DOIS MESES DEPOIS.
— Mamãe! — Ela grita, correndo até mim e me abraçando.
— Cuidado, querida. — Jack sorri, ajudando Anna a se levantar. — Você pode machucar seu irmãozinho. — Jack sorri e a põe sentada à sua frente.
— Desculpa, mamãe. — Ela tira seu cabelo do rosto angelical.
— Tudo bem, querida. — Sorrio, comendo uma jujuba do pote que há sobre o pano quadriculado em vermelho e branco. Estamos em um piquenique.
— Como um bebê foi parar dentro da sua barriga, mamãe? — Ela inclina a cabeça para o lado.
Congelo.
— Bem, querida... — Tento dizer, mas não acho as palavras certas.
— Quando há amor entre o papai e a mamãe... — Jack começa, mas o belisco seu braço. Ele simplesmente dá os ombros e prossegue: — Pois bem. Quando há amor entre o papai e a mamãe, o papai planta um semente na barriga da mamãe e nasce uma melancia. — Ele diz e sorrio.
— Uma melancia? — Ela arregala os olhos e sua boca forma um O. Eu e Jack rimos da sua reação e ela leva ambas as mãos à boca.
— Sim, uma melancia. — Ele sorri. — E então o bebê sai de dentro da melancia. É muito legal! — Ele exclama.
— Eu estava dentro de uma melancia? — Ela ri.
— Exatamente! — Eu assinto, deitando minha cabeça no ombro de Jack.
— Isso é muito legal, papai! — Ela prossegue com a expressão surpresa hilária.
— Sim. — Ele sorri. — O bebê vai sair da melancia. Você gosta de melancia, certo?
— Isso quer dizer que quando eu comer uma melancia, um bebê vai sair de dentro? — Ela diz, comendo uma jujuba também.
— Não. Isso é só quando o papai ama muito a mamãe e planta a semente. — Eu digo.
— Ah, sim. Então eu vou esperar o meu irmão sair da melancia.
— Ok, isso seria bom. — Jack sorri.
— Hate, Hate, espere por mim! — Ela grita ao se levantar e correr atrás do animal. Ela tropeça algumas vezes, mas acaba por conseguir alcançá-lo.
— Pensei que fosse dizer a verdade. — Suspiro.
— A verdade de que eu te amo e adoro tocar sua pele, e então me perder nela em vezes incontáveis, até que nós fomos irresponsáveis em, ou estarmos bêbados, ou esquecermos de usar preservativo, ou você se esquecer da pílula e então um bebê vem ao mundo? — Ele beija minha bochecha. — Que tal praticarmos esta noite? — Ele franze o cenho quando sua mão passa sobre minha grande barriga.
— Idiota. — Beijo seus lábios.
— Vou ter sempre que te dizer que não sou idiota e sim realista? — Ele franze o cenho.
— Um idiota realista. — Beijo seus lábios.
— Papai, me ajuda a subir na árvore? — Anna grita, tentando subir na árvore.
Eu tenho a melhor família do mundo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Love Lessons | Livro III
Ficção AdolescenteO terceiro livro da série "The Lessons" traz à tona o amor depois de todos os trágicos ocorridos na vida de Jack e Emma. Já encarando a face da realidade adulta, ambos enfrentarão as resposabilidades de uma vida independente após todas confusões oco...