Capitulo 38

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Meninas, primeiramente perdão pelo sumiço.

Estou melhor da depressão, trabalhando e com todas as atividades ao normal. 

Escrevendo uma nova estória para vocês também. Peço que comentem, liberem as estrelinhas e apertem os cintos, novidades e muita emoção por ai. Mil beijos e o grupinho do whats continua, quem quiser participar é só me mandar o número. Saudades de vocês!

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Julia Narrando

As férias prometiam, ao contrário do que pensei está tudo saindo bem, o Luiz finalmente resolveu se enturmar com o pessoal e almoçou conosco sem a cara amarrada e o silencio costumeiro.

Bom sinal. Tudo que eu mais queria era conviver com ele e os meus amigos sem ter que me sentir dividida.

– O almoço foi maravilhoso, pena que você quis voltar mais cedo... – Falei entrando no aposento e trancando a porta. Havia acabado de chegar da piscina onde tomava sol com a Heloísa, misteriosa como nunca

O Luiz estava com o cabelo molhado, parecia ter acabado de sair do banho. Trajava apenas uma bermuda enquanto colocava algumas coisas de forma apressada na mala, virando-se quando me aproximei.

– Eu sei, desculpa. Mas o meu pai ligou... – Selou nossos lábios – Aconteceu um problema de trabalho, preciso voltar. Mas venho ficar contigo de novo amanhã.

Aquilo foi como um soco no meu estomago, instantaneamente eu senti que ele não estava falando a verdade, seu olhar era preocupado e logo me subiu um nó na garganta. Eu temia ter certeza do porquê dessa pressa.

– Trabalho? – Dei um riso cansado, sentindo a tensão pairar sobre meu semblante – Tem certeza?

– Claro, Ju! Por que não seria? – Perguntou em um tom de falso de tranquilidade, franzindo o cenho; me dando mais certeza de que não era só aquilo.

– Por que você tá nervoso. – Assegurei – Será mesmo que seu é o seu pai? É ela, não é? – Questionei irritada – Você prometeu por tudo e o tempo todo que não iria deixar mais a Camilie estragar o que tínhamos e menos de um dia de viagem você tá voltando como um cachorrinho atrás dela!

– Para com essa paranoia com a Camilie, não é nada disso. – Reclamou irritadiçoe surpreso com minha reação.

– Paranoia? – Sorri nervosa, sentindo algo em mim querer explodir – Ou eu sou muito paranoica ou você me acha muito burra Luiz! – elevei a voz, cuspindo as palavras – A sua ex vai passar as férias na sua mãe, que por sinal se recusa e me reconhecer como sua namorada, as duas vivem arrumando um jeito de fazer com que eu fique sozinha quando ela está. Quer que eu pense o que? No mínimo eu pensaria que vocês têm um caso! Mas não, eu sempre escuto você! Sempre procuro ceder. Eu não falo mais direito com o meu melhor amigo e o meu irmão por sua causa enquanto você é uma mancada atrás da outra. Uma falta atrás da outra. Um sumiço atrás do outro! Tava carinhoso como nunca comigo, na certa sabia que isso ia acontecer e me deixar largada aqui!

– Eu vou passar poucas horas por um motivo urgente longe de você e sua lamentação é por que tá sem o seu amiguinho, é isso?! – Falou tentando virar o jogo, nervoso pelo o meu destempero.

– Não tenta me colocar como errada nisso, por que eu não tô. – Retruquei indo até a cômoda e pegando mais roupas suas e jogando dentro da sua mala – Já estou farta disso! Se for pra estar me trocando dessa forma sempre, eu prefiro seguir de agora em diante sozinha. – Me impus parando e olhando em seus olhos – Se passar por esta porta, não precisa voltar.

Caminhos tortosOnde histórias criam vida. Descubra agora