Essa é a história dos descendentes de 2 casais de amigos, que são inseparáveis, essa amizade foi além da vida pessoal, quando resolveram abrir uma empresa juntos, a CONTRUTORA SANCHES E ALENCAR, unindo ainda mais a vida deles.
Com filhos sempre em i...
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POR BIA
Tenho feito a minha mudança há praticamente uma semana, já que o Matheus me convenceu a me mudar para o apartamento antes mesmo do casamento. Sempre depois do trabalho, vamos na casa dos meus pais e pegamos o máximo que conseguimos. Eu tenho bastante roupa, calçados, acessórios... então tem sido trabalhoso, mas tenho aproveitado o processo para ver o que vou me desfazer, separando as coisas que não uso.
Confesso que essa mudança tem me deixado muito mais cansada do que achei que ficaria. E hoje, meu desânimo ficou ainda maior, mas preciso terminar isso ainda hoje, já que amanhã tem a comemoração do aniversário das meninas, e eu não quero deixar nada pendente. Preciso dormir durante o dia para ficar acordada o máximo possível.
Decidi que iria organizar as roupas por categorias. Comecei a separar as peças que não usava há tempos e percebi como algumas delas tinham histórias interessantes. Lembrei de momentos especiais, como aquela blusa que usei no meu primeiro beijo com o Matheus e o vestido que comprei para a festa de formatura do colegial.
Enquanto organizava, a música que tocava ao fundo me fazia sentir um misto de nostalgia e animação. Era como se cada peça de roupa tivesse uma memória, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que precisava deixar espaço para novas experiências. A ideia de começar uma nova fase na minha vida me animava, mesmo que o cansaço batesse forte.
O Matheus tinha saído para comprar algumas coisas no mercado e, quando chegou, trouxe pizza e um sorriso no rosto.
— Vou te ajudar. Vamos fazer isso juntos! — disse, me puxando para um abraço. — Mas vamos comer a pizza antes.
— Amor, eu não posso ficar comendo essas porcarias com frequência, porque vou virar uma bola.
— Já tem duas semanas que comemos pizza da última vez.
— É verdade, passou tão rápido. Não acha?
— Eu adoraria fazer tudo o que fizemos naquele final de semana.
— Eu também adoraria ficar trancada aqui o fim de semana inteiro, mas amanhã tem o aniversário das meninas.
— Mas hoje você não me escapa — fala, agarrando a minha cintura antes de sentarmos à mesa.
— Você prometeu que me ajudaria com minhas coisas. Já está quase terminando.
— Tá bom! Mas quero fuder sua buceta ainda hoje.
— Aí, amor, assim eu fico toda molhadinha.
— Então me mostra, minha safada.
— Não me dê ideias, Math!
Disse sorrindo. Comemos a pizza conversando e logo começamos a trabalhar em equipe. Ele ajudava a empacotar as coisas, entre risadas e conversas. A cada caixa finalizada, a sensação de dever cumprido crescia.