Perto dali, Pablo tinha resolvido fazer companhia a mulher. Tirou a camisa, os sapatos, e foi até lá, mergulhando de ponta na agua, mergulhando até ela. Quando chegou a esposa, a segurou pela cintura, e a puxou. Alay gritou com o susto.
Alay: Pablo! - Gritou, pondo a mão no peito - Que susto! - Ela jogou agua nele, que riu, se esquivando
Pablo: Não faz assim que eu me apaixono. - Disse, entre o riso, tapando o rosto com a mão
Alay: Você é um grande idiot... AAAAAI! - Berrou, pulando pro colo dele. Pablo segurou ela, ainda rindo
Pablo: Quê? - Perguntou, amparando a esposa
Alay: Tem... tem um peixe aqui! QUE ABSURDO! - Gritou, se agarrando a ele. - Tá rindo de que? UU' - Perguntou, ao ver Pablo rir mais ainda
Pablo: Lay, olha ali. - Apontou pro peixinho minúsculo que nadava perto deles
Alay: Não devia ter peixes aqui. - Resmungou, ainda no colo dele
Pablo: Há toneladas de peixes na agua. - Disse, se abaixando um pouco - Ó. - Ele pegou uma pocinha de agua na palma da mão, trazendo o peixe pra mostrar a ela
Alay: SAI! - Berrou, se apertando ao pescoço dele - TIRA DAQUI, PÁRA PABLO! - Pediu, ao ver ele se aproximar dela com o peixe. Benjamin e Larra riram da cena, de longe.
Pablo: Pronto, minha escandalosa. - Disse pondo o peixe na agua de novo
Alay: Estúpido. - Acusou, vendo o peixe se afastar.
Pablo se afastou do local do peixe, se afastando pra outra beira do rio. Ele encostou ela na pedra enorme que havia ali.
Alay, apos verificar a agua clara ao seu redor, pôs os pés no chão. Mas não houve tempo de falar. Pablo, após prensar ela na pedra, a beijou com gana, e não havia mais nada pra ser dito.
Alay: Pablo, não! - Gruniu, corando, e se soltando do beijo dele, ao sentir as mãos dele invadindo seu maiô.
Pablo: Quê? - Murmurou, descendo os lábios pela pele molhada do pescoço dela, vendo-a se arrepiar.
Alay olhou por cima do ombro. Larra conversava distraída com Benjamin, e Ster e Théo brincavam na cachoeira. Ninguém estava olhando pra eles. Ainda assim, Pablo devia estar louco.
Alay: Pára! - Pediu de novo, afastando as mãos dele
Pablo: Mas porque?
Alay: Não é o nosso quarto. - Disse, após puxar o rosto dele com as duas mãos, fazendo-o encara-lo.
Pablo: Eu sei que não. - Disse, divertido, puxando as pernas dela, pra coloca-las em volta de sua cintura. Alay arregalou os olhos, puxando as pernas - Qual o seu problema?
Alay: Eu que pergunto! - Rosnou, completamente ruborizada. Pablo se deliciava com a vergonha dela - Olha a Larra e o Benjamin, olha as crianças!
Pablo: Não me quer? - Perguntou baixinho, perto do ouvido dela, mordendo aquele pedaço de carne em seguida. Alay amoleceu com a pressão que ele pôs em sua cintura ao dizer isso.
Alay: Q-quero. - Murmurou de cabeça baixa, com os olhos entreabertos. Pablo sorriu, vitorioso - Mas não aqui, nem agora! - Ela empurrou ele de novo, que riu
Alay se embolou com Pablo na agua, querendo se soltar. Conseguiu uma mão, mas ele se aferrou a sua cintura e ao outro braço. Ela, após muito se puxar, jogou uma mão de agua no rosto dele. A agua entrou no nariz de Pablo, e ele soltou ela, pondo a mão no nariz. Ela se jogou na agua, e disparou nadando. Guilherme lhe ensinou isso muito bem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Original Sin
RomanceA história toda se passa no século passado Onde as coisas eram bem diferentes Alay uma jovem comum teve a vida de cabeça para baixo ao descobrir que seu casamento estava arranjado com Pablo deville um dos homens mais ricos do mundo. Ele- jurou odi...