Eight

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ELIJAH

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ELIJAH

O evento na cidade não era algo que eu realmente quisesse fazer, mas como um dos patrocinadores, minha presença era quase obrigatória. Fui informado que seria uma boa oportunidade para fazer mais contatos e fortalecer laços com algumas autoridades locais, além de dar uma olhada nos progressos que estavam sendo feitos nas melhorias da cidade. Nada disso, no entanto, me empolgava. Eu era mais do tipo que preferia ficar nos campos, lidando com o gado ou com os trabalhadores da fazenda, do que me misturar em festas lotadas. Mas ali estava eu, vestido com uma camisa social escura e calças de algodão, tentando me encaixar na multidão de pessoas bem vestidas que estavam começando a se aglomerar no local da festa.

A música estava alta, e o som de risadas e conversas ecoava pelo espaço. A festa parecia estar animada, mas eu estava longe da agitação. Meus olhos estavam sempre atentos, observando a movimentação da festa enquanto eu trocava algumas palavras com pessoas da cidade e outros patrocinadores. Todos pareciam tão confortáveis em seu ambiente, tão à vontade, enquanto eu me sentia deslocado, como uma peça fora do lugar.

Eu não era exatamente antissocial, mas a ideia de ficar no meio da multidão, fazendo pequenos discursos e tentando impressionar pessoas importantes, não era o que eu mais gostava. Depois de algumas conversas, decidi me afastar um pouco, encostando-me na parede e observando as pessoas com mais atenção. Eu podia ouvir as conversas e perceber as dinâmicas de grupo, mas preferia estar mais distante, sem ser o centro das atenções. O lugar estava muito mais animado do que eu esperava, com danças e risadas, e o cheiro da comida no ar deixava tudo ainda mais vívido.

Mas, de repente, algo me chamou a atenção, e eu tive dificuldade em desviar o olhar. Eu me vi fixando a figura que entrou pela porta, como se fosse uma visão que eu não estava preparado para ver. Ruby. Ela estava lá.

Ela parecia... diferente. Não era apenas o fato de estar usando uma saia rodada azul e um top azul que combinava perfeitamente, ou as botas novas que ela usava com tanto conforto. Era a maneira como ela estava radiante, como se tivesse se transformado ali na minha frente. Ela parecia mais leve, mais à vontade do que eu já a vi, e havia algo na maneira como ela andava, com aquele sorriso tímido, mas ao mesmo tempo confiante, que me fez parar por um momento.

𝐓𝐄𝐍𝐍𝐄𝐒𝐒𝐄𝐄 𝐖𝐇𝐈𝐒𝐊𝐄𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora