Não ameace o meu bebê

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(Malu narrando)

Assim que subimos o morro e fomos para uma parte afastada, ouvimos um barulho. E quando nos viramos, damos de cara com uns vinte caras armados, apontando várias armas para nós.
Filho da puta! Não acredito que o viado do Playboy armou pra gente :@
Senti meu estômago embrulhar, era um sensação muito louca estar tão perto assim da morte assim.
Playboy: Bom, parece que a facção de vocês já foi melhor. - ele riu - Me soltem agora!!
Guaraná ia negar a ordem, mas eu sabia que não estávamos em condições de bancar os valentões agora. Eu sabia ser bem marrenta, mas também sabia a hora de parar.
Fiz um sinal com a cabeça para o Guaraná, que após o chamar de cretino, o soltou.
Playboy: Acho que é a minha vez, não é?
Ele caminhou até mim lentamente, com um sorriso diabólico no rosto. Eu sabia que aquele puta chute em suas partes íntimas, custariam caro pra mim.
Playboy: Abaixem as armas, eu quero ter o prazer de fazer isso sozinho.
Vi os soldados abaixando as armas e meu filho se mexeu dentro de mim. Ah, aquela sensação! Quantas saudades de sentir aquilo!
Tentei evitar me emocionar naquele momento, não queria que ele pensasse que as lágrimas eram por medo.
Já passei por coisas demais pra ter medo de um bandido de merda.
Playboy: Ah, Lore! Já não bastava os vermezinhos da sua irmã, você tinha que trazer mais um pra mim?
Como ele sabe que eu estou grávida? :o
Playboy: E olha que honra eu vou ter: matar um herdeiro do PH e da patricinha do morro.
Malu: Não ameace o meu bebê!
Playboy: Relaxa ai, vou ser rápido!
Malu: NÃO AMEACE O MEU BEBÊ!
Cega pela raiva, puxei do cabelo um canivete que prendia todo o meu cabelo loiro em um coque e enfiei em sua barriga com força.
Ele se fez uma careta e começou a cair ao chão.
Playboy: Meu pessoal ainda vai vingar a minha morte. Não acabou, patricinha. Seu morro ainda vai ser meu.
E dito isso, seu corpo caiu ao chão, fazendo um som alto. Nesse momento, vi seus soldados olhando com ódio pra mim. Parecia que só naquele momento eles haviam caído em si do que eu tinha feito.
E claro, eles puxaram a arma para acabar comigo. PH, Guaraná, Juliano e Lorenzo começaram com os tiros.
Acertava vários na cabeça, e eles caiam ao chão. Olhei para trás de nós e meu coração gelou, estavam com uma arma na cabeça da Isabela.
Porra! Era por isso que eu não queria que ela viesse.
Peguei um fuzil e mirei na cabeça do viado, atirei e o mesmo caiu ao chão. Algum soldado aproveitando minha distração, me segurou por trás.
Senti uma arma na minha cabeça e respirei com dificuldade. Sinto a pessoa que estava me segurando cair e respiro aliviada, me viro pra ver o que havia acontecido e lá estava Dan, com uma barra de ferro em mãos.
Dan: Atirar não é meu forte, mas bater é. - ele piscou e deu uma risadinha -
Malu: Obrigada, meu genro.
Isa: Ahhhh, meu herói! - ela o abraçou -
Revirei os olhos e voltei para a troca de tiros, só faltava uns cinco.
Agarrei um deles pela camisa e o joguei no chão, ele caiu deitado e eu coloquei meu pé em sua garganta, apontando o fuzil em sua cabeça.
xxxx: Não velho, por favor. - ele pronunciou com dificuldade -
Malu: Eu posso te deixar vivo, se me levar até minha filha.
xxxx: Eu sei que vai me matar de qualquer jeito.
Malu: Bom, a vida é tua.
Destravei a arma e ele gritou.
xxxx: Eu te levo, não me mate!!
Malu: Sabia que pensaria melhor a respeito.
O levantei e tirei um canivete do cinto. Fiquei de frente pra ele e apoiei o mesmo em seu pescoço, senti ele tremer, então rasguei a sua blusa e a tirei.
PH: OWWW, PATRICINHA TÁ MALUCA??
Malu: Eu precisava de algo para amarrar as mãos dele - revirei os olhos e o as amarrei para trás -
xxxx: Podia ter tirado a tua.
PH: Olha o respeito, teu arrombado!

(Juliano narrando)

Juliano: Cara, bora agilizar! A Laura ainda tá correndo risco de vida!
Malu: Tem razão, vamos!
xxxxx: Não tão rápido assim!
Olhamos e haviam mais soldados. Puta merda!
Eles olharam para o corpo do patrão ali.
xxxxx: Isso não vai ficar assim.
Meu pai começou novamente com a troca de tiros, mas eu sabia que a Laura precisava mais de mim agora do que eles.
Peguei o soldado que a Malu tinha feito refém e mandei que ele me levasse até a Laura.
Fomos andando por becos escuros e meu coração estava apertado. Eu sabia que algo de muito ruim estava acontecendo com ela.
Andamos por um bom tempo, até que o soldado aponta com a cabeça para uma porta.
Juliano: É aqui?
Ele afirma com a cabeça. O amarro em uma árvore e dou a volta na casa, procurando alguma passagem para que eu pudesse entrar sem ser visto.
Entro por um pequeno buraco no telhado e ouço o choro da Laura, meu coração aperta. Ela estava cantando.
Laura: E no final do dia é só a tua voz, que vai poder me fazer dormir. Se é tempestade, todo medo, se for arrependimento, por favor, tira daí. Você ainda não me tem inteiro, nem me conhece direito, mas já posso te ouvir.
E quando a barriga for crescendo, você ainda vai ser linda e eu nem preciso te ver. Seca o choro e fica aqui comigo, que até assim tristinha, eu já sei, que eu amo você....

Olá, coisas lindas :3
Tudo bem?
Desculpa a demora, tá tudo muito corrido pra mim.
Prometo tentar postar com mais frequência.
O Ju sempre tão fofo, mesmo sem a Laura merecer, ele se importa com ela *-* E Laulau cantando e chorando? O que será que está rolando???
Quem estiver gostando não esqueça de curtir e comentar *-*
Quem ainda não me segue no insta, bora seguir @l.uizarangel (sigo todos de volta).
E participei de uma entrevista super maravilhosa com uma princesa! Gente, amei. De verdade sSuccess":true

 Uma Patricinha No Morro - Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora