(Lorenzo narrando)
Acordei na casa do Eduardo, já passa das 13 horas e estamos almoçando uma lasanha daquelas que você compra congelada no supermercado.
Edu: E ontem heim, moleque? Pegou aquela gatinha?
Lore: Peguei nada, cara! A mina só me deu fora!
Edu: Ah, tadinho! Aposto que isso feriu seu ego de macho alfa!
Lore: Vá-para-merda!
Edu: Mas não rolou número nem nada?
Lore: Nada, Eduardo! Merda nenhuma.
Edu: E o que sabe dela até agora?
Lore: O nome dela é Ana Caroline, ela é bem provocante e me faz de capacho!
Edu: Esperei a vida toda para ouvir isso! - ele riu alto - Uma mulher que não caia nesse seu papinho furado e nesses olhos azuis.
Lore: Ela vai cair, você vai ver.
Edu: Virou questão de honra agora? - revirou os olhos - Qualé truta, pega outra e mete o trato!
Lore: Todas fazem questão de ficar comigo, e ela nem aí. O que essa mina tem, véi?
Edu: Cérebro! Quem em sã consciência cairia nas suas cantadas dos anos 60? Só uma mulher sedenta por uma boa noite de aventuras.
Ele se levantou e recolheu nossos pratos. Lore: Cê sabia que foi ela que me tirou de cima daquele tal de Gustavo?
Edu: Ihhh, viado! O que deu em você hoje? Só fala da mina, velho!
Lore: Que droga, só estou comentando!
Edu: Comentando, ruum, sei!
Lore: Vai-pra-merda!
Edu: Vai-Vo-cê!
Revirei os olhos e fui tomar um banho pra ir pra casa. Pensei na Caroline de novo, mas que droga! O que um ego ferido não pode causar, né?(Isabela narrando)
A casa fica absurdamente vazia e triste sem meus irmãos por perto. Todos os dias antes de dormir, olho para o lado e minha irmã não está lá. Chega a dar um aperto no coração, era sempre eu e ela, e agora, está grávida, sem coragem para encarar nossos pais.
Sei bem que sentimento é esse, sei o quanto é difícil.
Pedi ajuda a minha avó e ela disse aos meus pais que Laura está passando um tempo com ela por causa de brigas com os irmãos. Mamãe está muito aerea esses dias, parece que está sempre em um mundo aleatório ao nosso, pensativa, quieta.
Eu continuo para baixo, acho que se Mary não estivesse sempre comigo, eu já estaria em uma depressão profunda.
Hoje levantei mais cedo do que de costume, vesti uma calça jeans e uma blusa caidinha nos ombros. Prendi meu cabelo em um rabo alto e passei somente um gloss nos lábios.
Peguei uma bolsa com algumas coisas necessárias e coloquei meu iPhone lá. Calcei minhas sapatilhas, passei um perfume e pronto!
Desci as escadas correndo, estava animada, animada como nunca me senti antes. A casa permanecia um silêncio sem fim, deixei um bilhete para mamãe na porta da geladeira e peguei as chaves do lindo audi preto do papai.
Carros eram uma verdadeira paixão do senhor Diego Sanchez, ele havia uma incrível frota na garagem, eram o xodó dele.
Em quase duas horas de trânsito sem fim, chego no local marcado. Me identifico na portaria, já pedindo perdão pelo meu atraso de quase uma hora.
Já repararam como o trânsito do Rio fica três vezes mais caótico quando você tem algum compromisso importante? Aff!
xxxxx: Olá, eu sou a Maria Eduarda! Sou uma das responsáveis pela ONG. Vou te levar até o seu parceiro.
Isa: Parceiro? - perguntei meio descontente, odeio ter que fingir que sou alguém sociável -
Duda: A ONG é bem grande, então, os novos voluntários ficam com os mais antigos.
Isa: Entendi.
Andamos por alguns corredores, a ONG era realmente muito grande, mas necessitava de uma boa reforma.
Entramos em uma sala.
Duda: Licença, mas sua parceira chegou.
Quando aquele homem sentado no meio de algumas crianças se levanta, meu coração parece parar de bater.
Ah não! Destino, você está de sacanagem com a minha cara.
Duda: Isabela, esse é o Danilo. Danilo, essa é a Isabela.
Dan: É um prazer - ele estendeu a mão pra mim, cínico -
Isa: O prazer é todo meu. - apertei a sua mão. Era um jogo que ele queria? Era um jogo que ele iria ter -(Laura narrando)
Acabamos de comer e ele lavou a louça, enquanto eu secava.
Laura: Mora a muito tempo sozinho?
Juliano: Tempo o suficiente para aprender a me virar. - ele sorriu -
Laura: Já morou com alguma mulher aqui?
Céus, pensei alto demais. Ele sorriu, aparentemente sem se importar com minha pergunta.
Juliano: Nem aqui, nem em outro lugar. Casamento não é assim. Casamento é para sempre.
Laura: Pensei que você fosse como o Lore. Você sabe, que diz que jamais vai casar.
Ele riu alto, jogando a cabeça um pouco para trás.
Juliano: Ele diz isso porque ainda não encontrou alguém que o prendesse de verdade, mas esse dia vai chegar, você vai ver.
Laura: E você já encontrou esse alguém?
Ele deixou que o prato caisse e quebrasse no chão. Ops!
Laura: Desculpa, eu não..
Juliano: Tudo bem. - ele se ajoelhou para recolher os cacos, e levantou o olhar - E sobre a sua pergunta, talvez. Talvez, talvez eu tenha encontrado.Bem-vindas a história,
@marys_almeida (Wattpad) e @cahroddrigues (Insta). Espero que estejam gostando das suas participações!
Nosso grupo no Whats tá bombando! Estou soltando Spoilers lá çhÃ*¯tâÅgôËæÞÎG¶r<»&Ê*¡Jõpîy×2—Â;VÚÎZËоzýhØGþ'ê—ÝÄV«óN»T2ó¦?Ù]ê>¥»Y|Å@ªxÏÂõÃuÈà £áõ|DYÜ*«'£GÌ»°5c
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ÄQM–ÍÛ 8
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Uma Patricinha No Morro - Segunda Temporada
AcakAlguns anos se passaram desde o nascimento de seu último filho. A vida tranquila e serena em uma pequena cidade na Alemanha, estava completamente agradável. Mas surge uma oportunidade, capaz de mudar toda aquela tranquilidade. Três jovens sedentos...