Fire Head ☞ H.S

Chapter 22.

Notas finais super mega hiper master importantes sobre a ASK, a PLAYLIST e uma NOVA FIC. Por favor não deixem de ler e tenham uma boa leitura <3

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     10 de outubro de 1937.

       Harry

A Torre Eiffel parecia maravilhosa dali. Florence decidiu tirar o dia de hoje para passear comigo, aproveitando o sol que saíra de trás das nuvens. Apesar da luz, o calor vindo do céu não era o suficiente. Vestíamos mais de um casaco, cachecóis e as boinas eram realmente necessárias para esquentar nossas cabeças.

A garota usava uma que comprara há dois dias em uma feira de bairro, por isso ela parecia uma francesa nata. A pequena boina era preta e pendia mais para o lado direito, daquelas típicas dos franceses. Seu cabelo estava preso em duas graciosas tranças que desciam pelos ombros do casaco xadrez. Com aquele pequeno acessório na cabeça, eu há imaginava pintando seus quadros e isso tornava tudo mais engraçado.

– Onde está a piada? – perguntei rindo quando percebi a garota olhando para mim e disfarçando risadas.

Florence simplesmente soltou uma gargalhada.

– Essa boina! – disse ainda divertida – Você fica muito estranho. Eu simplesmente odeio quando você as usa.

– Você prometeu que não riria! – cruzei os braços, fingindo estar bravo – Eu gosto que você use vestidos, mas nem sempre você os usa.

– Justamente por isso eu não uso. – ela continuou rindo – Sou um pouco teimosa, sabe?

– Oh, então é assim? – falei, segurando os risos – Amanhã voltarei àquela feira e vou comprar umas vinte boinas.

– Você não ousaria. – a ruiva parou de rir e me lançou um olhar desafiador.

– Me teste. – disse em um tom mais grave e rouco.

Minha amiga correu até mim, pulando e arrancando-me a boina. Sua próxima reação foi correr o mais rápido que podia por aquele enorme jardim, e a minha foi justamente ir atrás dela. Florence corria incrivelmente rápido, contudo, suas pernas eram praticamente metade das minhas e por essa razão, a cada três passos rápidos dela, eu dava um da mesma distância. Obviamente, o cansaço na garota era mais evidente do que em mim.

Finalmente quando a alcancei e agarrei-a em meus braços, seu doce e alto riso era ouvido de longe ao mesmo tempo em que o céu escurecia mais do que o normal. Um sentimento de angústia começou a apertar meu peito e eu senti que deveria sair de lá.

– Florence, vamos embora daqui. – a agarrei pelo braço com uma séria expressão estampada no rosto, puxando a garota no sentido contrário de onde íamos.

– Por que, Haz? – ela disse de forma suave, ainda sorrindo – Vamos para mais perto da Torre!

O Sol já havia sumido e as nuvens acima de nós eram mais negras do que a pior tempestade já registrada. Trovões e raios começaram a se manifestar.

– Algo está errado. Vamos, por favor! – conforme eu a puxava, a ruiva não saía do lugar. Parecia que seu pé estava fixo no solo.