─ O que viemos fazer aqui? ─ Perguntei ao entrarmos em seu apartamento. Apreciei ao redor o lugar que me trazia velhas recordações um tanto que... Vergonhosas, mas aprazíveis ao mesmo tempo.
─ Você trabalhará para mim. ─ Um sorriso brincalhão tomou posse de seus lábios.
─ Trabalhar? Para você? ─ Pisquei meus olhos em ritmo acelerado por alguns segundos.
─ Sim. ─ Respondeu naturalmente, aproximando-se.
─ M-Mas... E o Sr. Tuan? ─ Tento recuar sigilosamente ao vê-lo se aproximar de meu corpo lentamente, como se um caçador se aproximasse de sua presa. Seu olhar estava concentrado em mim. Ele carregava um sorriso calmo, sem deixar à mostra os seus dentes. Silencioso. Perspicaz. Tentador.
─ Já está tudo resolvido.
─ J-Já?
Eu permanecia me afastando dele e ele permanecia querendo me encurralar. Eu não estava fugindo. Quase. Mas como sempre, Mark gostava de me causar arrepios. Gostava de me ver acanhada. Necessitada dele ao mesmo tempo que quisesse correr para longe.
Eu não estava com medo de me entregar novamente para ele. Mas o seu olhar voltado intensamente contra o meu. Suas mordidas no lábio inferior. E já possuir em mente o que iria fazer comigo, deixava-me... Perdida, sem rumo. Ele sabia como deixar alguém submisso a si.
E então, minhas costas se chocaram contra a porta do apartamento, deixando-me sem ter para onde se afastar mais um pouco. E sem parar, Mark consegue me prender contra o seu corpo. Suas mãos apoiaram-se na porta, cada uma próxima a minha cabeça. Sua face inclinada para baixo, em encontro com a minha. Os corpos quase colados. E logo a lembrança de já ter passado por isso, invadira minha mente. Foi aqui, nesse apartamento, onde pela primeira vez, tive um sonho quente com Mark Tuan. Sei que não seria a primeira vez que eu passaria por algo prazeroso com ele, mas cada vez era uma nova descoberta.
─ M-Mas... E-Ele aceitou? ─ Mordi meu lábio inferior e apertei meus olhos fortemente ao sentir a respiração quente de Tuan contra a pele de meu pescoço.
─ Mesmo que não... Eu te traria para cá de qualquer jeito. ─ Deslizou suas mãos por meu corpo até a minha cintura, puxando o meu quadril contra si.
─ S-Sério?
Eu não conseguia esconder o nervosismo, o que fez Mark ficar sem paciência e me puxar de vez para o seu colo.
─ Lissa... ─ Sussurrou próximo aos meus lábios. ─ Não precisa ficar nervosa. ─ Disse.
─ Perto de você? Qualquer um ficaria.
Um sorriso de criança que parecia ter ganho um brinquedo novo, transpareceu em seu rosto. Cruzei minhas pernas por volta de sua cintura, e sentando-se lentamente no sofá, Mark desceu suas mãos por minhas coxas desnudas. Juntamos nossos lábios e iniciamos o necessitado beijo caloroso.
Escorregando para o lado no sofá, mantive-me sobre Mark, deitada sobre o seu peitoral. Inclinei-me para sentar, e sobre o seu quadril sentei. Senti sua ereção entre minha pernas. Sorri sapeca e como uma "pequena vingança" por ele sempre fazer os seus joguinhos comigo e por me magoar, movimentei lentamente o meu quadril em seu colo, a procura de provocá-lo um pouco.
O vi dar uma de suas famosas mordidas no lábio inferior e fechar seus olhos por alguns segundos. Divertindo-me da situação do maior, inclinei-me em sua frente, dando uma bitoquinha em seus lábios. Apoiei meus braços no sofá e continuei com os pequenos movimentos sobre a sua ereção.
─ Está bom? ─ Perguntei maldosa.
─ Não podemos prosseguir para a próxima etapa? ─ Choramingou.