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Scrr, não consigo parar de rir da cara de trouxa desse girassol🌻😂👆

Parece a minha cara quando o crush passa 🌚 💕 Deus do céu!...

~Suspiro profundo~

Continuo sem saber o q fazer P especial de 100k.

Mas vamo q vamo

❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

Como Maggie havia me dito, naquela manhã seguinte Rick e mais o pessoal do grupo, saíram pra ver o tal lugar ou fazer qualquer outra coisa que Maggie havia me dito, mas eu não me lembro.

Meus planos envolviam ficar o dia todo na cama, queria me isolar das coisas por um tempo. Mas infelizmente eu não podia, tinha nove pessoas pra cuidar.

Com muita coragem, eu consegui sair daquela casa. Fui até a enfermaria, caminhando sempre de braços cruzados e não encarando nada além do chão. Eu sentia mil e uma coisas passando pela minha cabeça, me causando um estresse profundo.

Quando passei pela porta da enfermaria, vi que Denise não estava lá. Os sete continuavam amontoados num canto, estavam quase despertando, Katherine estava deitada numa maca com uma agulha enfiada no pulso, tomando soro.

E Abby...Ela estava acordada, conversando com Carl, sentada na cadeira que ficava à minha frente.

Mal olhei para a cara dos dois, eu sabia que Carl não queria papo comigo ou coisa assim, mal conversamos desde ontem, e meu nível de estresse estava quase no limite pra qualquer coisa.

Fui até a maca de Katherine, ainda sentindo o olhar penetrante dos dois seguindo meus passos. Suspiros saíam constantemente da minha boca, quando debrucei meus braços na pequena parte da maca que ela não havia ocupado.

-Ela ainda não teve reação. -Abby falou.

Não movi meu olhar pra qualquer lugar que fosse a não ser pela cara meio pálida de Katherine.

-Katy. -Carl se aproximou, com Abby se levantado e ficando um pouco mais atrás de nós.

-O que? -Perguntei curta e grossa.

-O que realmente aconteceu?

O olhei de relance, a julgar pela cara acordada de Abby, os dois já estavam ali por um tempo conversando. Ou seja, Abby deve ter contado sua versão a ele.

-Longa história. -Falei fria.

-Katy, apenas conte! -Abby se insinuou.

-Não posso, 'tô ocupada. -Falei rapidamente enquanto circulava a maca e saindo pela porta.

-Katy! -Carl insistiu em me chamar.

-Ocupada em que? Em ser grossa. Katy, vira aqui agora!

-O que tá acontecendo? -Karine foi a primeira a despertar.

-Katy, para com isso, conta o que aconteceu!

-Katy! -Abby bateu o pé me chamando.

-Gente, que gritaria...? -Gaiba esfregou os olhos.

Por que minha cabeça cismava em girar e latejar ao mesmo tempo? Eu iria contar o que aconteceu, Carl sabia, eu acho, mas se sabia por que queria ouvir isso sair de mim?

Que diferença isso faz?!

-Katy, mas que coisa! Pode parar de ser tão fria! -Abby mandou. -Não temos mais casa, famílias, passado! Então será que dá pra você abrir a sua boca e pelo menos um vez fazer o que alguém tá pedindo?! Viu, é por isso que seus pais te odiavam, esse seu jeito tá insuportável e quanto mais você se revela realmente, mais difícil tá ficando de te aguentar!

Larguei a maçaneta na hora, ficando de frente para Abby que estava me encarando boquiaberta, seus olhos brilhavam arrependimento, mas mesmo assim ela continuava brava.

-VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE FALAR DE MIM! SABE MUITO BEM O QUE EU PASSEI, SÓ NÃO SENTIU O QUE EU SENTI POR QUE NÃO VIVEU O QUE EU VIVI! -Eu gritava chorando enquanto apontava para ela. -EU NÃO PEDI PRA NASCER, ASSIM COMO MEUS PAIS NÃO ME PEDIRAM PRA NASCER. QUEM ME DERA NUNCA TER RESPIRADO! -Disse batendo a porta.

As lágrimas nunca me pareceram tão quentes enquanto desciam pela minha bochecha, meu pulmão parecia querer explodir a cada suspiro que eu dava.

Acabei optando por voltar ficar trancada no quarto o dia todo.

E assim eu queria ficar a tarde toda.

Em algum ponto da minha solidão, senti minha curiosidade despertar. Eu queria ver como DDC estava.

Era arriscado? Era.

Era estupidez? Com certeza.

Se me descobrissem eu estaria muito ferrada? De certeza.

Sem esperar minha cabeça esfriar para me fazer pensar direito, eu apenas sai de casa e tomei cuidado para que ninguém me visse.

Eu assumo, estou ficando cada vez imprudente.

[...]

Os grande portões de DDC, pela primeira vez que eu os via, estavam escancarados por causa de seu feixe quebrado.

Não foi um problema entrar e muito menos passear por lá, uma vez que aquilo agora estava parecendo uma cidade fantasma.

Haviam pequenas rodas de pneus com fogo, lixo por toda parte, tudo estava uma bagunça. Vidro quebrado, papéis jogados pelo chão, o cheiro de pólvora se sentia a quilômetros e chegava a me deixar tonta.

Passei no arsenal e dispensa para ver se encontrava ao menos alguma coisa que me interessase, ambos vazios.

DDC estava um caos completo, e a casa de Katherine não estava diferente.

A parte da frente estava com a parte queimada, uma vez que estava pintada de verde. Haviam rolos de papel higiênico cobrindo o telhado e estavam pixado de vermelho diversos palavrões nas paredes.

Arrombei a porta, graças a madeira podre e queimada, arromba-lá foi até fácil.

Olhei cada detalhe da casa, contemplando as coisas tostadas e outras derretidas. Acho que a chuva não conseguiu apagar o fogo tão rápido, uma boa parte da casa estava em com rastros de fogo.

Andei em passos lentos e cautelosos, a última coisa que eu queria era que a casa desabasse comigo dentro.

Subi até o quarto de Katherine, estava tudo revirado. Revirei mais um pouco, nada que me chamasse a atenção ou que pudesse fazer falta pra ela.

Olhei para a única escrivaninha que tinha ali, do lado da cama.

Metade dos papéis eram alguns desenhos de infância, todos com desenhos feitos de giz de cera, de uma família feliz.

Embaixo de todos os desenhos, havia um único papel que estava plastificado. O peguei de imediato por me chamar a atenção.

Era a certidão de nascimento de Katherine.

De tantas coisas escritas ali, parecia que minha mente apenas conseguia ler as primeiras duas palavras, que ficavam logo depois da lacuna que pedia para preencher o nome da criança.

Só pode ser coincidência.

Katherine Wilde.

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