Alay: Ora, vamos! - Pediu, empurrando o marido pelo corredor.
Pablo: Porque eu tenho que pedir desculpas pra ela? - Perguntou, incrédulo, sendo empurrado pela mulher.
Alay: Porque foi você que fez mal pra ela. Você deve isso a ela. - Rebateu, parando na frente do quarto de Ster. - Confio em você. - Ela selou os lábios com os dele levemente, e ele, embriagado pelo perfume da esposa, esqueceu do que estava se queixando.
Pablo: Lay, não! - Chamou, mas era tarde.
Alay: Ster? - Perguntou, pondo o rosto no quarto da menina, após abrir a porta.
Ster: Oi? - Sorriu, se aproximando.
Alay: Pablo quer falar com você. - Ela viu a surpresa no rostinho da menina ao ouvir isso, e se virou pro marido - Eu confio em você. - Ressaltou, empurrando ele pra dentro do quarto.
Alay fechou a porta e riu de leve, da cara de pânico que Pablo fez ao ser empurrado pra dentro do quarto da menina. Ela se encostou na porta e esperou, ansiosa e contente. Os minutos passaram, e começou a ficar tedioso se manter de pé, sozinha, de cara com a parede no corredor. Foi quando Pablo abriu a porta.
Pablo: Ok, não deu certo. - Disse, selando os lábios com os dela e ia se afastando.
Alay: EI! - Ela segurou ele pelo braço, impedindo-o de partir. Ele suspirou, exasperado. - Porque não?
Ster: Ele me faz de cachorro durante esse tempo todo, depois diz que se arrependeu, se explica, pede desculpas e eu tenho que aceitar? - Perguntou, com uma carinha engraçada, de braços cruzados, parando na porta.
Pablo: Como você consegue ser tão irritante? - Perguntou, incrédulo, olhando a irmã.
Ster: Acho que tá no sangue. - Rebateu, erguendo o rosto pra ele.
Alay: Epa, vocês dois. - Apartou - Ster, aceite as desculpas dele. - Pediu, olhando a menina.
Ster: Porque? - Perguntou, exasperada.
Alay: Porque ele é seu irmão. É isso que os irmãos fazem. Perdoam. - Explicou, ainda segurando o braço do marido.
Ster fez uma careta depois avaliou Pablo com a sobrancelha erguida. Pablo ergueu a sobrancelha pra ela também. Se Alay não achasse aquilo importante, seria engraçado. Por fim, a menina suspirou.
Ster: Tudo bem, está desculpado. - Ela ergueu a mão pra Pablo
Pablo: Ótimo. - Ele apertou a mão da menina, num sinal de paz.
Ster: Não se aperta a mão de uma mulher. - Repreendeu, pondo a mãozinha na cintura. Dessa vez Alay riu.
Pablo: Que?
Alay: B... - Ela riu de novo - Beije a mão dela. - Instruiu, em voz baixa ao marido, que fez uma careta.
Stet estendeu a mão novamente, e Pablo revirou os olhos. Ele se abaixou, segurou-a, e deu um beijinho de leve nas costas da mão da menina.
Ster: Melhorou. - Assentiu, se dando por satisfeita, com uma carinha fofa. Paby continuou olhando a menina. - Agora, com a licença de vocês dois, eu ainda não terminei de me arrumar. - Disse e saiu, fechando a porta do quarto, deixando P&A parados no corredor.
Pablo: Você me sai com cada uma. - Resmungou, retomando seu caminho.
Alay: Eu amo você também. - Disse, rindo e se abraçando a cintura do marido, seguindo-o. Pablo balançou a cabeça negativamente e depois sorriu, abraçando-a pelo ombro e beijando-lhe o cabelo.
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Original Sin
RomanceA história toda se passa no século passado Onde as coisas eram bem diferentes Alay uma jovem comum teve a vida de cabeça para baixo ao descobrir que seu casamento estava arranjado com Pablo deville um dos homens mais ricos do mundo. Ele- jurou odi...