Capítulo 7

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Quando abri os olhos novamente me deparei com Thomas, me olhando.

Ele ajeitou o toca na cabeça ( imagem da multimídia).

- O que aconteceu? - Perguntei, meio sonolenta.

- Você desmaiou por alguns minutos.

- Então aquilo foi um sonho? - Perguntei à mim mesma. - Parecia tão real.

- O que foi um sonho? - Ele se inclinou e sentou ao meu lado, ainda estávamos na cozinha.

- Deixa pra lá. - Olhei para ele, seus olhos agora eram de uma cor acinzentada.

- O que você tem? É algum tipo de doença? - Sua expressão mudou.

- Não faço a menor ideia. - Menti.

No fundo eu sabia que algo estava muito errado comigo.

- Olha, eu não sei o que está acontecendo, porque eu chamei seu pai para ajudar você e ele nem ligou, disse que era normal.

Pensei que ele estivesse mentindo, mais eu tinha certeza que podia confiar nele, embora não soubesse bem por quê.

- Meu pai nem almenos quis saber o que eu tinha?

Ele balançou a cabeça negativamente.

Ficamos em silêncio, embora meus pensamentos quase gritassem.

O que estava acontecendo comigo?

Precisava de respostas.

- Luce... - Thomas falou, quebrando o silêncio.

- Sim - Olhei para ele.

- Antes de perder a consciência você disse : É você! Não pode ser! - Ele fez uma imitação bem mal feita da minha voz, me fazendo rir por alguns instantes, até lembrar o motivo pelo qual eu disse aquelas palavras.

Thomas.

Eu o vi, num dos meus sonhos.

Como vou explicar, ele me acharia louca.

A verdade era que eu  me achava louca.

- Olha, e o seguinte... - então contei-lhe tudo, tudo mesmo, todos os meus sonhos , todas as sensações, olhares e sentimentos.

Alguns minutos se passaram.

- Você me acha louca? - Perguntei, com medo da resposta.




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