Eu não quero te perder.

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A escritora adverte: Se você tem problemas de coração, não leia esse capítulo!

Eu estava em casa sozinha, com um balde de pipoca em meu colo, assistia algo que passava na tv. Sinto falta das minhas dezenas de séries e da minha tv gigante, mas tento não pensar nisso.
Por um segundo, paro e penso em como será os rostinhos dos meus gêmeos, será que vão se parecer comigo? Será que falta muito para que eles comecem a se mexer aqui, no meu ventre?
Afasto o balde de pipoca e levanto minha blusa, já começa a aparecer uma curvinha ali. Toco a mesma e fico imaginando onde estão suas mãozinhas.
A campainha toca e eu abaixo a blusa. Ué, quem será? A Giovana? Ah, mas eu mato essa garota! Acabo com ela e dessa vez não vou pensar nos gêmeos.
Andei até a porta, com passos fundos e abri de uma vez.
Havia um homem ali, um lindo buquê de rosas vermelhas escondiam o seu rosto. Eu dei três passos para trás, como se estivesse esperando o pior.
E então, o homem me estende as rosas e eu vejo ele. O causador de todos os problemas, o cara que me provocava ânsias só de pensar no que ele fez, o garoto que eu esperava não ter que ver na minha frente novamente. Gustavo.
Gus: Laura, Laura, Laura. - ele entrou e fechou a porta atrás de si - Pensou mesmo que eu não saberia da gravidez? Pensou que eu não ia vim atrás dos gêmeos?
Laura: Não tem gravidez nenhuma, Gustavo. Vai embora daqui.
Gus: Ah, eu sei que tem. E pense bem meu amor, você não pode ficar aqui para sempre. Você é uma Dornelles.
Ele andou até a mesinha de centro e depositou o buquê ali.
Gus: Você acha que eu te trocaria? Aquilo foi apenas um mal entendido.
Laura: Não houve mal entendido nenhum! Eu fui uma idiota em confiar em você! - limpei as lágrimas que escorriam lentamente pela minha face -
Gus: Não fale assim, meu amor. Ainda seremos uma família feliz.
Sinto ele chegando perto de mim e o empurro com força.
Laura: Se afasta de mim, ou eu vou gritar!
Gus: Meu amor, você não pode se afastar de mim. Você não é forte o suficiente para fazer isso. - ele anda até mim e segura em minha cintura -
Laura: Eu...
Gus: Shiiu. Fica quietinha. Vamos aproveitar o momento.
Aproveitar o momento? Ah não, de novo não. Sinto seus lábios tocarem ao meu e mesmo minha mente dizendo que não, correspondi ao beijo. Droga, eu estava sendo uma babaca de novo. Ele me dominava, podia ser o cara mais otário do mundo, mas tinha poder sobre mim.
Fomos andando até o quarto do Juliano, Gustavo me deitou na cama.
Gus: Eu sabia que você não ia me dizer não.
Ele agarrou minhas coxas com força.
Gus: Você é minha, Laura Dornelles. Completamente minha.
Ele tirou sua camisa, deixando aquele abdomen perfeitamente definido sob a minha visão. Eu tinha esquecido o quanto sua beleza me deixava hipnotizada, eu tinha me esquecido o quanto seus olhos negros pareciam me reduzir a pó.
Gus: Eu amo quando me olha assim.
Ele voltou a me beijar, e tirou minha blusa de uma vez. Eu não sabia o que eu estava fazendo. Quer dizer, eu até sabia, mas não conseguia parar.
Ele tirou meu short e alisou minha barriga com cuidado. Arrancou minha calcinha com os dentes, fazendo a mesma rasgar. Eu estava perdendo a noção, eu sabia quem esse cara era, sabia que ele não prestava, só servia de mau exemplo, mas ele me tinha fácil demais. Ele sabia como abalar todas as minha estruturas, ele sabia como e quando me deixar sem fala.
Senti sua língua em minha intimidade e meu corpo entrou em combustão, me fazendo gemer alto. Droga, eu estava na casa do Juliano. Juliano, eu não podia fazer isso com ele. Eu estou na cama do cara que sempre me ajudou, quase trepando com outro.
Você é a pior pessoa do mundo, Laura Dornelles Sanchez. Logo, ele introduz seu pênis em mim, fazendo um vai e vem enlouquecedor.
Ele poderia ser a pior pessoa do mundo, mas nisso ele era bom: me levar além das nuvens. Tirar o meu pé do chão, me fazer voar alto.
Sabe o ruim de quem te faz voar muito alto? É que quando tudo acaba, a queda é maior.
Nossos corpos, o suor, o incrível modo que ele tinha de fazer meu corpo tremer. Gemidos altos e intensos e de repente. .. A porta se abre com tudo, e eu vejo Juliano, com a pior cara do mundo.
Oh Céus, agora eu estou ferrada.
Juliano: Laura, eu não acredito!
Laura:Ju-Juliano, eu posso explicar. - empurrei Gustavo de cima de mim e me cobri com o lençol -
Juliano: Pode explicar, Laura? Então comece sua explicação. To esperando. - ele cruzou os braços -
Eu não tinha palavras, eu não tinha como me defender. Ele entendeu que eu não tinha nenhum argumento, então, pegou minhas roupas no chão e as jogou em cima de mim.
Juli: Agora que você já fez sua escolha, pode ir embora daqui.
Laura: Juliano, não. Me deixe ficar e..
Juli: Laura, eu não quero você aqui! Pode ir embora!
Ele abriu a porta pra eu sair.
Laura: Eu não quero te perder.
Juli: Eu nunca fui seu, não dá pra perder o que você nunca teve. Agora, pode ir.
Coloquei a roupa rapidamente, e sai dali de cabeça baixa.
Gus: Agora, se vira. Cada um por si.
Eu comecei a chorar muito, a ponto de soluçar.
(...)
Juliano: Laura? Laura? Ei, vem aqui.
Laura: Juliano?
Eu estava chorando, em minha cama. Juliano estava com a cara amassada, só de samba canção e com os cabelos bagunçados.
Juliano: O que aconteceu? Teve pesadelo?
Ah, quer dizer que tudo não passou de um enorme pesadelo? Suspirei aliviada.
Juliano: Está tudo bem? - balancei a cabeça, negando - O que quer que eu faça?
Laura: Fica comigo?
Juli: Que?
Laura: Eu não quero ficar longe de você. Fique aqui, comigo.
Ele suspirou e coçou a nuca, era engraçado vê-lo desconsertado. Suspirou e deitou na cama comigo, me puxando para seu peito nu.
Juli: Tudo vai ficar bem. Eu estou aqui com você.

Assustei alguém? Hahaha
Se tem alguém lendo e gostando, não esqueçam de comentar.
Me deem idéias para o próximo cap! pkkkeeeEEE

 Uma Patricinha No Morro - Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora