26.

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Antes do cap começar eu vou dar uma palavrinha aki.

Amores, eu tava vendo algumas reclamações sobre a Katy e o jeitinho dela ou pq ela não está meio preocupada com o relacionamento dela com o Carl...

Pessoal, acalmem se! Poxa, tenham paciência e vejam que com tudo isso acontecendo a Katy não tem como dar tanta atenção pra namoros assim.

Mas não é porque ela quer, é porque realmente não dá!

EU não daria tanta atenção pra namoros se estivesse no lugar dela, e olhe que com um menino como o Carl eu faria muita coisa...

Então, amore amoras tenham paciência e calma. Ainda tem muiiiiitaaaaaaaaa mas muita coisa pra acontecer, em pleno vigésimo sexto capítulo e não estamos nem na metade da história!

Então nesse cap, eu tentarei levar pro lado mais <3 já que estava estressando tanto vcs...

Kisses e até lá embaixo...

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Eu estava começando a me julgar maluca. Se eu já estava me achando doida, imagina o que os outros iriam pensar! Realmente, prisão domiciliar não é pra mim.

Já tinha uma semana e meia desde a minha "prisão",durante esse tempo, Maggie saía durante o dia e me deixava trancafiada em casa.

Eu literalmente passava meus dias a fio, sem fazer nada a não ser revirando livros antigos que eu achava na casa. Alguns um tanto interessantes, o suficiente pra eu não morrer de tédio.

Outros, receitas de velhos curandeiros. Mas nenhum com a receita que eu queria, chá de aborto.

Chega, não posso fazer isso. Eu não abortaria uma criança, então não vou encorajar ninguém a abortar. Afinal, seria uma coisa de grande hipocrisia da minha parte.

Mas ninguém merece crescer num mundo como esse, ou muito menos ser filho da Marianne.

E foi no meio desses pensamentos, que comecei a ouvir estalos batendo na janela do quarto.

Fui até lá, abri a mesma. Carl estava lá em baixo.

-Oi. -Ainda conseguia ver um sorriso.

-Oi. -Também sorri. -O que faz aqui?

-Eu não te ouço. Perai. -Ele começou a subir por uma escadinha daquelas que parecem de enfeites de jardinagem, e entrou pela janela do quarto.

-Eu perguntei o que fazia aqui. -Fechei a janela.

-Você ainda está de prisão, e aqui tem estado um saco já que você não pode sair. Decidi te ver. -Tentou dar de ombros.

-Ahh, é muito fofinho! -Fiz uma vozinha fofa e dei um beijo na sua bochecha. -E como está Estela?...

No meio disso tudo,ninguém me dava essa informação. Não sabia como Estela estava.

-Está sob observação.

-Observa... Meu Deus! Ela não é uma psicopata!! Que droga! -Eu tinha raiva das pessoas por só pensarem nesse lado.

-Relaxa, eu dúvido que Diana tente alguma coisa.

-E Marianne? Sintomas de gravidez?

-Não soube de nada. -Um enorme sorriso estampou em meus lábios.

-Ótimo... Só tenho que esperar mais umas semanas...

-Não quer sair?...

O encarei, não fazia do feito do Carl me proporcionar uma coisa daquelas. Afinal o senhor certinho só vivia no meu pé e agora,que que eu fuja da prisão...

Mas de que porra eu tô reclamando?! Eu tô gostando desse Carl!

-Não dá, eu tô de prisão lembra? -Será que ele insistiria?...

Ele parou, pensou um pouco. Deu um risinho encarando o chão e depois ficou um pouco sério...

-Vem comigo! -Insistiu.

No começo não entendi o que ele estava imitando, foi só depois que eu me lembrei. Naquela noite estrelada, meu primeiro melhor momento com o Carl...

-Isso é encrenca. -Falei "séria".

-Mas e daí?!Quem se importa?!

-Eu me importo!

-Vem comigo ao menos essa vez. Vamos, você não quer sorrir neste lugar ao menos uma vez? :) -Ele me estendeu a mão.

Sorri. Eu sentia como se aquela conversa, fosse a nossa marca. Bom, e era.

-Vamos. -Peguei sua mão.

[...]

-Era por aqui. -Carl estava me guiando para algum lugar na floresta.
-Agora me pergunto, porque eu nunca saí de Alexandria antes... -Continuamos a andar.

Mais uns passos a frente e começamos a ouvir o barulho de zumbis, mas eles não nos perceberam.

-Por causa deles. -Carl me respondeu. -Vem.

Ele me puxou um pouco pra trás, ainda se os zumbis perceberem, entramos em uma árvore oca e nos escondemos.

A árvore era tão pequena que estávamos espremidos ali... Admito que aquilo não era incômodo.

-Acha que eles conseguem nos achar? -Perguntei só pra não ficar no silêncio.

-Não...

Tá certo que naquele momento eu podia morrer, mas eu estava ao lado de Carl,e só aquilo já me deixava nas nuvens. Ele conseguia, a única pessoa que me distraía até das coisas mais sérias assim, era Carl.

Ele não era uma distração, era uma concentração.

Sem perceber, eu estava o encarando com uma cara de menininha apaixonada. Se bem que, aquilo não era só mera coincidência.

-O que foi? -Virou o rosto.

-Nada só estava... -Passei meus braços sobre seu pescoço. -Pensando...

-No que? -Sorriu.

-Digamos que esse é o nosso último dia na terra, e a qualquer momento morreríamos por causa dos zumbis... -Ele assentiu prestando atenção. -O que você faria?

-Te pediria em namoro.

O encarei, incrédula. Tirando o barulho dos zumbis, o barulho dos meus batimentos cardíacos falavam mais altos. Meu coração queria saltar pela garganta, e ao mesmo tempo eu queria derreter.

Eu me pergunto se ele estaria na mesma situação que eu...

-A-a-a-hh.... -Aquele mero gaguejo,foi tudo o que conseguiu sair da minha boca.

-Você aceitaria?...

-Oi?! -Perguntei alto. -S-s-sim claro!-Disse meio nervosa.

-Então, Katy Wilde, eu sei que esse não é o nosso último dia na terra. E que eu sei que você tem tudo isso acontecendo,mas eu não conseguia parar de pensar em você. E nem tirar a sua risada da cabeça, isso me deixa louco. Então, Katy, quer namorar comigo?

Isso é um sonho?! Se for eu mato a facadas quem me acordar. Estava com a respiração passada e batimentos doíam, não conseguia falar nada mas minha boca queria gritar um monte de loucuras.

Estava pirando. Pirando! Katy Wilde estava mais doida do que nunca. Aquela vontade de soltar fogos de artifício para todo o lado me consumiu, logo depois, dei um sorriso.

-Quero... -O beijei.

(N /A observação : Eu sei que essa cena da árvore era Carl e Enid, mas pfvr né?!! Foi melhor Carl e Katy mesmo!! Hahaha

Pronto amores, agora N tem mais nada que possa irritar tanto vcs assim... <3

Kisses e bye)

Your Smile // Carl Grimes Onde histórias criam vida. Descubra agora