Três

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Capítulo novinho! 

Por favor, amados, comentem. Digam o que gostam e o que precisa mudar na história. Sugestões e críticas são sempre bem vindas . Um beijo para todos


- Maldito! És um maldito! – vociferava o capitão do navio espanhol

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- Maldito! És um maldito! – vociferava o capitão do navio espanhol.

Enquanto o capitão esperneava rendido juntamente com seus homens, os soldados de Cavendish levavam as arcas para dentro do Leicester.

- E então meu caro Dom Juan de Valez? O que mais levava das Américas para seu reizinho papista?

- Não interessa a você pirata herege! -

- Ah me interessa sim, caro capitão. Acho que vou mandar meus homens darem uma olhada no restante do navio.

- Não há mais nada para ser levado, seus chacais. – o capitão falou após trocar um rápido olhar com o padre que também estava no navio.

O olhar alarmado do padre não passou despercebido à Cavendish. Era notório que a Igreja Católica era muito rica. E agora com a expansão espanhola nas Américas os monarcas espanhóis deviam pagar muito bem pelas bênçãos de seus padres.

- Será que não, dom Juan? Vamos ver. – o pirata inglês virou-se para Thomas. – Horton, você já vasculhou um navio espanhol antes?

- Sim senhor. Muitos apreendidos por Sir Francis.

- Ótimo. Ravenhawk. – um dos nobres se aproximou. – Você como meu imediato, vasculhe a cabine do capitão junto com o senhor Horton.

- Sim, Thomas. – Ravenhawk olhou para Thomas e acenou com a cabeça para deixar bem claro quem era o líder.

Os dois desceram as escadas e o padre pegou o crucifixo que usava e começou a rezar.

Ravenhawk e Thomas entraram na cabine e começam a vasculhar. A experiência de Thomas o levou logo a mesa do capitão e usando sua adaga, começou a abrir as gavetas. Ravenhawk olhou os armários e começou a tirar os ricos gibões.

- Olha só... As vestimentas de um príncipe. Aposto que esse papista tem ligações com a casa real. Você encontrou alguma coisa, Horton?

- Algumas cartas náuticas e documentos das colônias. Provavelmente relatórios dos intendentes ou como eles chamam quem cuida das colônias.

Os dois começaram a recolher os papeis quando um dos painéis do armário se deslocou e um rosto feminino apareceu. Num rápido olhar, Thomas concluiu se tratar de uma freira ou uma jovem viúva vista que ela estava totalmente de preto.

- Señorita... Nosotros no haremos daño.– ele estendeu a mão para ela. Os olhos escuros espelhavam o medo da jovem.

Independente da roupa totalmente preta, a jovem era linda. Não deveria ter mais de dezoito anos. A pele morena clara lembrava café com leite que Thomas tomara uma vez em Londres. Os olhos eram castanhos e a pele macia quanto à de um bebê. Provavelmente era filha de algum fidalgo entregue ao claustro que acompanhava o padre para alguma missão espanhola.

A Terra e o Mar - o encontro de dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora