Mark's Past.
Diversas vezes ele era pego olhando para o relógio em seu pulso. Ele parecia ansioso. Sua visão sempre se direcionava ao corredor da saída dos aviões. Parecia esperar por alguém. Quanto mais os minutos se passavam, mais ele se encontrava inquieto.
─ Por que ela está demorando tanto? ─ Resmungou, iniciando leves batidas com o seu pé contra o chão. ─ Ela deveria ter chegado há 50 minutos atrás. ─ Conferiu novamente o seu relógio. ─ Aish...
Virou-se para o enorme telão de horários de vôos. Talvez ele tivesse chegado cedo demais, ou chegado na hora errada. Analisando vôo por vôo, horário por horário, ele percebeu que o avião que ela estava já havia desembarcado, mas ela não havia aparecido ainda. Começando a ficar nervoso, Mark começou a andar para lá e para cá, extremamente inquieto.
Uma voz feminina soou entre as pessoas, o que o fez se virar rapidamente em direção onde aquela voz vinha, imaginando ser a sua namorada. Sem sucesso. Não era Minah.
─ Mark! ─ Aproximou-se uma velha amiga do casal.
─ Hyori. ─ Sorriu fraco, apenas o suficiente para cumprimentá-la.
─ O que está fazendo aqui? ─ Perguntou e envolveu os seus braços por volta do pescoço de Mark, dando um rápido abraço.
─ Eu estou esperando Minah.
─ Minah? ─ Ela se afastou dele, um pouco confusa. ─ Mas... Minah já foi para o apartamento dela.
─ C-Como?
─ Ela chegou há 2 horas atrás. Assim que chegou ela foi junto com o agente dela para o apartamento. Ela não te avisou?
─ Não...
─ Que estranho ela não ter dito nada. ─ Disse desentendida. Logo o aviso do próximo vôo soou por todo o salão. ─ O meu vôo de volta para Los Angeles sai agora. Eu preciso ir. ─ Sorriu fraco e o abraçou novamente. ─ Foi bom te ver. Alimente-se bem, ok? ─ Despediu-se e seguiu caminho.
Mark estava frustrado. Como Minah poderia não ter o avisado de que já havia chegado? Ele a esperava por quase uma hora. E continuaria a esperar se Hyori não tivesse aparecido. Por que ela não o avisou?
Soltando um suspiro pesado, Mark caminhou para fora do aeroporto, já que não havia mais nada para ele fazer ali.
O toque do seu celular soou por todo o estacionamento. Alguém ligava para ele.
─ Alô?
─ Oppa? ─ Minah dizia com a voz altamente manhosa.
─ Sim?
─ Você não vem me ver? ─ Seu tom emitia semelhança com uma voz forçada de criança.
─ Você não me avisou que já havia chegado.
─ Desculpa, Oppa! Eu não consegui ligar para você. O meu celular deu problema. Apenas consegui agora. Sinto muito por fazê-lo esperar em vão. Então... Você virá me ver?
─ Eu terei que ir na empresa agora. ─ Omitiu. ─ Talvez à noite?
─ Perfeito! Quer dizer... Vou sentir a sua falta. Te amo!
─ Eu...
Sem antes deixá-lo concluir com a sua frase, Minah encerra a ligação. Contrariado, coçou a sua nuca e prosseguiu até o seu carro, escorando-se nele. Alguns pensamentos logo se passaram por sua cabeça. Parecia que Minah não era culpada por aquilo, por fazê-lo esperar. E ele sabia que não deveria e nem iria culpá-la.
