O mal se aproxima

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        (Pov: Hoseok)

     Acabei de acordar e não vejo Tae e Yoon no quarto, tento me levantar mais estou mole, minhas pernas estão fracas, minha intimidade está doendo um pouco.

    Me senti na beira da cama com dificuldade, em cima da mesa de cabeceira tem um bilhete com dois comprimidos e um copo de água.

    Meu bem, deixamos esses remédios para você tomar para a dor. Já estamos morrendo de saudades, estaremos de volta ao anoitecer.

Um beijo dos seus Alfas: Tae e Yoon.

    Peguei os dois comprimidos, coloquei na boca e os tomei acompanhados pela água. Deitei novamente, enquanto esperava um pouco para me levantar de volta, lembrei dos momentos da noite passada.

     Foi maravilhoso, os toques do Tae, os beijos do Yoon, o corpo quente deles juntos ao meu, o cheiro, a voz, os suspiros e gemidos deles me fazendo arrepiar só de lembrar.

     Tentei me levantar mais uma vez, me sentei na beira da cama, minhas pernas mesmo trêmulas me sustentaram de pé, caminhei até o banheiro com dificuldade, ao chegar no mesmo, me olhei no espelho.

    Meus cabelos bagunçados, meu corpo cheio de chupões, meu pescoço, minhas costas, meus mamilos que por sinal estavam muito doloridos, minha bunda, minha barriga, minhas coisas, eu estava cheio de marcas do amor da noite passada.

    -Nossa- sorri soprado ao tirar os cabelos de cima dos olhos, reparando que meus lábios estavam inchados.

    Fiz minha higiene pessoal, tomei banho, me vesti com um short moletom azul e uma camiseta branca simples, calcei meus chinelos e saí do quarto.

    Eu ia procurar por Jimin, quando eu estava a caminhar pelo corredor eu o vi sair do quarto, ele caminhava devagar e com as mãos nas costas.

    -Mochi- fui ao seu encontro -Como você está?- perguntei passando a mão na sua imensa barriga.

     -Bom- suspirou cansado -Tirando essa enorme barriga que carrego com os quatro amores da minha vida eu estou cansado mais bem- falou sorrindo.

     -Eu...- sorri colocando os cabelos atrás da orelha -Eu segui seu conselho ontem- fiquei corado.

     -Eu já sabia- sorriu segurando a barriga com uma mão enquanto a outra apoiava as costas.

     -Como assim sabia?- regalei os olhos.

     -Eu escutei- gargalhou -Na verdade a casa toda escutou- continuou sorrindo.

     -Pela Deusa, que vergonha- tampei o rosto com as mãos.

     -Calma, é normal, fizemos muito barulho nas primeiras vezes- passou a mão em meu ombro.

      Tirei as mãos do rosto e comecei a rir junto com ele, hora ou outra ele passava a mão na barriga e fazia caretas em meio aos risos.

      -Você vai para onde?- perguntei vendo ele passar por mim indo em direção a escada.

      -vou descer- falou agarrado ao corrimão.

Meu Querido Marfioso (Jikook). ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora