Capitulo 39 - Parte 3

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Sorrateiramente ele desceu as mãos até os meus seios acariciando-os, beijando-os e sugando. Sentia minha intimidade contrair-se com as ondas de prazer que aquilo proporcionava, relaxando ainda mais com a água, sabendo disso ele me virou de costas, juntando nossos corpos em um abraço, distribuindo levemente mordidas pelo meu pescoço, pressionando sua ereção contra minha bunda, instantaneamente empinei meu corpo, esfregando-me contra o seu membro. Ele gemeu e passou um braço pelo meu corpo, segurando firme na minha cintura, trilhando sua mão livre pelo meu seio, apertando-o e descendo até minha intimidade enquanto eu arfava ansiosa pelo destino final; meu clitóris, onde ele massageou, suspirando em meu ouvido, enquanto eu gemia e provocava-o com o quadril.

Não hesitando mais coloquei minhas mãos na parede, empinando minha bunda para ele, que grunhiu e agarrou meus quadris penetrando-me rápido e com força.

Gritei de prazer, apertando-o dentro de mim que gemeu rouco e recuou investindo novamente, dando-me um belo e gostoso tapa na bunda, recebendo beijos pelas costas enquanto suas mãos apertavam minha cintura, controlando os movimentos dos meus quadris contra ele, que metia forte acelerando cada vez mais o ritmo e praguejando palavras sujas ao meu ouvido, me enchendo de prazer, suplicando por mais até me encontrar no seu gozo que escorreu quente por mim, junto ao meu.

Terminamos o banho com mais amassos, beijos e carícias. Esquecemos o mundo lá fora e isso era tudo que eu mais queria.

Estava secando meus cabelos, enrolada apenas em roupão enquanto observava o Igor organizar algumas coisas pelo quarto. Lindo e concentrado, de cueca.

– Não sabia que estava arriscando cantar... – Comentei.

– Foi de improviso, sabe que tenho vergonha. – Me olhou.

– Eu adorei. Reconheci logo nas primeiras estrofes. Achei que iria morrer, escolheu aquela música de propósito.

– Se eu pudesse teria escolhido outra, mais animada, mas quem escolheu foi o Gabs. – Explicou vindo até mim, dando-me um abraço, demorado. Tempo suficiente para que eu pudesse inalar o seu cheiro familiar e acolhedor. Deixando-me invadir e tomar conta tudo em mim que era seu. Algo que o Luiz não foi capaz de preencher.

Depois de mais alguns segundos ali, curtindo aquela sensação de paz eu me afastei, encarando seus olhos azuis e apreensivos, selando seus lábios em seguida. Estávamos cansados, mas ficar acordada contemplando sua presença não seria sacrifício.

Nos apagamos as luzes e deitamos, acomodei-me em seu peito, embalada pelo seu braço, estava prestes a perder os sentidos para o sono quando seu celular vibrou.

– Não atende... –Pedi ainda de olhos fechados. 

– Julia, sou eu Junior... Você tá ai? Julia estou aqui a cinco minutos, abre esta porta senão eu abro. – Resmungou batendo impaciente.

Ainda atordoada comecei a analisar o ambiente ao meu redor, procurando me concentrar em algo que não fosse a barulheira do meu irmão furioso.

Olhei o relógio da cabeceira que acusava as três da tarde, o Igor também havia despertado incomodado com o barulho e eu não possuía se quer uma peça de roupa sob o corpo, vestígios da madrugada maravilhosa ao seu lado.

– Melhor ele não me ver. Vou pro banheiro. – Avisou levantando e catando algumas peças de roupa sua.

Eu levantei relutante e abri a porta fazendo sessar a barulheira do Junior, que respirou aliviado ao me ver de olhos radiantes e sorriso confuso pela situação.

Caminhos tortosOnde histórias criam vida. Descubra agora