Sozinha

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P.O.V Dakota

Saio do hospital com a cabeça a mil, ele duvidou de mim, preferiu me machucar do que me deixar curar sua dor, pego um táxi para casa e assim que chego deixo a dor cair sobre mim.
Ando pela casa vazia e vou para o banheiro tiro a roupa e abro o chuveiro e me sento deixando a água cair em cima de mim, as lagrimas cai enquanto lembro do seu olhar quando ele me expulsou, abraço minhas pernas e choro.

Saio do banho quando a água começa a ficar fria e decido não chorar mais, se ele quis ser um babaca assim tudo bem agora ele que aguente as consequências, visto apenas um blusão e o cansaço bate me deito e mergulho em um sono agitado

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Saio do banho quando a água começa a ficar fria e decido não chorar mais, se ele quis ser um babaca assim tudo bem agora ele que aguente as consequências, visto apenas um blusão e o cansaço bate me deito e mergulho em um sono agitado.

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Acordo com o corpo doendo parece que um caminhão passou encima de mim, pego meu celular mas não tem nada, olho as horas e vejo que dormir a tarde toda e o começo da noite.

—Você fica tão linda dormindo. — Pulo da cama e solto um gritinho assustada, Jamie esta sentado em uma cadeira no escuro e aos poucos vou normalizando minha respiração.

—Que susto, quer me matar do coração? — Ele se levanta e para na minha frente, lentamente ele acaricia meu rosto que queima com o seu toque.

—Me desculpa. — Ele parece destruído, inspiro guardando seu cheiro em meu sistema e me afasto contra a vontade do meu corpo, que grita para que eu o console mas esse desejo passa quando lembro de suas palavras.

—Não tem porque se desculpar. — Meu estomago ronca e estou faminta. — Vou preparar algo para comer, com licença. — Passo por ele e desço as escadas e vou direto para cozinha.

Tenho um desejo imenso de comer torta de frango, pego todos os ingredientes e começo a preparar, alguns minutos depois Jamie entra na cozinha vestindo apenas uma calça de moletom que pende perigosamente em seu quadril deixando a sua entrada em V deliciosamente destacada, trilho meus olhos pelo seu abdômen definido e seu caminho da felicidade termina antes que posso ter a visão do seu membro, minha boca se enche d'água com a vista que estou tendo.

—Apreciando o que vê Baby. — Porque ele tinha que abrir a boca, subo meu olhar e ele exibe o sorriso que tanto amo, respiro fundo e me lembro que estou brava com ele.

—Já vi melhores. — Ele solta uma gargalhada e esse som arrepia meu corpo inteiro, diaxo de homem que sabe como me deixar maluca.

—Tudo bem vou fingir que acredito. — Ele fala deixando sua voz escorrer sarcasmo, B.A.B.A.C.A, acredita no que você quiser.

Volto a cozinhar e então ele coloca uma camisa azul que estava na sua mão, se senta no banquinho e fica me observando, ele tentou me ajudar mas o afastei todas as vezes pois sua proximidade ia aos poucos quebrando a pequena barreira que coloquei ao redor do meu coração, assim que termino a torta pego um pedaço e tiro uma coca-cola da geladeira, devoro meu jantar e o BABACA mor me observa em silencio, assim que termino de comer me levanto para lavar a louça mas ele pega antes de mim.

—Pode deixar comigo. — Ele lava as louças e subo para o nosso quarto, abro a porta da pequena comoda e tiro de la um edredom e travesseiros, coloco em cima da cama e vou para o banheiro fazer minha necessidades, assim que saio do banheiro vejo o Jamie parado no pé da cama.

—Pra que isso? — Ele diz apontando para a pilha que separei.

—Pra você não dormir desconfortável no quarto de hospedes. — Ele me olha como se não entendesse o que falei e volta a olhar pra pilha.

—Do que você esta falando? Eu não vou dormir ne outro quarto. — Não acredito que depois de tudo o que ele fez ainda vou ter que dormir no quarto de hospedes, ando ate a pilha e a pego, passo por ele e quando estou chegando na porta ele segura meu braço.

—O que esta fazendo?

—Oras já que você não vai pra la então eu estou indo, eu não vou dormir no mesmo quarto que você hoje seu idiota. — Ele me solta e pega a pilha da minha mão, ele não me olha e então se vai, fico parada no meio do quarto e vejo ele entrar no quarto em frente ao meu, saio do meu transe e me deito, o colchão esta macio demais, a luz do corredor esta acesa e vejo ele tirando a roupa e se deitar.

Fecho os olhos e respiro fundo tentando encontrar o relaxamento para cair no sono mas ele não chega, a cama parece macia demais e me viro de um lado para o outro mas não acho uma posição confortável, rodo a cama toda e finalmente o cansaço me consome.

Acordo e o lado da cama onde ele dorme tem um bilhete.

Vou para casa da minha irmã antes do almoço estou de volta, me desculpe e precisamos conversar, tive uma noite do cão sem seu corpo do meu lado.
Eu te amo demais e sou o maior idiota que esse planeta ja viu mas quero fazer tudo para me redimir.
J.

Suspiro com seu bilhete e tento não deixar sua palavras me amolecer, me levanto faço minha higiene e vejo as horas, pego meu celular e ligo pra Jess, preços o resolver um assunto urgente, no terceiro toque ela atende.

—Dak o Jamie esta aqui em casa e já me contou tudo o que aconteceu, não acredito que ele é tão burro assim. — Suspiro não quero falar desse assunto.

—Sim ele foi mas não é por isso que te liguei.

—Em que posso te ajudar então amiga? — Tremo só de pensar no que vou fazer mas preciso saber a verdade.

—Você sabe me dizer onde posso encontrar seu pai? Tenho um assunto urgente pra tratar com ele.

—Papai deve estar em casa com a mamãe.

—Obrigada Jess, pode me passar o endereço?

—Claro te mando por mensagem. —  Desligo o telefone e estou tão ansiosa que perdi a fome, coloco uma calça jeans, uma blusa de manga e um sobretudo, pego minha bolsa e celular vejo o endereço e chamo um taxi.

O taxi segue pelas ruas e as casas vão se tornando cada vez mais grandes e luxuosas, o taxi para em frente a uma mansão e pago a corrida, desço nervosa e toco a campainha e o segurança pergunta quem é pouco tempo depois ele volta e libera minha entrada, ao chegar na porta respiro fundo duas vezes e bato.

A porta se abre o Jim me encara de cima a baixo, ele abre a porta para eu passar e entro na imponente sala, ele esta perto demais e um calafrio percorre meu corpo.

—Senhorita Johnson que surpresa agradável.

—Podemos conversar?

—Claro vamos para meu escritório. — Sigo ele por um corredor cheio de obras de artes e entramos em um escritório de ultima geração, respiro fundo e vou direto ao assunto.

—Porque você odeia seu filho? — Ele parece surpreso e então me dar um sorriso perverso.

—Isso não é da sua conta Johnson e eu te aconselho a você não entrar nesse assunto. — Ele aproxima e fica perto o bastante para me deixar assustada.

—Ou se não o que vai fazer o mesmo que fez com a Amélia? — Falo o provocando, ele agarra meu braço e me puxa pra ele.

—Aquilo foi só um aviso, não entre no meu caminho Johnson você ira se arrepender. — Ele aperta meu braço com força e o medo toma conta do meu corpo, tremo igual vara verde e seu aperto se intensifica.

—Solta ela agora. — A voz grave e rouca conhecida me deixa aliviada, não consigo controlar meu corpo e tudo escurece.

Coincidências do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora