— Eu preciso ir. — Disse ela. — Vejo você por aí. — Sorriu gentil.
Definitivamente havia algo de errado naquela história. Ela havia sido abduzida por alienígenas e voltado uma Minah compreensível e do bem?
─ O que está fazendo aí? — Disse uma voz conhecida.
Olhei para Nathan, agradecida por Sr. Min liberá-lo bem naquela hora, onde eu mais precisava de alguém comigo, que eu mais confiasse.
─ E por que o seu rosto está todo inchado? — Perguntou ao se aproximar.
Fechei meus olhos, respirando profundamente. Passei meus dedos por minha face, enxugando as últimas gotas de lágrimas que caíram.
─ O que aconteceu? ─ Perguntou Nathan preocupado. ─ Por que está chorando?
─ É uma situação complicada.
─ Me conte.
─ Seria muito... Pedir para que eu possa te abraçar? ─ Fungo.
─ Claro que não. Venha cá.
Abriu seus braços e sem pensar duas vezes eu o abracei. Nathan sempre foi como um irmão. Éramos inseparáveis quando crianças. Compartilhávamos nossos segredos. Nossos brinquedos. Roupas. Até mesmo "paquerinhas". Eu tinha afinidade com Nathan, mais do que com qualquer outra garota. Talvez por ele ser a junção de tudo que eu precisa. Ele era a minha melhor amiga, meu melhor amigo, um irmão e uma irmã. Eu me sentia segura com ele, da mesma forma como eu estava me sentindo agora em seus braços.
─ Me conte. Por que você está aqui?
Engulo em seco, sentindo mais um nó se formar em minha garganta. Eu sabia que não deveria estar daquela forma. Não deveria estar sendo uma completa idiota, a forma que eu tinha certeza de como iria transparecer para todos. Mas eu apenas não conseguia.
─ Ele foi embora... ─ Sussurro. ─ E talvez nunca mais volte.
─ Como? Quem? ─ Me olhou questionador.
─ Mark... Ele se foi.
─ O que!? Como assim? Eu não estou compreendendo.
─ Ele pediu um tempo. Disse que precisava descansar sua mente. E que queria me ver bem novamente... Como antes de ter o conhecido e conhecido Minah.
─ Ele foi embora?
─ A única coisa que ele me deixou foi... Essa aliança. ─ Mostrei o pequeno objeto dourado circular. ─ Foi a decisão que eu menos esperava em uma única noite. E... Quase incompreensível.
─ Se é assim... Mas, ninguém abandona alguém que ama.
─ Nem sequer chegamos a dizer um "eu te amo". ─ Corrijo e fito o chão. ─ Eu deveria ter ficado em alerta. Consciente e a espera de qualquer coisa.
─ Você não pode se culpar. Ele que tomou essa decisão. ─ Acariciou os meus cabelos. ─ Acho melhor você ir para a casa do seu chefe. Já, já irá começar a chover. ─ Alertou ele enquanto olhava para o céu.
─ E você?
─ Bem... Eu tento arranjar um lugar para dormir. Não há banco de praça que seja ruim. ─ Disse entre risos.
─ Eu te levo para a casa do Sr. Tuan. Eu tento explicar a situação para ele.
─ Tem certeza?
─ Claro. Não se abandona um amigo. ─ Sorri mínimo e segurei em sua mão.
(...)
─ Sr. Tuan? ─ Me aproximei dele que estava sentado no sofá.
─ Alissa. ─ Sorriu. ─ Quem é o garotão? ─ Olhou para Nathan.
─ Este é Nathan. Ele é quase um irmão para mim. Nos conhecemos desde quando éramos crianças.
─ Sério? Que interessante. ─ Permaneceu com o sorriso nos lábios.
─ Eu queria perguntar se ele pode passar alguns dias aqui. Ele não tem para onde ir.
─ Hm... ─ Olhou duvidoso, pensativo. ─ Se você se tornar responsável por ele... ─ Sua pausa fez um pequeno suspense. ─ Claro.
─ Obrigada! Muito obrigada, Sr. Tuan! ─ Agradeci com o melhor sorriso que eu pude dar naquele instante. ─ Venha. ─ O puxo para o interior da casa.
─ Eu gostei dele. Ele é um coroa charmoso. ─ Nathan disse em um tom baixo, apenas o suficiente para que eu pudesse ouvir.
─ Ei! ─ Bato em seu ombro, segurando o riso. ─ Entre. Você vai ficar no mesmo quarto que ontem.
─ Espere... E você? Onde vai dormir?
─ Com as meninas. No quarto ao lado. Fique tranquilo. ─ Sorri protetora. ─ Eu preciso descansar. Amanhã terei de fazer a mesma rotina de hoje. ─ Digo em um ar exaustivo. ─ Até o outro dia. ─ Me despeço dele e caminho em direção ao quarto onde Allison e Sunny estavam dormindo.
(...)
Abri a porta do meu armário, olhando fixamente para a pilha de cadernos do meu curso, enquanto esperava impacientemente pelo toque do sinal para o início das aulas.
─ Oi, princesa de Los Angeles! ─ Marina disse parando ao meu lado.
─ Princesa de Los Angeles? ─ Soltei um riso fraco com o termo que havia se referido a mim. ─ Onde está Noah? ─ Perguntei ao perceber que ele não estava acompanhando Marina, como sempre.
─ Está decorando as frases que ele dirá hoje à noite.
─ Frases? ─ A olhei desentendida.
─ Hoje é o teste para julgarem se você está boa no idioma nativo.
─ Você diz... Aquele teste no qual você tem que falar o idioma em frente as câmeras?
─ Exatamente. O certo era apenas para o final do bimestre. Mas... Houve uma troca. Então... Será hoje à noite. Participação obrigatória de todos os estrangeiros.
─ Meu Deus. Como isso foi acontecer? ─ Passei minha mão entre meus cabelos. ─ Eu não sei sequer uma única palavra! ─ Digo aflita.
Fodeu.
─ Se você precisar de ajuda. ─ Sorriu para mim, disponibilizando-se para me ajudar
─ Eu realmente...
Um tumulto mais uma vez se formava diante aquele corredor. Pessoas tirando foto. Alegres. Um casal. Mark e Minah. Mas que merda estava acontecendo?