Capítulo 56 - Epilogo

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POR ARTHUR

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POR ARTHUR

À medida que os anos se passaram, a vida continuou a se desenrolar de maneiras inesperadas. Vinicius se tornou uma figura protetora para Helena, e eles se apoiavam mutuamente. Um dia, enquanto conversávamos sobre a vida e os desafios que enfrentamos, Vini se abriu para mim.

— Padrinho, eu realmente me preocupo com a Helena, mas o meu sonho é ser policial. Quero fazer Direito e prestar um concurso para ser delegado como o meu pai. Eu já passei em uma faculdade federal, porém em outra cidade. Tem algum problema a Lena ficar aqui com vocês até eu terminar e voltar para buscá-la? — disse ele, com a seriedade que sempre admirei nele.

— Vini, meu querido, é bom que você se preocupe com ela. Ela precisa de você; são irmãos e precisarão sempre um do outro, especialmente em momentos difíceis, como passaram. Mas lembre-se de que vocês agora são meus filhos, e eu me sinto responsável por vocês. Quero ver vocês se casando e dando certo na vida. — respondi, sendo honesto sobre meus sentimentos, e ele sorriu sem jeito.

— Eu me sinto realmente lisonjeado, padrinho. Só quero que saiba que vou te dar muito orgulho, como daria a meus pais. Muito obrigado por nos receber na sua casa como membro da sua família; eu nunca vou me esquecer disso. — ele disse, com sinceridade.

— Você sabe que não precisa ir para uma faculdade longe; pode ficar aqui perto de mim. Vocês têm o dinheiro que os seus pais deixaram, mas eu mesmo posso pagar uma faculdade pra você. Por que não fica?

— Eu preciso muito disso; sinto que, se eu ficar, vou fazer coisas que não posso. Não quero te decepcionar.

— E por que você me decepcionaria? — pergunto, já sabendo o motivo.

— Eu prefiro assim; já está tudo certo na minha cabeça.

— Eu quero que saiba que as portas da minha casa estarão sempre abertas para você, e eu te espero sempre que possível aqui, e em todas as festividades. Promete?

— Prometo! — disse, com um sorriso tímido.

Com o tempo, a vida começou a se estabilizar. A dor da perda ainda estava presente, mas eles começaram a encontrar alegria novamente. Criamos novas tradições em família, e, embora não pudéssemos mudar o que aconteceu, podíamos continuar a honrar a memória de Rafael e Mirian, mantendo sua presença viva em nossos corações.

A vida é um ciclo de altos e baixos, e eu estava determinado a garantir que nossos filhos, incluindo Vinicius e Helena, nunca esquecessem que, independentemente do que acontecesse, sempre teriam uns aos outros e a nossa família como um refúgio seguro. Assim, juntos, continuaríamos a construir novas memórias, sempre lembrando daqueles que amamos e que nos deixaram, mas olhando para o futuro com esperança e amor.

(...)

Mais um ano se acabou e as férias estavam findando. Estava próximo o dia em que Vini iria morar em outra cidade para fazer a faculdade. Já estava com seus dezoito anos e era responsável suficiente para isso; confio plenamente na sua capacidade.

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