A Escolha

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(Lorenzo narrando)

Depois do meu reencontro com a Carol, voltei para o morro mais leve.
Ela tinha essa incrível forma de me trazer paz nos momentos mais difíceis da minha vida.
Fiquei deitado na grama com ela, até o efeito do álcool e da cocaína passar quase totalmente.
Eu já estava raciocinando normalmente, bom, pelo menos eu acho que estava.
Logo em seguida do ridículo: " Por que eu te deixei partir? ", um clima muito desconfortável se instalou entre nós.
Me arrependi logo em seguida. Não estava claro o suficiente pra mim? Ela não partiu, eu a mandei embora.
Carol: Sabe -ela limpou a garganta - minha mãe sempre diz que coisas boas dão errado, para que coisas melhores deem certo.
Fiquei em silêncio por um breve período de tempo.
Lore: Talvez seja por isso - a olhei sério - você merece alguém melhor.
Ela riu nervosamente, e logo algumas lágrimas brotaram em seus olhos.
Carol: Você não sabe o que está falando.
Lore: Princesa... - tentei devagar -
Carol: NÃO, LORENZO! - sua voz foi firme, entredentes ela expressou toda a raiva contida - Você não entende, você É o mehor pra mim.
Lore: Eu era...
Carol: Por que você não volta então? - seus lábios tremeram e lágrimas começaram a escorrer, uma após a outra -
Lore: Já me perdi no caminho.
Carol: Eu te ajudo.. Lore, eu... a gente... Merda! Eu te amo, você não vê? Eu não queria estar parecendo a super dependente, mas... eu não posso evitar! Odeio me sentir tão fraca, mas.. - ela começou a chorar alto -
Me senti o pior de todos os caras e a abracei.
Lore: Carol, cê não entende.
Carol: Eu não entendo? Você nunca tentou se explicar.
Lore: Não quero te assustar.
Carol: Eu passei meses mal por sua causa. Passei meses esperando você voltar, meses tentando entender, procurando um resposta óbvia pra tudo o que aconteceu. Mas.. eu não consigo! Lorenzo, por tudo que vivemos: me fala.
Lore: Tudo bem, você merece mesmo saber. - suspirei - Carol, aquele cara que cê conheceu, não existe mais. Não eram só as bebidas e as festas, tem algo muito maior por trás disso tudo.
Carol: O que? - sua voz saiu tremida -
Olhei em volta, me certificando que não havia ninguém ali e levantei a camisa, mostrando minha pistola.
Carol: LORENZO! - ela levou a mão na boca, abafando um grito - Você...
Lore: Sim, princesa. Eu sou um bandido.
Ela ficou me olhando surpresa durante alguns minutos.
Lore: Agora você entende? Eu não posso colocar a sua vida em risco. É perigoso demais.
Carol: A minha vida? - ela soluçou - E a SUA vida, Lorenzo? E a vida da sua família?
Aquela pergunta foi como um tapa na minha cara. Eu realmente nunca havia parado pra pensar nas consequências que tudo isso me traria.
Carol: Você é um inconsequente! Eu odeio você!
Então, em ela começou a me bater com força e eu segurei seus pulsos com força. Lorenzo: Pare com isso!
Carol: Ou você vai fazer o que? - ela se soltou e voltou a me bater - Vai atirar em mim? Vai me entregar para os seus amiguinhos bandidos?
A imobilizei, a segurando por trás.
Lore: Você sabe que eu jamais te machucaria.
Ela riu alto
Carol: Isso é uma piada, não é? Você acha mesmo que eu fiquei bem durante esse tempo?
A soltei devagar, e a virei pra mim.
Lore: Me perdoa, eu amo você.
Carol: Acha que vai ser tão fácil assim?
A olhei dentro dos olhos, e a agarrei forte pela cintura.
Carol: Não se atreva a fazer isso.
Não respondi, apenas a beijei com vontade. Ela correspondeu, como eu estava sentindo falta disso tudo.
A puxei para um canto afastado do lago, onde havia muitas árvores, evitando que alguém nos visse.
Aprofundei o beijo e ela não recuou, comecei a descer os beijos para os seus seios e ela gemeu baixinho.
[...]
Ela já estava sem seu short, e eu já estava enlouquecendo de tesão.
Carol: Lore, vai com calma. Eu nunca fiz isso.
Lore: Você é virgem?
Ela afirmou com a cabeça, sem graça.
Lore: Quer parar?
Carol: Não. Só vai com calma, ok?
Lore: Vou ir com todo o cuidado do mundo, princesa. Não se preocupe.
Carol: Não esquece a camisinha.
[...]
Após nossa transa, resolvi dar um rumo em minha vida.
Lore: Quero te pedir uma coisa.
Carol: Fala
Lore: Vem ser minha fiel?
Ele abaixou o olhar.
Carol: Desculpa, Lorenzo. Mas a favela não é o meu lugar, eu não estou preparada para todos os riscos de ter uma relação com o seu novo eu.
Lore: Eu sou bom nisso, cara. Você não entende, mas meu pai foi dono do morro. Eu herdei todas as habilidades dele, eu tenho esse amor pelo crime dentro de mim.
Carol: Não duvido das suas habilidades, mas eu não quero essa vida pra mim. Eu te amo muito, por isso não aceito o caminho que você está querendo seguir. Não me imagino em uma troca de
tiros, não me imagino ser namorada de um cara que mata quinze por dia, não me imagino em meio as armas e as drogas. Se é a vida que você realmente quer, você vai ter que me deixar pra trás. - ela se levantou da grama, colocando suas roupas -
Lore: Você tá me fazendo escolher entre você e o morro?
Carol: Não, não estou te fazendo escolher nada. Só estou deixando claro as consequências que terá caso escolha o tráfico.
Lore: Não posso deixar parte do que eu sou pra trás. O tráfico se tornou a minha vida. - me levantei também, vestindo a bermuda -
Carol: Então, na sua nova vida, não tem espaço pra mim.
Ela sorriu e se virou para ir embora.
Lore: Carol? Não faz assim. - a segurei pelo braço -
Carol: Reveja suas prioridades, depois me procure.

Oi, pessoas lindas do meu core ))Ô¨ãÉ'_HYÿ H¼-e© X'ê 0¿z¼²Ö<«a¸Jé]AÌcDzÝD#.û
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Rasgou a minha calcinha e a jogou longe, abrindo minhas pernas e dando uma lambida surreal. Gritei ao sentir sua língua brincando com o meu clitoris.
Revirei os olhos, porque a barriga não me deixava ter uma visão privilegiada

 Uma Patricinha No Morro - Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora