CAP-16

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Alay acordou cedo na manhã seguinte. Se banhou e se vestiu enquanto Pablo ainda dormia. Só veio reparar o rosa escuro do vestido depois que o vestiu. Odiava rosa, mas não o trocaria, não depois de todo o trabalho.

Rose: Acordou cedo, senhora. - Disse ao ver Alay entrar na sala, enquanto ainda colocava a mesa - A mesa está quase pronta.

Alay: Está tudo bem, não estou com fome. - Ela torceu as mãos, olhando pela porta, ansiosa - Rose, Rafael voltou durante a noite?

Rose: Não, senhora.

Alay: Ah, Deus. - Ela suspirou, jogando a cabeça pra trás. Nessa hora ouviram-se cavalos parando na frente da mansão. Alay disparou desembestada pra porta, ficando em choque ao olhar pra fora. - Meu Deus! - Ela pôs as mãos na boca. - Eu não acredito! - Ela deu dois passos pra frente - Guilherme Henrique! - Ela desceu a escadaria correndo e pulou nos braços do irmão, que sorria pra ela.

Guilherme era moreno com Alay. Na verdade, Larra também nascer morena, mas misteriosamente seu cabelo se afogueou, e não houve nada que o clareasse. Ele abraçou a irmã, apertando-a entre os braços. Não via ela a 6 meses.

Guilherme: Laureline, que saudade de você. (Laureline era o como o Guilherme chamava Alay) - Ele beijou apertado a buxexa da irmã.

Alay: Venha! - Ela sorriu abertamente, puxando o irmão pra dentro de casa. - Me espere aqui, vou buscar Larra. - Sorriu radiante e disparou pra escada

Guilherme: Não caia. - Na mesma hora Alay tropeçou, segurando-se no corrimão da escada pra não cair. Ela resmungou alguma coisa e voltou a correr. Guilherme continuou de pé, ajeitando o terno, quando Pablo, já composto, entrou na sala - Bom dia. Desculpe ter vindo tão cedo, mas precisava ver a Alay. - Sorriu, desculpando-se.

Pablo: Bom dia. - Respondeu, calmo - Você é?

Guilherme: Guilherme Henrique, irmão dela. - Pablo estendeu a mão, e ele a apertou

Pablo: Sou Pablo, marido de Alay. - Ele viu o olhar de Guilherme endurecer - Agora, se não se importa em ficar só, eu tenho muito o que fazer.

Guilherme: Não, sinta-se a vontade. - Pablo assentiu e saiu.

- No segundo andar

Alay: LARRA VITÓRIA! - Ela batia com urgência na porta do quarto de Larra e Benjamim.

Benjamin: Alay?

Alay: Bom dia, Benjamin. Desculpe incomodar tão cedo. - Ela se dirigiu a Larra- La, você não vai acreditar, mas o Guilherme está aqui! - Disse pulando nas pontas dos pés

Larra: O QUÊ? - Alay assentiu, radiante - VAMOS! - Ela puxou a mão da irmã e ia disparando a fora

Benjamin: Larra?

Larra: Benjamin, eu te amo, depois eu te explico. - Ela disse rapidamente, selando os lábios com os dele e saindo correndo com Alay em seu encalço. Benjamin riu.

Larra: GUILHERME ! - Ela se jogou nos braços do irmão, seguida por Alay. Guilherme cambaleou segurando as duas, rindo.

Alay e Larra começaram a pular, histéricas. Guilherme ria das irmãs. Havia tempo que Alay não sentia essa felicidade, esse tipo de felicidade que a fazia arfar. Pedro não avisou Guilherme do casamento de Alay, alegando que ele viera pro casamento de Larra há muito pouco tempo, e que não deveria fazer viagens com tanta frequência, já que estava morando na Europa. Após passar o frisson da chegada, os três foram pra sala de estar, onde a conversa tomou um rumo menos alegre.

Guilherme: Porque não me avisou? Porque não mandou uma carta, eu não teria deixado. - Disse entredentes quando Alay lhe contou das circunstancias em que casara.

Original SinOnde histórias criam vida. Descubra agora