Capítulo 31

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Suspiro. Quanto mais eu tentava focar nas palavras que a diretora dizia, mais meu cérebro parecia repreender tudo. Eu não estava compreendo nada. Era como se eu estivesse em uma prova de matemática, sem ter antes estudado o conteúdo.

Meu raciocínio estava voando para bem longe, onde não tinha nada a ver com aquela reunião.

Uma parte de mim se encontrava frustrada, ao mesmo tempo em que a outra não se importava. As palavras de Minah soavam feito eco em minha cabeça, não por talvez ter me amedrontado, mas por sua estupidez.

Levantei da cadeira do auditório e caminhei até o final dele, onde tinha um freezer de água. Retirei uma moeda da minha bolsa e levei até a pequena entrada do freezer, abrindo a porta e pegando uma garrafinha de água. Senti uma mão em meu ombro, e logo me virei.

─ Oi! ─ A garota sorria simpaticamente. ─ Você é Alissa, certo?

Afirmei com a cabeça e a garota continuava a sorrir. O sorriso meigo dela lembrara dolorosamente o primeiro sorriso dado por Minah quando a conheci.

─ Me chamo Adeline.

─ Oi, Adeline. ─ Tentei retribuir ao máximo o sorriso que ela lançava para mim, embora eu não estivesse com vontade de sorrir. ─ Desculpe perguntar, mas... Como sabe o meu nome?

─ A universidade toda te conhece!

Ela falava como se fosse uma das sete maravilhas do mundo.

─... O que?

Como todos me conheciam? Vim à faculdade uma só vez e há quase duas semanas.

─ Como é a sensação de namorar um ídolo mundial? Você sabia que ele já namorou Yoon Minah, certo? Ele era bastante apaixonado por ela... Talvez ainda seja. Ela parece ainda gostar dele. Você não tem medo de que eles voltem a ficar juntos? Talvez você seja passada para trás! Eles combinavam antigamente... Até hoje em dia ainda combinam. E...

─ Com licença! ─ Interrompi o falatório dela. A garota parecia nem sequer tomar fôlego para falar. ─ Eu preciso ir.

Aviso e me viro para ir embora, mas ela segura o meu braço.

─ O que... Você tem de especial para ele querer você? Será que ele... Gosta de você mesmo?

─ Tchau! ─ Solto o meu braço de sua mão e caminho para a saída do auditório. Eu não iria conseguir ficar ali por mais um segundo.

Saí do auditório e segui caminho até a saída da universidade. Peguei o celular, prestes a ligar para Mark, quando comecei a ouvir uma discussão soar pelo pátio da universidade. Direcionei os meus passos até onde o barulho estava vindo.

Está me faltando com respeito? ─ A voz de um senhor soava alterada.

─ Senhor! Eu... Eu... Idiota... Quer matar os seus filhos... Jesus... Como diz isso?

Está louco? ─ O senhor acaba acertando um tapa no braço do mais jovem.

─ Ei! Por que me bateu, huh? Eu não agredi o senhor! ─ Protestava ele.

Seu louco! Doente! ─ Dizia o senhor, começando a caminhar para longe.

─ Deus... ─ Bufa, passando a sua mão pelo local atingido. ─ Onde eu vim me meter?

Aproximei-me mais um pouco, tentando reconhecer quem era.

─ Nathan? ─ Perguntei, tentando me certificar de que aquele homem era realmente ele.

─ Eu! ─ Se virou para mim. ─ Alissa! ─ Arregalou os olhos e abriu um sorriso largo nos lábios, caminhando até mim. Ele abriu os braços, como se fosse me abraçar. E assim fiz o mesmo, mas o semblante do garoto muda repentinamente, passando a ficar sério. ─ Onde você estava, huh? ─ Colocou suas mãos em meus ombros, sacudindo-me.

Oops... » Mark Tuan Onde histórias criam vida. Descubra agora