(Malu narrando)
Dois meses se passaram...
E nossa, que meses! Foi uma confusão só! E eu vou explicar o porquê.
Tudo começou quando comecei a sentir o meu marido super estranho. O conheço tempo o suficiente para saber quando algo está errado.
Então, comecei a perguntar o que estava acontecendo e ele respondia com um nervoso: "nada".
Deixei isso quieto por algumas semanas, mas depois isso começou a me incomodar muito. O que ele estava escondendo? Por que chegava aqui com aquela cara de preocupação? Por que me abraçava forte todos os dias e repetia o mesmo: "é você que eu escolhi e sempre vou escolher"?
Decidi que ia acabar com toda aqueles porquês. Eu ia ter uma resposta pra tudo aquilo.
Então, um dia o segui até o consultório e fiquei sentada na sala de esperas, folheando algumas revistas.
Pessoas iam e voltavam, já estava quase desistindo dessa idéia maluca e voltando para casa quando uma menina apareceu. Ela usava um vestido super curto e decotado, vi alguns caras quase quebrando o pescoço para olhá-la. Meu rosto queimou de raiva quando vi que a mesma ia em direção ao consultório do meu marido.
Antes de entrar, ajeitou o vestido e só então percebeu minha presença.
xxxx: Está aguardando o atendimento do Senhor Sanchez?
Só consegui negar com a cabeça, tentando não explodir de raiva. Então, ela sorriu de lado e entrou na sala fechando a porta.
Fui marchando até a porta, cerrando os pulsos, levo minha intuição muito a sério. Implicância de mulher nunca é a toa.
A centímetros da porta, seguro minha vontade de entrar logo ali e resolvo esperar um pouco. Colo meu ouvido na porta e fico ouvindo a conversa deles.
Diego: Você não pode simplesmente me deixar em paz? - ele suspirou alto - Não percebeu que não vai conseguir me fazer ceder?
xxxxx: Ah doutor Sanchez, qual é? Traição é tão aceito hoje em dia. E qual é? Sua mulher nem precisa saber, olha bem pra mim.. sou o sonho de consumo de qualquer homem.
Diego: De qualquer moleque! Eu jamais trocaria todos os anos ao lado da minha esposa por uma noite com uma qualquer. Eu jamais trocaria todos os sorrisos, todos os momentos ruins em que ela esteve ao meu lado. Agora, por favor, se retire.
xxxxx: Ah não, não mesmo!
Um misto de felicidade e raiva me consumiram ao ponto de eu não me reconhecer mais.
Abri a porta com tudo, fazendo ela bater com força. Quando olhei para a mulher, ela já estava quase em cima do meu marido.
E eu PIREI.
Não acabei com tantas piranhas a toa. Cheguei por trás, puxando o cabelo da biscate. Ela tentou me acertar um soco na barriga, mas me desviei e a imobilizei. Malu: Vou te ensinar a não mexer com homem casado, sua vadia! Diego, me dê sua gravata.
Diego: O que? Pra que? Maria, você está grávida!
Malu: Eu te perguntei alguma coisa? Só me dê a porra da gravata.
Ele meio sem saber e sem acreditar no que estava acontecendo, tirou a gravata e me entregou.
Amarrei suas mãos pra trás e a joguei no chão com força. Comecei a chutar sua cara, ela gritava sem poder se defender.
Malu: Grita mesmo sua vagabunda! Grita mais que ainda é pouco! Você não sabe com quem se meteu.
Após muitos chutes, peguei um álcool que havia ali e joguei em suas feridas. Ela gritava, chorava, implorava para que eu a soltasse, mas pra mim ainda era pouco.
Então achei uma tesoura ali e Diego quase infartou na minha frente.
Diego: Maria, por favor.
Malu: Eu sei o que estou fazendo, amorzinho.
Cheguei perto dela com a maior cara de psicopata do mundo, ela começou a gritar por socorro. Pedia que eu não a matasse.
Agarrei no seus cabelos e levantei sua cabeça.
Malu: NUNCA MAIS CHEGUE PERTO DO QUE É MEU.
Quando acabei de gritar em seu ouvido, cortei seus cabelos e joguei sobre ela rindo.
Então, fui até a mesa do meu marido e pedi um segurança. Em segundos, ele chegou ali.
O cara tinha uns dois metros, parecia um guarda roupa com pernas. Era forte e só de olhá-lo já dava um medo.
Segurança: O que aconteceu aqui? - perguntou levantando a sombrancelha -
Malu: Só te chamei pra te perguntar se aceitaria fazer um servicinho pra mim - tirei algumas notas de cem
da bolsa - Pago bem!
Segurança: Agora, patroa!
Patroa, quase ri. Se ele soubesse que eu realmente era a patroa da favela...
Segurança: Vou ter que matar? - perguntou com um tom de deboche, o que me deixou sem saber se ele realmente faria aquilo -
Malu: Por enquanto não, só preciso que pegue essa puta e me siga.
Segurança: Não vai ficar muito na cara?
Malu: Relaxa que a patroa já pensou e tudo. - pisquei -
Fui até meu marido e sentei no seu colo, ele olhava tudo com uma expressão divertida. Ele amava quando eu bancava a fodona.
Malu: Nos siga, querido. Se alguém vier perguntar, a moça está com sérios problemas mentais, tadinha. - levantei e caminhei até ela - E se ela não cooperar e não ficar bem caladinha, ela vai pro inferno mais cedo. Entendido?
Ela apenas afirmou com cabeça chorando.
Fiz sinal para que o segurança a pegasse e ele a jogou em seu ombro. Eu fui os conduzindo até a parte de fora do hospital, onde ficava todo o lixo.
Malu: Pode jogá-la aí. - falei firme, apontando para um depósito de lixo imenso -
xxxxx: Eu não vou conseguir sair daí! Me deixe ir!
Malu: Ah, coitadinha. Não vai conseguir sair? Awwwn! Pense nisso antes de querer se meter comigo novamente! Pode jogar.
O segurança a jogou e nós três saímos rindo dali.
Nunca duvide da patricinha do morro.
Oiie meus amores tudo bem? Com vocês espero que sim
Bom este capítulo foi a luuh que escreveu logo mais volto com mais um capitulo que ela começou a escrever,quero pedir que não desistam do livro pois todos os capítulos vao passar por ela antes de ser postado quero agradecer a todos este mais <3
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Uma Patricinha No Morro - Segunda Temporada
DiversosAlguns anos se passaram desde o nascimento de seu último filho. A vida tranquila e serena em uma pequena cidade na Alemanha, estava completamente agradável. Mas surge uma oportunidade, capaz de mudar toda aquela tranquilidade. Três jovens sedentos...