Vasculhei a caixa, na esperança de encontrar uma chave, escondida em algum lugar, mas ela estava vazia.
Cutuquei Thomas, que a essa altura já havia voltado para realidade.
- Thomas. - Chamei, esperando que ele pudesse de alguma forma me ajudar.
Ele olhou para mim e parou seu olhar em minhas mãos, em meu livro.
Sua expressão foi de surpresa.
- Que decepção, pensei que isso fosse uma daquelas caixas de música. - Ele suspirou. - Era só isso?
- Como só isso? - Olhei para ele. - Deve ter alguma coisa importante escrita aqui, mas eu não consigo abrir.
Tentei mais uma vez abrir o livro, inutilmente.
Desisti e joguei-o no colo de Thomas.
- Toma. - Disse, impaciente. - Tente abrir você.
Ele olhou para o livro e aproximou a fechadura de seus olhos, examinando-a.
Em seguida ele olhou para a minha pulseira e logo percebi o que tínhamos de fazer.
- Seu braço. - Ele esticou sua mão esquerda. - Me dá aqui.
Obedeci.
Lentamente ele pegou o pingente de lua e o inseriu na tranca da fechadura, que entrou com facilidade.
Surpreendentemente, Thomas virou o pingente cinco vezes para a esquerda, sem hesitar, e o livro se abriu.
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Minguante
FantezieLuce sempre foi uma garota esquisita, tinha sonhos e sensações sobre o futuro que as pessoas a sua volta não conseguiam entender, mas a verdade era que nem mesmo ela entendia. Tudo piorou quando seu pai recebeu uma proposta de emprego e eles se muda...