Meu Tio Sasuke

Capítulo 48

Sasuke

Nos odiamos? Talvez seja isso que queremos acreditar. Mas, na verdade, não acho que seja ódio. Ela tem esse jeito mandão agora, como se tivesse o controle de tudo. Mas o corpo dela desmente cada palavra que sai daquela sua maldita boca. É como se ela tivesse sido feita para mim, e eu para ela. Que inferno!

Há muito tempo não sentia isso... Não, na verdade, nunca senti algo assim desde a última vez que estivemos juntos. E isso foi há mais de dez anos.

Agora ela está aqui, sob o meu corpo, gemendo de um jeito que me faz querer perder completamente o controle, de fodê-la até não restar nem uma gota de chackra. Ela pode até fingir que me odeia, mas eu não acredito em nenhuma palavra dela.

Levantei suas pernas e as coloquei em meus ombros, admirando como ela arfava, como cada movimento parecia incendiar a conexão entre nós. Nessa posição eu conseguia alcalçar o seu profundo íntimo.

— Tão deliciosa. E tão... teimosa. — Murmurei, inclinando-me para que nossos rostos ficassem próximos. Meu olhar encontrou o dela, cheio de tesão, mas também com algo mais... algo que ela não conseguia esconder. — Continua tentando resistir, mas você sabe que é aqui que quer estar, não é? Sob mim. Me sentindo todo dentro de você. Me desejando.

Ela estreitou os olhos, um lampejo de raiva misturado com desejo. Mas não disse nada, e o silêncio dela foi mais satisfatório do que qualquer gemido.

Eu me movi com mais força, sentindo-a agarrar os lençóis, tentando conter os sons que escapavam de seus lábios.

— Sasuke... Seu babaca... idiota... — Ela conseguiu disparar, mas a voz dela tremeu.

E então aconteceu. Seu corpo estremeceu sob o meu, e ela me segurou com força, gemendo alto, sem nenhum resquício de vergonha ou contenção. A visão dela se entregando completamente me excitou de uma forma que nenhuma outra poderia. Ela era linda naquele momento, a expressão dela ao atingir o ápice do seu orgasmo era algo que eu nunca esqueceria. Saber que fui eu quem a levou a esse ponto era um prazer quase insuportável.

Sorri, um sorriso carregado de triunfo.

Ela respirou fundo, os olhos brilhando com raiva e desejo. Em vez de me xingar ou tentar se afastar, ela se ergueu e colou os lábios nos meus. O beijo era selvagem, desesperado, como se admitisse sua rendição sem palavras.

Perdemos qualquer noção de tempo. Longos minutos se passaram enquanto nossos corpos se moviam em sincronia, sem cessar. Eu tive que lutar contra cada instinto para não gozar, não naquele momento.

Em um movimento rápido, invertemos as posições, e agora ela estava por cima, dominando a situação.

Ela era perfeita, cada detalhe dela me enlouquecia. A forma como ela se movia fazendo seus seios balançarem, cheia de experiência e confiança, era algo que eu não esperava, mas que fazia o sangue em minhas veias ferver.

Cada vez que ela descia, cada rebolada lenta e provocativa, me levava a um ponto que eu mal sabia ser possível alcançar.

— Isso, Ayumi... — murmurei, minha voz carregada de desejo enquanto meus olhos devoravam cada movimento dela.

— Sasuke... — ela gemeu, a cabeça jogada para trás enquanto ela se movia com um ritmo que me deixava à beira da loucura.

— Uau... Você está incrível. — Consegui dizer entre arfadas, olhando para ela como se fosse impossível desviar o olhar.

— Adquiri muita experiência, Senhor Uchiha. — Ela respondeu provocante, a voz ofegante.

Eu sorri, deslizando as mãos por suas coxas e em sua bunda, incentivando-a sentar mais forte. 

— Então me mostre o que você aprendeu. Vamos, senhorita Hikari, me surpreenda.

Ela gemeu ao se mover com ainda mais força, fazendo meus músculos se retesarem em um esforço extremo para não perder o controle e gozar.

As unhas dela arranharam meu peito, os sons que escapavam de nossos lábios preenchendo o ambiente, enquanto o calor entre nós se tornava insuportável. Ela rebolava deliciosamente, se entregando ao próprio prazer, os seios fartos durinhos me convidando, ela sentando em um ritmo impossível de controlar, a forma que ela colocou a mão no joelho e ficou agachada rebolando em mim, enquanto eu apoiei inclinando o meu corpo em meus braços apenas para apreciar aquela performace incrível. Não podiamos negar, estavamos avançados. 

Eu me sentei, tomando sua cintura com firmeza e colando nossos corpos ainda mais. Minha boca encontrou os seus seios, beijando, sugando, enquanto minhas mãos percorriam cada centímetro dela. Ela tremia contra mim, e eu podia sentir o calor e a entrega total em cada pequeno movimento que fazia.

— Você é inacreditável... — sussurrei contra sua pele, minha voz entrecortada.

Ela sorriu de forma travessa, as unhas deslizando pelo meu abdômen e subindo para segurar meu rosto. Ela me olhou nos olhos, uma mistura de provocação e sentimento que parecia me consumir inteiro.

Ela aumentou o ritmo, e meu corpo reagiu como se tivesse sido incendiado. Minhas mãos deslizaram para sua nuca, puxando-a para um beijo voraz. Nossa conexão era intensa, quase brutal.

Ela se entregou sem nunhum pudor, era pra valer. Ela me dava tudo dela, era toda minha naquele momento.  

Ayumi

Eu podia sentir o controle que tinha sobre ele, a forma como ele reagia a cada movimento meu, cada toque, como se eu fosse a única coisa que importava no mundo naquele momento.

— Você gosta de me ver assim? — provoquei, segurando seu rosto enquanto rebolava com intensidade.

— Gosto de tudo em você. — Ele respondeu sem hesitar, os olhos fixos nos meus, como se estivesse jurando algo sem palavras.

Minhas mãos passearam por seu peito, minhas unhas deixando marcas que ele usaria como prova daquela noite. Ele segurou meus quadris com força, guiando meus movimentos, como se não conseguisse mais esperar para alcançar o ápice.

Eu o senti tremer, e sabia que ele estava tão próximo quanto eu. Não havia mais limites, não havia mais barreiras. Era só nós dois, entregues a algo maior do que qualquer um de nós poderia controlar.

Senti seu pau pulsar forte dentro de mim, e meu corpo responder com tremores. Quando finalmente atingimos o orgasmo juntos, o momento foi explosivo, um misto de prazer e exaustão que nos deixou sem fôlego, nossos gemidos alto, nossos corpos colados enquanto tentávamos recuperar a respiração, seu líquido escorrer para fora, mesmo ainda conectados.

Ele me puxou para um abraço apertado, e eu deitei minha cabeça em seu ombro, sentindo o calor do momento ainda nos envolver.

— Você é inacreditável, Ayumi. — Ele sussurrou, sua voz rouca e sincera.

Sorri, satisfeita e ainda ofegante. 

- Já cansou Senhor Uchiha?- Perguntei, rebolando provocando-o.

-Posso continuar por horas, princesa.- Respondeu ofegante e cheio de auto confiança. E sim realmente mesmo ele atingindo um orgasmo intenso, eu podia ainda senti-lo firme, rígido dentro de mim, pulsando ainda com muita fome.

— Então, me prove, Uchiha. — Minha voz saiu baixa, cheia de insinuações, enquanto eu inclinava meu corpo, beijando lentamente a curva de seu pescoço, onde as marcas que deixei eram visíveis.