30 | Sexo.

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UM ANO E MEIO DEPOIS.
 
| E m m a |
 


   
 
— Jack! — Grito enquanto corto o tomate.
 
Eu estou tentando cozinhar. Nunca fui muito familiarizada com a cozinha e tudo mais, mas eu estou tentando. É um saco conseguir achar algo saudável para Anna e Ben comerem, ainda mais com seis anos e dois anos. Quando eram apenas eu e Jack, nós comíamos pizza, comida chinesa ou hambúrguer todos os dias, mas não podemos dar isso aos nossos filhos, então vem sendo difícil. Mas, normalmente, quem faz a comida é o Jack, mas hoje ele está tão atolado em trabalho, que eu resolvi não incomodar, mas, agora, eu me cortei com esse faca gigante a merda do meu Dedo e eu acabei de sujar minha blusa branca favorita.
 
Eu estou enlouquecendo.
 
— Sim! — Ele grita, correndo até mim. — Mas que merda está fazendo? — Ele pega meu dedo sangrando e põe debaixo d'água. — Não está tentando cozinhar, está? — Ele franze o cenho.
 
— Você está ocupado e eu não quero atrapalhar. Anna irá voltar daqui a pouco e eu não tenho certeza se Tyler irá a pôr para comer algo saudável e sua mãe pode voltar com Ben a qualquer momento." — Passo a mão na testa. — Eu estou ficando louca e exausta. — Suspiro.
 
— Fique aqui. — Ele beija minha testa.
 
Ouço Jack falando no telefone por algum tempo e 5 minutos depois, o mesmo volta com um curativo para o meu dedo machucado. Ele põe com cuidado na ferida e a beija por cima do curativo.
 
— São duas da tarde. Minha mãe só irá trazer Benjamin às cinco e Tyler perguntou se Anna poderia dormir na casa deles, e eu disse que sim. — Ele se encosta no balcão a minha frente com os braços cruzados, me avaliando com um sorriso em seu belo rosto.
 
— O que foi? — Pisco freneticamente.
 
— Não sei, só te acho incrível. Eu não me canso de olhar para você por sequer um segundo. — Ele passa a mão pelos cabelos. — Não precisa se sobrecarregar por conta das crianças. Você tem a mim e muitas pessoas para te ajudar.
 
— Eu sei, mas é um tanto estressante. Eu amo meus filhos mais que tudo, mas é muita pressão cuidar deles e tudo mais. — Suspiro.
 
— Eu sei, meu amor. — Ele inclina a cabeça para o lado. — É estressante, mas vale a pena. Eu não faria nada diferente em questão à eles, Emma. Absolutamente nada. Amo aquelas crianças mais que tudo nessa vida. — O vejo sorrir.
 
— Sim, sim! Eu os amo e em nenhum momento me arrependi de os ter tido. Eu fico tão feliz com eles e por poder protegê-los, mas você entende. — Me viro de gostas, voltando a cortar o tomate em pedaços.
 
— Sim, eu entendo. — Sinto-o dizer em meu ouvido.

Ele está bem atrás de mim.
 
— Eu só estou um tanto estressada, mas isso é normal. Tenho medo de falhar sendo uma boa ma... — Ele me cala ao dizer:
 
— Shhh... — Ele solta sua respiração contra meu pescoço. — Você é uma mãe incrível. — Ele ri. — Você é boa em tudo o que faz. — Suas mãos se movem para as minhas ancas. — Absolutamente tudo.
 
— Não diria assim. Eu não sou boa em muitas coisas. Como por exemplo, cortar um tomate sem me machucar. — Ironizo.
 
— Você precisa relaxar, Em. — A voz dele se torna mais baixa e sedutora quando ele e cola nossos corpos definitivamente.
 
— Não dá para relaxar com tudo isso. Eu tenho trabalhado tanto e todas as histórias de vida me deixam completamente arrasada e eu temo não conseguir ajudar aquelas pessoas. E eu tenho que cuidar de duas crianças e eu tenho medo de não dar atenção suficiente a você e a eles. E eu trabalho em casa, arrumo as coisas e isso me deixa cansada. — Largo a faca.
 
— Eu tento te ajudar o máximo, mas eu posso tentar mais, se não é o suficiente. — Ele beija meu ombro. — Eu sei que as tarefas são divididas, mas você pode me dar um pouco mais das suas. O seu trabalho como psicóloga é muito mais pesado que o meu.
 
— Você me ajuda mais que o suficiente. Você quem passa a maior parte do tempo com Anna e Ben. — Deito minha cabeça em seu ombro. — O que eu quero dizer é que, mesmo assim, se torna estressante. — Afasto-me ao caminhar para retirar o frango que estava no forno.
 
Ótimo, queimei.
 
— Não tem que se preocupar com isso. — Jogo a bandeja sobre a pia.
 
— Olhe o que eu fiz! — Bufo. — Argh, que saco. — Suspiro. — Como consegue gostar de mim?
 
— Isso é normal. — Ele revira os olhos. — E eu não gosto de você, Emma. Eu te amo. — Ele suspira.
 
Inclino-me para frente com as mãos sobre a pia e a cabeça baixa.
 
— Você precisa relaxar. — Ele sussurra em meu ouvido novamente, arrepiando-me.
 
Uma de suas mãos entra em minha blusa, explorando a área da minha barriga nua. Suspiro quando sinto seus lábios em meu pescoço.
 
— Gosta dessa forma de relaxar? — Sua mão sobe até meu seio e o aperta sobre o sutiã
 
— Si-sim. — A palavra sai mais como um gemido.
 
Ele cola nossos corpos e permanece fazendo o que estava. Meu corpo é empurrado contra a pia enquanto ele está colado a mim na parte traseira. Respiro fundo quando sua mão entra em meu short.

— O que você quer, James?
 
— Eu quero que me foda. — Digo, virando me para ele. — Agora. — Olho em seus belos olhos verdes.
 
Suas pupilas dilatam e Jack me senta sobre o balcão, ficando entre as minhas pernas.
 
 

(...)
 


 
— Está mais relaxada? — Ele diz enquanto sua respiração é rápida como a minha.
 
— Sem dúvidas. — Respiro fundo, virando meu corpo para o lado. — Acho que irei me estressar mais vezes. — Brinco.
 
— Por mais que o conceito seja uma boa ideia, eu quero que você fique calma. Eu te amo e não quero que tenha os nervos a flor da pele. — Ele acaricia meu rosto.
 
— Eu sei. Eu prometo tentar ficar mais calma. — Beijo seu nariz. — Você deveria estar trabalhando e eu estou te atrapalhando, certo? — Suspiro.
 
— Minha esposa é infinitamente mais importante que qualquer trabalho. — Jack sorri. — Quer comer uma pizza e assistir a algum filme engraçado, amor? — Ele sugere.
 
— Não quero te prejudicar.
  
— Preciso repetir que não há nada mais importante que você? — Ele revira os olhos e passa seus dedos pela minha espinha.
 
— Eu te amo, Jack. — Sorrio.
 
— Eu te amo mais. — Ele beija meus lábios rapidamente.
   
— Eu te amo muito mais. — Me aproximo mais do seu corpo nu, exposto ao meu olhar, assim como o meu.

The Love Lessons | Livro IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora