Capitulo 35 - Parte 3

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O jantar correu normal, sem mais nenhuma intercorrência. Às vezes, quando não havia mais ninguém além de nós dois, as coisas pareciam fluir e me sentia como se fossemos aquele mesmo casal de anos atrás.

O Luiz, apesar do seu jeito submisso à mãe e mimado, sempre parecia esforçado a manter minha atenção voltada a ele. Mas mesmo que ele conseguisse atrair meus olhos, meus pensamentos iam de encontro ao Igor e uma sensação ruim me tomava.

Me sentia culpada e desleal com o Luiz por causa do nosso beijo. Sabia que se ele descobrisse algo estaria tudo acabado ele ficaria muito magoado. Não queria que nosso fim fosse dessa maneira.

– Ju? Tá me ouvindo? – Chamou minha atenção sorrindo, segurando minha mão.

– Ah, sim. Desculpa, me distrai. – Sorri fraco, entrelaçando nossos dedos.

– Sei que está chateada com a questão da Camilie, mas não posso impedi-la de ser convidada da minha mãe e da Sophi, a casa é delas.

– Tudo bem, esquece isso. As últimas horas foram super estressantes para mim. – Selei nossos lábios.

– Gosto de você assim. – Brincou – Vai dormir lá em casa hoje? Precisa relaxar... – Disse em um tom malicioso, pedindo nossa conta.

– Vou pensar no seu caso! – Respondi presunçosa.

Assim que entramos no seu apartamento sentei no sofá, tirando meus sapatos enquanto o Luiz ligavas as luzes, procurando uma garrafa de vinho e servindo em duas taças.

– De onde tirou esse gosto por vinhos? – Perguntei me sentando no balcão, já descalço, inalando o cheiro do vinho ao balançar a taça próximo as narinas.

– Não sei, acho que foi o tempo que passei fora. – Respondeu tomando um gole do liquido e pousando a taça ao meu lado, se encaixando entre as minhas pernas – Podíamos viajar juntos nas férias, conhecermos algumas adegas. – Sugeriu juntando nossas bocas, correndo os lábios pelo meu pescoço, inalando meu cheiro, causando-me arrepios e um gemido baixo ao sentir meu corpo acender.

Enfiei as mãos por entre os seus cabelos, acariciando seu couro cabeludo à medida que ele depositava beijos no meu ombro e colo.

– Podemos pensar em viagens depois, no momento só quero estar contigo – Murmurei, puxando seu rosto a altura do meu, juntando nossas bocas em um beijo quente e enlaçando minhas pernas em volta do seu corpo, prendendo-o entre as minhas pernas.

Enquanto nossas línguas se entrelaçavam sincronizadamente sua mão subia por dentro do meu suéter e habilidosamente abria o fecho do meu sutiã, liberando meus seios que demonstravam o meu nível de excitação.

Em seguida ele subiu o meu suéter até a altura dos meus seios, deixando-os a mostra e os comtemplando por alguns segundos antes de leva-los a boca, beijando e passando a língua em cada um deles.

Eu gemi sentindo a calcinha molhar ainda mais com o seu toque, percebendo isso ele deu um sorriso de quanto de boca e abocanhou sugando com avidez o meu seio direito, levando a mão ao esquerdo e acariciando o seu bico, instintivamente levei minha mão a sua nuca, arranhando-o de leve, fazendo-o gemer em um tom rouco e baixo.

Então ele afastou nossos corpos e puxou minhas pernas fazendo com que eu descesse do balcão, me virando de costas para ele, juntando nossos corpos de maneira segura, fazendo-me sentir sua ereção entre as minhas pernas.

– Delicia! – Murmurei com a sensação que percorreu o meu corpo, provocando-o.

O Luiz sorrindo safado com o que ouviu foi até os meus cabelos – Até então bagunçados e presos em uma trança –, e depositou um beijo molhado na minha nuca, traçando uma trilha entre ela e minha orelha enquanto desfazia as amarrações, deixando-os livres e sempre pressionando seu membro contra mim, fazendo com que eu ardesse de vontade de tê-lo e pressionasse meu corpo de volta, recebendo um belo e prazeroso tapa na bunda.

– Gostosa! – Sussurrou em meu ouvido antes de descer seus lábios pelas minhas costas, distribuindo beijos molhados por toda sua extensão e levando suas mãos até o cós da minha calça.

Imediatamente abri o zíper e a desabotoei, facilitando para que ele a puxasse para baixo, deixando-a caída aos meus pés e comtemplasse toda a minha bunda coberta apenas por uma calcinha de renda preta, nitidamente molhada por sinal.

Ele grunhiu excitado acariciando-o com as duas mãos, depositando beijos rápidos e quentes sobre ela e em um movimento rápido ele me colocou em seus braços, indo apressadamente para o seu quarto e me jogando sobre sua cama.

Seu olhar parecia queimar de excitação, o que era combustível para mim também. De todas as transas que tivemos essa parecia ser a mais quente, talvez a culpa que eu estava carregando em mim fizesse com que meu desejo de o satisfazer ou lhe compensasse ajudasse, mas antes que eu pudesse completar o raciocínio ele juntou nossas bocas em um beijo, fazendo com que eu me perdesse.

Rapidamente eu levei minhas mãos até a sua calça, abrindo e puxando-a para baixo com os pés, terminando de tirar com a sua ajuda. Então o Luiz me puxou para o canto da cama, tirando a minha calcinha e abrindo minhas pernas, apoiando-as em seus ombros.

Nós mantínhamos nossas respirações ofegantes e assim, toda entregue e ansiosa por tê-lo, pingava de excitação. O Luiz sorriu demonstrando apreço pela situação que eu me encontrava deu um beijo em minha intimidade e abrindo seus lábios com o dedo indicador e o polegar, passou a língua no meio dela, sugando forte o meu clitóris em seguida.

Gemi alto, me agarrando aos lençóis, apertando os olhos com a onda de prazer que aquilo me causou. Não satisfeito continuou sugando meu clitóris, penetrando-me sua língua e quando eu estava próximo ao ápice penetrou-me um dedo, fazendo com que eu me contorcesse gemendo em sua mão, me entregando ao primeiro orgasmo da noite.

Podia sentir o lençol molhado enquanto ainda não sentia os pés e ao abrir os olhos pude perceber seu sorriso de satisfação enquanto se encaixava em mim, dando-me um beijo demorado com o meu gosto.

Logo em seguida enlacei uma de minhas pernas em sua cintura e nos girei sob a cama, sentando-se sob sua ereção que parecia querer rasgar sua cueca. Rebolei pressionando nossos sexos, fazendo o gemer abafado e acariciar um dos meus seios. Pretendia não o torturar muito, então trilhei beijos e chupões até chegar na sua cueca, onde beijei seu membro ainda por cima do tecido, sentindo-o pulsar e gemer aflito.

Tirei sua última peça dando liberdade ao seu membro completamente rígido e lubrificado, beijei sua ponta e ergui e o alinhando em mim, rebolando sobre ele. O provocando e olhando nos olhos. E então apressado, ele entrou em mim, deslizando-se rapidamente e no primeiro movimento que fez me lembrei da camisinha e o parei apoiando minha mão em seu peito, fazendo-o parar.

– Camisinha! – O alertei e ele estalou os lábios, contrariado.

– Só essa vez, por favor... – Suplicou lutando para manter a concentração enquanto estávamos conectados. Mas eu fiz um sinal negativo e ele rapidamente saiu de dentro de mim e alcançou na gaveta um preservativo, desenrolando-o habilidosamente sobre o seu membro, nos girando e entrando em mim novamente, investindo lento, acertando o ponto certo em mim que gemia pedindo para que ele não parasse, querendo mais. Em poucos minutos ele caiu sobre mim, ofegante, investindo rápido e forte, enterrando seu rosto em meu pescoço. Vindo junto comigo. Explodindo em um orgasmo intenso, assim como o meu.

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