Nossos olhares eram intensos, repletos de desejo. Em questões de minutos, eu já me encontrava apenas de peças íntimas. Minhas mãos percorriam por seu peitoral, cessando repetitivamente no cós de sua calça. Seus dedos deslizaram suavemente por minha barriga, parando sobre a bainha de minha calcinha. Sua mão pressiona minha intimidade ainda coberta pelo pano. Senti uma espécie de choque percorrer por meu corpo ao senti-lo estimular o meu clitóris. Tombei minha cabeça para trás, apertando os olhos e dando rápidas mordiscadas em meu lábio inferior, tentando conter os gemidos que possuíam um efeito sobre mim ao sentir aquela sensação incrível. Inclinei o meu quadril para cima, permitindo Mark retirar de uma vez aquela peça íntima.
Solto um grunhido ao perceber que após o feito, ele não continua. Abri os olhos e direcionei o meu olhar até o dele, como se eu perguntasse amarguradamente o motivo de ele ter parado.
Levantando-se da cama, ele caminha até a porta, trancando-a. Em seguida, volta. Um sorriso ardente e uma negada com a cabeça é demonstrada por ele, enquanto voltava até mim. Apoiou os seus braços em cada lado da cama, inclinando-se em minha direção. Sorriso nos lábios. Face intrigante. Entre minhas pernas.
─ Eu quero você... ─ Sussurrou.
Ficou de joelhos na cama, começando a descer o zíper da sua calça, lentamente, enquanto me olhava intensamente nos olhos, como se quisesse provocar algo em mim. E mal sabia ele, que já havia conseguido desde o começo. Finalmente ele estava livre. Estava exposto, assim como havia vindo ao mundo. Deus...
Eu não conseguia parar de olhá-lo. Não conseguia suprir o desejo de querer sentir ele dentro de mim. O que estava acontecendo? Seria a primeira vez que eu sentiria uma sensação como aquela. Eu estaria preparada?
Mark se inclinou em direção ao criado-mudo, abrindo a gaveta e retirando de dentro um pacotinho dourado. Abrindo a embalagem, ele logo posiciona o preservativo em seu membro, ajustando-o cuidadosamente.
─ Mark...
─ Sim?
─ Essa é a minha...
Como eu diria aquilo? Eu estava um tanto que envergonhada, por ser tão nova naquilo.
─ Eu sei. ─ Sorriu reconfortador ─ Apenas... Relaxe. ─ Disse e apoiou o seu braço na cama, prestes a iniciar. ─ Eu irei devagar. ─ Avisou e afirmei com a cabeça. Senti o início de sua ereção na entrada de minha intimidade.
Eu estava nervosa, e ao mesmo tempo implorando por aquilo. Apertei os panos da cama, ao senti-lo penetrar-me. A sensação de rasgo sucumbiu-se dentro mim. Era uma mistura de prazer e ardor juntos, que me faziam querer mais e mais. Eu apertava prazerosamente os lençóis da cama, contorcendo o meu quadril. Eu respirava ofegante, permitindo a minha boca ficar entreaberta.
─ Isso... ─ Sussurrou ele, um pouco ofegante. A velocidade da penetração permanecia calma, fazendo-me delirar.
Sua mão desceu até a minha coxa, apertando-a fortemente. Os seus lábios se encontraram novamente com os meus. Sua língua invadia a minha boca, diminuindo a intensidade que saíra os meus gemidos. Levei minhas mãos até os seus cabelos, dando leves puxões neles. Todo o meu corpo estremecia por dentro. O calor dos nossos corpos juntos, as respirações transformadas em uma só, tudo contribuía para um ápice totalmente bem sucedido.
Mark deu o seu último gemido abafado contra os meus lábios, antes de cair para o lado, ofegante. Tentei controlar a minha respiração. Meu corpo tremia severamente. Eu ainda conseguia sentir Mark dentro de mim. O seu braço passou por volta da minha cabeça, aconchegando o seu corpo ao meu. Abri um sorriso satisfeito e deitei em seu peito, descansando.