Capítulo 62

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Ayumi

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Ayumi

Eu ainda estava sentada nele, ofegante e completamente entregue àquele momento. O calor de Sasuke me preenchia, cada movimento lento e profundo arrancando de mim gemidos baixos e involuntários. Ele parecia saber exatamente o que fazer para prolongar o prazer, mantendo-me à beira do êxtase por mais tempo do que eu achava possível.

— Você ainda vai me matar, Ayumi — ele murmurou, sua voz rouca e carregada de desejo.

Minhas mãos agarraram seus ombros, cravando as unhas ali enquanto meu corpo respondia ao dele de forma completamente instintiva. Mais uma vez, senti o orgasmo me dominar em ondas, deixando-me tonta e sem fôlego. Ele gozou logo depois, com um gemido grave que ecoou em meu ouvido, antes de me deixar cair ao seu lado na cama.

O silêncio momentâneo que se seguiu foi quebrado apenas por nossas respirações pesadas. Sasuke virou-se para me encarar, um sorriso de canto surgindo em seus lábios.

— E agora? Vai mesmo ao jantar com aquele inútil?

Revirei os olhos, embora meu corpo ainda estivesse trêmulo pelo que acabara de acontecer.

— Utakata é um cliente importante, Sasuke. Não posso simplesmente cancelar.

Ele estreitou os olhos, claramente descontente com minha resposta.

— Eu diria que você já teve uma noite bem movimentada, não como desculpa mas, como realidade — provocou, enquanto sua mão traçava preguiçosamente uma linha ao longo da curva do meu quadril.

Afastei-me, sentando-me na beira da cama enquanto tentava recompor minha postura. Meu corpo ainda estava quente, mas eu sabia que não podia ceder à tentação de ficar ali por mais tempo. Levantei-me, começando a procurar por minha roupa espalhada pelo quarto.

— Sabe que preciso ir, Sasuke.

Ele observava cada movimento meu, ainda reclinado na cama, com aquele olhar intenso que parecia despir-me novamente.

— Você sabe que ele só quer uma coisa de você, não é?

— E o que você quer de mim, Uchiha? — perguntei, encarando-o por cima do ombro. Meu tom era desafiador, mas meu coração ainda batia acelerado pelo que acabara de acontecer.

Ele se levantou, caminhando até mim com passos lentos, porém determinados. Seus dedos tocaram meu queixo, erguendo meu rosto para que eu o encarasse.

— A diferença é que eu já tenho — respondeu ele, sua voz baixa, carregada de posse.

Meu corpo reagiu automaticamente, mas obriguei-me a manter a compostura. Afastei sua mão, pegando minha bolsa e seguindo até o banheiro para me recompor.

Ao sair, já completamente arrumada, ele ainda estava lá, agora ja vestindo, com os braços cruzados e um olhar que parecia prometer que aquilo estava longe de terminar.

Meu Tio SasukeOnde histórias criam vida. Descubra agora