Capítulo 16

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— Namorada... Do Mark?

Ela era namorada do Mark? Como?
Senti algo diferente tomar conta de meu corpo. Foi como se uma explosão momentânea de sentimentos desconhecidos invadissem minha corrente sanguínea. Eu estava fervendo por dentro, mas, por quê?

— Sim! — Confirmou, exalando um sorriso alegre no rosto. — Me chamo Minah.

— Uh... Minah? — Tentei força um sorriso mais sincero que eu conseguia. — É... Eu vou... Procurar ele para você. Até logo!

O que tinha acabado de acontecer ali? De repente fiquei desconfortável com a presença dela, e senti uma enorme vontade de ser agressiva. Isso nunca havia acontecido. Por que eu agiria daquela forma com uma garota tão... Doce?

— Alissa?

— Uh? — Olhei Elizabeth vindo em minha direção.

— Ouvi a campainha tocar. Quem era?

— É... Ahn... Como eu posso explicar isso...? — Cochichei para mim mesma e vi Elizabeth arquear as sobrancelhas. — Tem uma... Garota... que diz ser... Bem... É... Ou... Não sei... Mas... Ela está... — Embolei-me nas palavras. Eu não sabia como descrever a garota para Elizabeth. Embora ela afirmasse ser namorada de Mark, eu não estava acreditando muito, já que eu não havia ouvido ninguém comentar sobre Mark ter uma namorada. Ou talvez fosse apenas um protesto da minha cabeça. — Eu preciso encontrar Mark. Você sabe onde ele está?

— Talvez ele tenha ido para o apartamento dele. Por quê?

— Porque... Eu quero dar a notícia de que... Eu consegui uma vaga em uma universidade! — Um sorriso esperançoso surge em meus lábios.

— Sério? — Elizabeth parecia estar feliz pela notícia. — Finalmente! — Disse e soltou um curto riso. — Mas... Por que quer avisá-lo?

— Porque isso foi graças a ele.

— Ah... — Concordou com a cabeça. — Quero que me faça um favor. — Iniciou. — Preciso que você leve o lixo para fora.

— O lixo para fora?

Afirmou com a cabeça e caminhou até o final da cozinha, trazendo em suas mãos um saco plástico preto.

— Eu estou ocupada com algumas coisas e... Estou com preguiça. — Sorriu, traiçoeira.

Reviro os olhos e pego o saco plástico de suas mãos. Fazendo uma careta, caminho para o lado de fora da casa, saindo pela porta dos fundos da cozinha. 

Passando pelo jardim, direciono-me até a lixeira depois do portão, colocando o saco de lixo, junto com os outros sacos menores.

Eu estava prestes a voltar para dentro quando escutei um baixo gemido de algum animal. Aproximei-me do latão de lixo e olhei para o lado, vendo um cachorrinho deitado no chão. Aproximei-me lentamente dele e abaixei-me, analisando o que tinha acontecido com ele. Parecia estar machucado. Passei minha mão levemente por sua cabeça, o que o fez rosnar inicialmente, mas em seguida, parecia que ele queria um pouco mais daquele carinho. 

— Você se machucou, amigão? — Sorri fraco, acariciando o seu longo pêlo meio canela. — Não posso te deixar assim. Preciso encontrar um lugar para cuidar de você...

— Alissa?

Mesmo com o olhar voltado para o cachorrinho, consegui deduzir o dono daquela voz.

— Pensei que já tivesse ido embora. — Olhei de canto de olho para Mark.

— Eu esqueci de pegar algumas coisas. — Disse, passando suas mãos entre os cabelos e dando uma breve ajustada nos óculos escuros em sua face. — O que houve?

Oops... » Mark Tuan Onde histórias criam vida. Descubra agora