; dá pra contar nos dedos quantas vezes vim a uma boate, e não enche nem uma mão.

Saímos do banheiro felizes e rindo, acho que um pouco também por causa da bebida; tudo parece muito mais engraçado. Quando vejo o Gustavo se aproximando com um sorriso, fazendo o meu sumir na mesma hora.

— Olá, Bia! — Gustavo disse, com um sorriso arrogante. — Que surpresa te ver aqui.

Eu o olhei com desdém, já conhecendo bem suas intenções. Ele sempre foi inconveniente, e agora está se mostrando ainda mais, já que ele sabe do meu compromisso com o Matheus.

— O que você quer, Gustavo? — perguntei, tentando manter a calma.

— Nada demais. Só te vi passando e pensei em cumprimentar a mulher mais linda desse lugar — ele se aproximou ainda mais, ignorando meu desconforto. — Você está incrível, como sempre.

— Você está ainda mais sem noção do que antes, Gustavo — respondi, tentando sair de perto dele.

Gustavo riu, pegando no meu braço, um sorriso que só aumentava minha irritação.

— Ah, por causa do Matheus, não é? Ele é um cara legal, mas às vezes é bom ter um pouco de diversão — ele piscou, dando um passo à frente.

Nesse momento, vejo o Matheus se aproximando, seguido pelo Arthur e pelo Lucas, todos com expressões tensas. A presença deles me deu um misto de alívio e apreensão; não dava pra ignorar a situação. O Matheus tinha suas mãos fechadas em punho e foi segurado pelos meninos quando já estava bem perto.

— O que está acontecendo aqui? — Matheus perguntou, a voz firme, mas com um tom de preocupação.

— Só conversando com a Bia — Gustavo disse, com um sorriso provocador. — Não se preocupe.

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