Uma Patricinha No Morro - Segunda Temporada

Ele é o grande amor da minha vida.

(Laura narrando)
Aquela noite estava perfeita, ele me chamou para dormir lá, mas apesar de ser um sonho pra mim; minha mãe me mataria se me pegasse fora de casa.
E, fora que, a problemática e mau amada da Isabela me entregaria. Ele me deixou em frente de casa e voltou para sua casa. Passei pela sala e vi as duas vendo séries. Aff, que coisa patética. Não sei porque a mamãe teve que pegar filho dos outros para criar.
Enfim, subi para o meu quarto e me deitei. Fiquei pensando em como tudo ocorreu perfeitamente e do quanto eu amava aquele garoto.
Do nada, ouço a porta se abrir e Lorenzo me perguntar se eu havia tido relações com ele. Como ele sabia? Céus, se meus pais soubessem, eu estaria morta. Isso se Lorenzo não me matasse primeiro.
Laura: Eu não dei pra ninguém! Por que tá falando isso?
Lore: Não brinca comigo, Laura! Você fez ou não algo com ele? - seu olhar parecia adentrar a minha alma -
Laura: Claro que não!
Vi seus ombros relaxarem, mas sua cara de raiva permanecia a mesma.
Lore: Eu estava no baile e sabe o que aconteceu? Ele se sentou lá, do meu lado e ficou comentando o quanto foi bom te comer e o quanto ele ia te comer até enjoar.
Laura: Eu não fiz isso, Lorenzo.
Lore: Acho muito bom que não tenha feito. Se eu descobrir, eu quebro a tua cara.
Laura: Ei, pirralho. Olha como fala comigo!
Lore: É isso mesmo! Papai e mamãe não te criaram para virar vagabunda não. E se você gosta tanto de ser uma Dornelles, acho melhor tomar cuidado. Mancharia sua fama de família perfeita.
Ele saiu dali, mas o Juliano permaneceu, me olhando.
Laura: Ih, qual foi? Gostou da ceninha? Rala daqui, teu favelado de merda!
Ele me encarou por alguns instantes, pensei que ele iria falar algo, mas apenas encarou o chão e fez um sinal de negação com a cabeça, saindo dali.
Enfiei minha cara na almofada e gritei! Que ódio! Como eles souberam do Gustavo? Óbvio que ele jamais contaria da nossa transa. Ele é perfeito demais pra isso. Peguei meu iPhone na gaveta e procurei nos contatos o número dele.
No terceiro toque, ele atendeu.
Gus: Oi minha linda!
Laura: Gus, tá aonde?
Gus: Como assim, meu amor? Eu não te disse que ficaria em casa? Então, tô aqui sentindo sua falta.
Suspirei, ele era tão... ah! Não dava pra duvidar dele em hipótese nenhuma. Ele jamais me esconderia nada.
Gus: Aconteceu alguma coisa?
Laura: Não! Eu só.. bom, queria saber se contou do nosso lance para alguém.
Gus: Para um primo meu. Por que? Ele foi te falar algo? Ele é meio problemático.
Laura: Não, ele não disse.. só perguntei por.. mera curiosidade.
Gus: Hum, entendi gatinha. Agora vou dormir, tudo bem? E vou levar um tempo longe da facul.
Laura: Por que, amor?
Gus: Vou visitar uma avó doente no interior. Eu até te levaria, mas sua mãe, você sabe...
Laura: Tudo bem, eu entendo. Melhoras para sua avó.
Gus: Obrigado, linda. Beijinhos.
Laura: Beijos, Gu.
Pronto! Tudo resolvido! Como eu pude pensar mal dele? Ele é a melhor pessoa que já conheci.
Um mês depois.
Esse mês se passou extremamente rápido. Eu continuo amando o Gus e acho que finalmente vamos oficializar nosso namoro *-*
Eu não estou falando com a Isabela e muito menos com o Lorenzo. Eles querem me afastar do grande amor da minha vida. Mas eu jamais deixaria meu lindo menino dos olhos negros fora da minha vida. Ele se tornou tudo pra mim, minha salvação em meio a essa família estúpida, minha distração, meu riso, tudo que eu fazia era pra ele e por ele. Tudo que eu pensava, se resumia ao seu nome. Eu não podia estar mais feliz.
Quer dizer, eu até poderia, se eu parasse de passar tão mau. Tudo o que eu sinto, me faz mau. E eu já pedi ao meu pai para marcar um gastro pra mim.
Cheguei na faculdade indisposta, eu não me lembrava da última vez que o café da manhã conseguiu permanecer no meu estômago. Procurei o Gustavo, mas ele ainda não estava lá. Que estranho. Liguei para o seu número, mas ele não atendeu.
Me sinto fraca e me jogo sobre a carteira.
Joana: Você está bem?
Laura: Só um pouco indisposta. Obrigada.
Ela sorriu docemente e se afastou quando percebeu a presença do Gustavo ali.
Gus: Eai, baby? - ele selou nossos lábios -
Laura: Seus lábios estão com gosto de morango.
Gus: Foi um trident que eu estava mascando.
Laura: Hum, e esse batom em seu pescoço?
Gus: B-b-ba-tom? - ele olhou no celular, a imensa boca vermelha que permanecia em seu pescoço - Foi minha mãe!
Me senti estúpida. Que droga! Por que tenho que sentir tanto ciúmes? Ele nunca me deu motivos para desconfiar, não é?
Assisti as aulas e no recreio, abocanhei uma coxinha sem dó. Odiava tudo que fosse frito, mas naquele dia em especial, tudo que eu mais queria e precisava era daquilo. Claro, a mesma não permaneceu por muito tempo em meu estômago, e logo, eu estava jogada ao chão do banheiro.
xxxxx: O Gustavo do primeiro período de direito ficou comigo hoje, dei para ele atrás da escola.
xxxxx2: Amiga, você não sabe que ele só quer te comer?
xxxxx: E dai, meu amor? Eu só quero dar!
Elas riram e eu sai, deixando as duas brancas.
Laura: Olha aqui - comecei extremamente nervosa, ela não podia inventar mentiras assim do meu namorado -
Mas senti minhas vistas escuras e minhas pernas enfraquecerem, e logo, cai no banheiro.
xxxxx2: O que a gente faz com ela?
xxxxx: Droga! Vão colocar a culpa na gente! Vamos fugir, sua anta!
Estava ali, no chão, imóvel. Sentia-me fraca demais para levantar. Sentia minhas vistas se tornarem cada vez mais escuras.
xxxxx: LAURA? - foi a última coisa que eu ouvi, antes de mergulhar em uma imensa escuridão -

Maais um capítulo! Perceberam que estou postando com mais frequência? Culpa de vocês, suas/seus lindas (os). Cada comentário e curtida me motivam tanto, que as idéias fluem!
Muito obrigada por tudo! Vocês são os responsáveis por tudo!
Gostaram? Comentem pra mim o que estão achando.
P.S: Me segurem ou eu bato na Laulau! Garota tooooonta! -.-
E lembrando que: Amanhã sai o resultado de quem será a nova namorada do Lore :3 Boa Sorte, gatinhas ¼÷Øþ/áßá