Atenção:
Essa Fanfic é hot também, vai ter muitas palavras e capítulos envolvendo sexo. Se não gostar, só ir ler a bíblia ou ir para outra conta pois a minha é escrita assim.
Observação: NÃO contém incesto, eles não são parentes de sangue.
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Ayum...
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Parte 2: O Retorno
Aos 27 anos, minha vida tomou um rumo que eu jamais imaginaria.
O cheiro de incenso ainda impregnava a sala da casa do meu pai. Os últimos dias foram uma sequência de cerimônias, abraços desconfortáveis e condolências que eu mal conseguia processar. Entre tudo isso, a leitura do testamento foi o golpe final. Ele confiou a mim e a Kenji meu irmão um império que eu não sabia se queria, nos tornamos os herdeiros não só de propriedades e bens materiais, mas também de uma responsabilidade que parecia sufocante. HikariTech Corporation,uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a joia da família, agora estava em nossas mãos, e a filial de Konoha seria minha responsabilidade.
Olhei para Kenji naquela manhã, enquanto ele folheava os papéis com uma calma que só ele tinha.
– Você sempre foi o preferido dele – eu disse, mais como uma provocação do que como um fato.
– Preferido? Ele apenas confiava que você fosse mais esperta do que eu para lidar com isso. – Ele sorriu de canto, mas estava tão cansado quanto eu. - Mas alguém precisa continuar o que ele começou.
Meus olhos desceram até os documentos à minha frente. Assumi que o destino não me deixaria escapar dessa vez.
Ele estava certo, mas isso não tornava as coisas mais fáceis. O que mais me abalava era o destino: eu precisava voltar para Konoha, a cidade que eu deixei há dez anos e nunca mais quis revisitar.
Despedidas
Na manhã em que deixei minha cidade, reuni os poucos amigos que restaram próximos de mim ao longo dos anos. Era um pequeno círculo de pessoas que eu ainda permitia que entrassem na minha vida.
– E você realmente vai voltar para lá? – Harumi, minha melhor amiga, perguntou, enquanto me ajudava a fechar as malas.
– Não é como se eu tivesse escolha. Alguém precisa assumir a filial. Kenji não vai sair daqui, e sinceramente... talvez isso me faça bem.
– Bem, em Konoha? – Ela riu. – Você odiava aquele lugar.
Eu não respondi. Talvez fosse verdade, mas odiar Konoha não era algo tão simples. Minhas férias frustradas que passei lá há dez anos tinha sido mais uma fuga do que uma despedida, e eu sabia que voltar significava encarar fantasmas que eu preferia manter enterrados.
Na porta de casa, Harumi me abraçou com força.
– Vou estar só a um telefonema de distância. Não ouse desaparecer, Ayumi.
Prometi que não.
O Retorno
A viagem foi longa, mas meu coração pesava mais do que a distância. Quando finalmente passei pelo portão que marcava a entrada de Konoha, meu peito apertou.
Konoha não era mais a vila que eu lembrava. Arranha-céus dominavam o horizonte, avenidas largas eram tomadas por carros elétricos, e lojas de tecnologia pareciam competir em modernidade. Tudo parecia maior, mais avançado, mais... distante da cidade que eu conhecia.
Dirigi sozinha, meu carro deslizando silenciosamente pelas ruas impecáveis. Mesmo com a fachada diferente, os lugares familiares ainda estavam lá, escondidos por trás das luzes neon e dos outdoors digitais.
Finalmente cheguei ao meu novo lar: um apartamento no topo de um prédio de luxo no centro da cidade. O imóvel era imenso, todo decorado com um estilo minimalista que combinava comigo, com um escritório do jeito que pedi, mas parecia vazio.
Desfiz algumas malas e liguei para Harumi assim que me joguei no sofá.
– Já chegou? – ela atendeu na primeira chamada.
– Já. Você não acreditaria em como tudo está diferente aqui.
– Claro que está! Já faz uma década, Ayumi. Mas não importa o quanto a cidade tenha mudado? Você vai dominar ela.
– Não sei... é como se eu não pertencesse aqui.
Harumi suspirou do outro lado.
– Você só precisa de tempo. Vá se acostumando, conheça as pessoas da filial, quem sabe tem algum investidor gato para você se divertir as vezes e lembre-se: se sentir saudades, eu estarei esperando com um vinho.
Sorri.
– Obrigada, Harumi.
Após desligar, caminhei até a janela da sala. A vista de Konoha à noite era impressionante, mas eu sabia que aquilo não me trazia paz. A cidade que tinha me afastado agora me chamava de volta. Eu só não sabia se estava pronta para enfrentar tudo o que havia deixado para trás.