Capítulo 9

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Olhei para Thomas, que já havia notado o estranho objeto em cima da mesa de centro.

- Acha que devemos abrir? - Perguntei.

- Eu não sei. - Ele voltou a olhar para janela, parecia distraído.

Resolvi deixa-lo sozinho com seus pensamentos.

Olhei para a caixa, que era de um marrom escuro, com pequenos detalhes pretos esculpidos em sua madeira, formando desenhos feitos a mão, que estranhamente não consegui identificar.

Respirei fundo.

É só uma caixa - pensei comigo mesma - por quê estou tão aflita?

Peguei-a com as duas mãos e posicionei meus polegares em sua tampa, abrindo - a devagar.

Em seu interior encontravam-se um livro e uma pulseira.

Examinei a pulseira primeiro.

Sua correia era feita de couro marrom, sua superfície era trançada e cheia de gravuras, iguais a da caixa.
Um pingente de uma lua minguante brilhava, realçando sua beleza.

Por algum motivo desconhecido não hesitei ao coloca-la em meu braço.

Em seguida peguei o livro, que parecia mais um diário. Ele possuía uma capa de couro mole, uma tranca de ferro e alguns desenhos em sua capa, feitos com tinta preta, que de novo não consegui reconhecer.

Tentei de todas as maneiras abrir a tranca, mas todas as tentativas foram vãs.


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