Capítulo 26 - Misto de sentimentos

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POR MALU

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POR MALU

Não sei explicar muito bem o que estou sentindo. É um misto de raiva, felicidade e tesão. Raiva, por ele querer me controlar. Quem ele pensa que é? Nem mesmo meus pais e meus irmãos são tão controladores. Felicidade ao ver o ciúme do Lucas. Parece que ele está começando a gostar de mim. Isso faz com que eu sinta um frio na barriga, uma alegria estranha. Por mais que não queira, me faz sentir especial para ele. E tenho que dizer que essa possessividade dele me deu um tesão incrível.

Parece loucura. Nem eu estou entendendo esse misto de sentimentos. Eu só quero provar para ele que ninguém manda em mim. Mas estou com uma vontade ainda maior de montar nele e me acabar naquele homem gostoso. Por que eu não posso ser normal? Que tesão é esse que sinto só de ver esse homem na minha frente?

Ainda frustrada e tentando entender meus sentimentos, o almoço correu sem maiores problemas. Conversamos sobre assuntos que não envolviam meu aniversário, para evitar mais problemas. O almoço terminou e fomos para o carro. A intenção era irmos para a empresa e, mais tarde, eles nos levariam para casa, como combinado no restaurante.

— Por que você tem que ser tão difícil? — pergunta Lucas quando se senta no banco do motorista e liga o carro.

— Eu? Difícil? Você é maluco! — falo, cruzando os braços no peito.

— Realmente, você me deixa maluco, em todos os sentidos — responde irritado.

— Eu não fiz nada dessa vez — respondo o óbvio. — Que motivo você tem para ficar tão bravo?

— Eu não quero minha mulher em boate. Não quero nenhum homem olhando para você — fala irritado.

— E desde quando eu sou sua mulher, Lucas?

— Desde que você se entregou para mim.

— E a gente casou e eu não fiquei sabendo?

— Ainda não, mas você é minha, você sabe disso.

— Eu não sou propriedade de ninguém.

Ele freia o carro, jogando-o para a lateral e estacionando rapidamente. Retira o seu cinto e o meu, circula minha cintura e me puxa para o seu colo com brutalidade. Pega meu cabelo pela nuca, puxando levemente. Merda! Molhei toda a minha calcinha.

— Você é minha.

— NÃO!

— Não estou te perguntando nada, Malu. Estou afirmando, está entendendo?!

— Me solta, seu bruto — falo sem mostrar resistência. Já estou doida para ele me comer aqui mesmo, dentro do carro. Que porra de problema eu tenho que ele me deixa molinha, só de encostar em mim?

— Vai dizer que não gosta do bruto aqui? — diz sorrindo de lado. — Tenho certeza de que já está toda molhada, doida para que eu te coma com força — diz sussurrando em minha boca.

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