Capítulo 46 - Flagrante

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POR MATHEUS

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POR MATHEUS

Bia e eu fomos para a empresa bem mais cedo do que o habitual, preciso me preparar para uma reunião importante. Hoje, vamos discutir a expansão da Construtora para novos mercados. Essa é uma oportunidade incrível, mas também um desafio e tanto, principalmente porque em pouco tempo vou assumir integralmente a parte jurídica da empresa.

Enquanto organizo os documentos na mesa, com o olhar fixo nos papéis, me sento e começo a revisar os contratos novamente, quando minha mente divaga para minha noite com a Bia, e um sorriso surge em meus labios. Balanço a cabeça tentando tirar esses pensamentos, preciso me concentrar, resolvo tomar um café, e saio da sala em direção à cozinha.

Ao passar pela sala de arquivos de projetos, um lugar que sempre fica fechado, já que todos os projetos da empresa ficam guardados ali. Porém hoje, algo parece diferente. Vejo uma sombra se movendo pelo vidro da porta.

— Será que o Arthur já chegou? — olho para o relógio e me dou conta de que ainda está muito cedo. Sigo rapidamente em direção à sala para para ver melhor quem estava lá dentro.

Com um movimento rápido, olho pela fresta da porta e reconheço o Gustavo, mexendo nas pastas de projetos. Meu coração acelera. Ele não deveria estar ali. Essa sala é restrita, e a curiosidade logo se transforma em preocupação. O que ele pretende fazer?

Acesso a câmera de segurança pelo celular e observo o que ele está fazendo e percebo ele tirando fotos dos nossos projetos. Faço um print da tela e envio para o Arthur e para o Lucas, pedindo para eles virem o quanto antes para a empresa, chamo os seguranças e entro na sala.

— Gustavo! — chamo, abrindo a porta com um impulso.

Ele se vira, surpreendido, e tenta esconder uma pasta atrás das costas.

— Matheus! — ele gagueja, seu rosto pálido. — Eu... eu só estava...

— O que você está fazendo aqui? — confronto, cruzando os braços. A tensão no ar fica palpável.

— Eu estava apenas... — ele tenta inventar uma explicação, mas olho para a pasta que ele tenta esconder. É um projeto novo, o Arthur ficou horas fazendo esse projeto, para esse canalha roubar a ideia dele.

— Você está tentando roubar informações da empresa? — minha voz sai mais firme do que eu esperava. — Isso é sério, Gustavo.

Ele hesita, a expressão de culpa estampada em seu rosto, mas também raiva em seus olhos ao me olhar.

— Tinha que ser o Matheus. Sempre me atrapalhando — ele murmura baixo.

— Você não vai escapar dessa, Gustavo. — falo com um sorriso vitorioso.

Ele tenta fugir, mas eu já estava preparado com os seguranças do lado de fora da sala. Que o pega, o levando para a sala de segurança para esperar o Arthur chegar para resolvermos o que vamos fazer. Enquanto o Gustavo é levado pelos seguranças, minha mente gira em torno do que acabou de acontecer. O que ele estava pensando? Como ele achou que poderia sair impune de algo tão sério?

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