CAP-39

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Perto dali, Pablo tinha resolvido fazer companhia a mulher. Tirou a camisa, os sapatos, e foi até lá, mergulhando de ponta na agua, mergulhando até ela. Quando chegou a esposa, a segurou pela cintura, e a puxou. Alay gritou com o susto.

Alay: Pablo! - Gritou, pondo a mão no peito - Que susto! - Ela jogou agua nele, que riu, se esquivando

Pablo: Não faz assim que eu me apaixono. - Disse, entre o riso, tapando o rosto com a mão

Alay: Você é um grande idiot... AAAAAI! - Berrou, pulando pro colo dele. Pablo segurou ela, ainda rindo

Pablo: Quê? - Perguntou, amparando a esposa

Alay: Tem... tem um peixe aqui! QUE ABSURDO! - Gritou, se agarrando a ele. - Tá rindo de que? UU' - Perguntou, ao ver Pablo rir mais ainda

Pablo: Lay, olha ali. - Apontou pro peixinho minúsculo que nadava perto deles

Alay: Não devia ter peixes aqui. - Resmungou, ainda no colo dele

Pablo: Há toneladas de peixes na agua. - Disse, se abaixando um pouco - Ó. - Ele pegou uma pocinha de agua na palma da mão, trazendo o peixe pra mostrar a ela

Alay: SAI! - Berrou, se apertando ao pescoço dele - TIRA DAQUI, PÁRA PABLO! - Pediu, ao ver ele se aproximar dela com o peixe. Benjamin e Larra riram da cena, de longe.

Pablo: Pronto, minha escandalosa. - Disse pondo o peixe na agua de novo

Alay: Estúpido. - Acusou, vendo o peixe se afastar.

Pablo se afastou do local do peixe, se afastando pra outra beira do rio. Ele encostou ela na pedra enorme que havia ali.

Alay, apos verificar a agua clara ao seu redor, pôs os pés no chão. Mas não houve tempo de falar. Pablo, após prensar ela na pedra, a beijou com gana, e não havia mais nada pra ser dito.

Alay: Pablo, não! - Gruniu, corando, e se soltando do beijo dele, ao sentir as mãos dele invadindo seu maiô.

Pablo: Quê? - Murmurou, descendo os lábios pela pele molhada do pescoço dela, vendo-a se arrepiar.

Alay olhou por cima do ombro. Larra conversava distraída com Benjamin, e Ster e Théo brincavam na cachoeira. Ninguém estava olhando pra eles. Ainda assim, Pablo devia estar louco.

Alay: Pára! - Pediu de novo, afastando as mãos dele

Pablo: Mas porque?

Alay: Não é o nosso quarto. - Disse, após puxar o rosto dele com as duas mãos, fazendo-o encara-lo.

Pablo: Eu sei que não. - Disse, divertido, puxando as pernas dela, pra coloca-las em volta de sua cintura. Alay arregalou os olhos, puxando as pernas - Qual o seu problema?

Alay: Eu que pergunto! - Rosnou, completamente ruborizada. Pablo se deliciava com a vergonha dela - Olha a Larra e o Benjamin, olha as crianças!

Pablo: Não me quer? - Perguntou baixinho, perto do ouvido dela, mordendo aquele pedaço de carne em seguida. Alay amoleceu com a pressão que ele pôs em sua cintura ao dizer isso.

Alay: Q-quero. - Murmurou de cabeça baixa, com os olhos entreabertos. Pablo sorriu, vitorioso - Mas não aqui, nem agora! - Ela empurrou ele de novo, que riu

Alay se embolou com Pablo na agua, querendo se soltar. Conseguiu uma mão, mas ele se aferrou a sua cintura e ao outro braço. Ela, após muito se puxar, jogou uma mão de agua no rosto dele. A agua entrou no nariz de Pablo, e ele soltou ela, pondo a mão no nariz. Ela se jogou na agua, e disparou nadando. Guilherme lhe ensinou isso muito bem.

Original SinOnde histórias criam vida. Descubra agora